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Congresso em Foco
18/10/2006 | Atualizado às 17:49
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, acusou hoje (18) o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, de assumir seu "lado Pinochet" numa referência ao ex-ditador chileno Augusto Pinochet. O ministro criticou a declaração do tucano de que se Lula vencer a eleição, ele não conseguirá governar.
"Está demonstrando seu lado mais perigoso, que é o lado Pinochet. Essa ameaça de dizer que o governo não vai começar, um governo que será eleito democraticamente pela população, revela um lado mais Opus Dei do que republicano", disparou o ministro.
Tarso Genro declarou que seja quem for o próximo presidente, governará "com legitimidade". "Nós achamos que, seja quem for o eleito, vai governar com legitimidade. É assim que se comporta na República e na democracia e não fazendo ameaças e bravatas sobre as instituições", disse.
O ministro também falou sobre as supostas privatizações de um governo Alckmin. "No debate que ocorreu na Band ele demonstrou seu lado vendedor dizendo que iria privatizar o avião da República".
No entanto, Tarso Genro reconheceu que a privatização do setor de telefonia foi benéfico para o país. "O resultado da privatização da telefonia foi positivo, barateou o telefone e mais pessoas puderam ter acesso. Não estou avaliando se deveria ou não ter sido privatizado. O que não concordamos é com o processo de privatização selvagem que ocorreu durante os oito anos do governo tucano", ressaltou. (Rodolfo Torres)
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