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Banco Central eleva taxa de juros para 11,25%

Congresso em Foco

29/10/2014 | Atualizado 30/10/2014 às 18:51

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[caption id="attachment_176418" align="alignright" width="300" caption="Banco Central/Divulgação"][/caption] Pela primeira vez em seis meses, o Banco Central (BC) alterou os juros básicos da economia. Por 5 votos a 3, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa Selic para 11,25% ao ano. A taxa está no maior nível desde novembro de 2011, quando estava em 11,5% ao ano. Votaram para a elevação da taxa Selic o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e os diretores Aldo Luiz Mendes (Política Monetária), Anthero Meirelles (Fiscalização), Carlos Hamilton Vasconcelos (Política Econômica) e Sidnei Corrêa Marques (Organização do Sistema Financeiro). Os diretores Altamir Lopes (Administração), Luiz Awazu (Relações Internacionais) e Luiz Edson Feltrim (Relação Institucional e Cidadania) votaram pela manutenção dos juros básicos. Em comunicado, o Banco Central informou que a elevação foi necessária para garantir um cenário "mais benigno" para a inflação em 2015 e 2016. "Para o comitê, desde a última reunião, entre outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de ruscos para a inflação menos favorável", destacou a nota. Desde dezembro de 2011, a taxa passou a ser reduzida sucessivamente pelo Copom até atingir 7,25% ao ano em outubro de 2012, o menor patamar da história. A Selic foi mantida nesse nível até abril do ano passado, quando o Copom iniciou um novo ciclo de alta nos juros básicos para conter a inflação. Desde abril de 2014, a taxa está em 11% ao ano. A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), dentro da meta estabelecida pela equipe econômica. De acordo com o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação corresponde a 4,5% (centro da meta), com margem de tolerância de 2 pontos percentuais, podendo variar entre 2,5% (piso da meta) e 6,5% (teto da meta). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumulado em 12 meses estava em 6,75% até setembro, acima do teto da meta. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, o IPCA deverá desacelerar nos próximos meses e encerrar 2014 em 6,45%. Por outro lado, o aumento da taxa Selic prejudica o reaquecimento da economia, que cresceu 2,5% no ano passado e ainda está sob o efeito de estímulos do governo, como desonerações e crédito barato. De acordo com o Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de apenas 0,27% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. Oficialmente, o governo prevê expansão de 0,9%. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la, o Banco Central contém o excesso de demanda, que se reflete no aumento de preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.   Mais sobre economia Assine a Revista Congresso em Foco
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