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Empresário diz que pagou propina a amigo de Barjas

Congresso em Foco

19/10/2006 | Atualizado 20/10/2006 às 5:21

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O empresário Ronildo Medeiros disse anteontem à Justiça Federal, em Cuiabá, que depositou dinheiro de propina da máfia dos sanguessugas em contas de Abel Pereira, empreiteiro de obras públicas e amigo do ex-ministro da Saúde no governo FHC Barjas Negri. Segundo reportagem de O Estado de S. Paulo, Medeiros declarou ao juiz Jefferson Scheinneder que repassava a Abel o equivalente a 6,5% do valor de cada uma das ambulâncias vendidas a cerca de 500 prefeituras entre 2001 e 2002, período em que Bargas comandou a secretaria-executiva e, em seguida, o próprio ministério.

O empresário afirmou à PF que fez os depósitos em contas de Abel por indicação de Darci Vedoin, pai de Luiz Antonio. Apontado por petistas como elo entre tucanos e sanguessugas, Abel será ouvido pela Polícia Federal segunda-feira no inquérito que investiga o dossiê Vedoin, pelo qual petistas iriam pagar R$ 1,75 milhão, em dólares e reais. Medeiros é proprietário de duas empresas, a Frontal e a Medical Equipamentos Hospitalares, que teriam sido constituídas para forjar resultados de licitações, segundo investigação da Procuradoria da República e da Polícia Federal.

Desses processos de concorrência também participava a Planam, empresa central no esquema das ambulâncias superfaturadas que desfalcou o Tesouro em R$ 110 milhões. Pelo menos 72 parlamentares, entre deputados e senadores, produziram emendas para a área da saúde propiciando liberação de recursos em série para administrações municipais.

A PF e a procuradoria sustentam que Medeiros foi empregado da Planam. Para dar aparência de legalidade às licitações, Vedoin excluiu Medeiros de seu quadro de funcionários e o orientou a abrir a Frontal e a Medical, diz a reportagem de Fausto Macedo. Abel Pereira sustenta, porém, que não tem qualquer envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Ele também nega a acusação de que teria tentado comprar o silêncio dos donos da Planam antes da negociação, entre petistas e o empresário Luiz Antonio Vedoin, do dossiê contra tucanos.

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