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Ex-diretor envolve base de Dilma e Eduardo Campos

Congresso em Foco

6/9/2014 | Atualizado 7/9/2014 às 20:47

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[caption id="attachment_150726" align="alignleft" width="319" caption="Como o macacão autografado por Dilma, Paulo Roberto deixa sua assinatura nas costas dela"][fotografo]Roberto Stuckert Filho/PR[/fotografo][/caption]A edição da revista Veja que começou a circular neste sábado traz a relação de políticos (confira abaixo) que, segundo a semanal, foram apontados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como beneficiários de um esquema de corrupção na estatal operado por ele em sua passagem pela diretoria de Abastecimento, entre 2004 e 2012. Os nomes remetem a aliados das duas candidatas que lideram as pesquisas eleitorais para a Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). A relação dos citados pelo ex-executivo vai dos atuais presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - dois dos principais aliados de Dilma no Congresso - até o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em um desastre aéreo no último dia 13 e de quem Marina era candidata a vice-presidente. A participação de cada um dos mencionados ainda será objeto de investigação. Nos depoimentos que prestou até agora à Justiça, por meio da chamada delação premiada - acordo que prevê a redução da pena do acusado em caso de colaboração efetiva com as investigações -, Paulo Roberto apontou o envolvimento dos seguintes políticos no desvio de dinheiro público da estatal: Edison Lobão (PMDB) - ministro das Minas e Energia João Vaccari Neto (PT) - secretário nacional de finanças do partido Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado Ciro Nogueira (PP-PI), senador e presidente nacional do partido Romero Jucá (PMDB-RR), senador e ex-líder dos governos FHC, Lula e Dilma Cândido Vaccarezza (PT-SP), deputado federal João Pizzolatti (PP-SC), deputado federal Mario Negromonte (PP), ex-ministro das Cidades, ex-deputado e atual conselheiro do TCM-BA Sergio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio de Janeiro Roseana Sarney (PMDB), governadora do Maranhão Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência, morto no dia 13 de agosto em um desastre aéreo [caption id="attachment_169120" align="alignright" width="350" caption="Revista usa fundo Vermelho na capa, a exemplo do que fizera em edição com depoimento de Marcos Valério sobre o mensalão em 2012"][/caption] Segundo a revista Veja, Paulo Roberto entregou, ao todo, os nomes de três governadores (considerando-se aí a atual governadora Roseana Sarney e os ex-governadores Sergio Cabral e Eduardo Campos), um ministro (Edison Lobão), um ex-ministro (Mário Negromonte), seis senadores e 25 deputados, além do secretário de finanças do PT. O ex-diretor da Petrobras também confirma que houve pagamento de propina no negócio que resultou na polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O prejuízo bilionário para a empresa brasileira com a compra da unidade norte-americana motivou a instalação da CPI da Petrobras. De acordo com Paulo Roberto, relata Veja, algumas das maiores empreiteiras do país participavam do esquema. Segundo o ex-diretor contou, elas transferiam parte do lucro a funcionários da estatal, a partidos e políticos da base aliada para fechar contratos milionários com a Petrobras. Antes de chegar ao destino final, o dinheiro era lavado por doleiro, diz a revista. Os números dos envolvidos pelo ex-diretor no esquema variam conforme a apuração. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Paulo Roberto disse que 32 parlamentares, um governador e cinco partidos políticos recebiam 3% de comissão sobre o valor de cada contrato da estatal. O único nome mencionado na reportagem do Estadão é o do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). De acordo com a Folha de S. Paulo, 61 congressistas e pelo menos um governador receberam dinheiro desviado da empresa. A  exemplo de Veja, a Folha cita o envolvimento direto de três partidos da base de Dilma: PT, PMDB e PP. Por envolverem parlamentares e ministro de Estado, os depoimentos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por andar andamento e julgar processos contra autoridades federais. Réu em duas ações penais - uma sobre ocultação e destruição de documentos e outra sobre corrupção -, o ex-diretor da Petrobras aceitou a delação premiada para escapar de uma pena que poderia chegar a 50 anos. Um dos principais alvos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Paulo Roberto é acusado de ter recebido propina e de participar de um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. Ele está preso em Curitiba, mas, pelo acordo firmado, deverá ser posto em liberdade com uma tornozeleira assim que concluir a série de depoimentos. Mais sobre a Operação Lava Jato Mais sobre Petrobras Assine a Revista Congresso em Foco
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