Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Ipea se desculpa por erro em pesquisa sobre violência contra mulher

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Ipea se desculpa por erro em pesquisa sobre violência contra mulher

Congresso em Foco

4/4/2014 | Atualizado 5/4/2014 às 19:11

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) comunicou hoje (4) que houve erros na divulgação de resultados da pesquisa "Tolerância social à violência contra as mulheres". Foram trocados os gráficos percentuais das perguntas "Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar" e "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". Com a correção, constatou-se que 65,1% concordam total ou parcialmente que mulheres que são agredidas pelos parceiros, mas continuam com eles, "gostam de apanhar". Por outro lado, 70% dos entrevistados discordam, total ou parcialmente, da afirmação de que mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. Após a detecção do erro, o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Rafael Guerreiro Osorio, pediu exoneração. "Vimos a público pedir desculpas e corrigir dois erros nos resultados de nossa pesquisa", retratou-se a entidade, em nota. "Com a inversão de resultados entre as duas questões, relatamos equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a concordância com a segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações e debates na sociedade ao longo dos últimos dias". A pesquisa tinha revelado anteriormente que 65,1% concordavam que mulheres que usam roupas curtas mereciam ser atacadas. O resultado gerou protestos em rede sociais e reverberou na imprensa. Homens e mulheres se posicionaram contra o suposto machismo revelado nas respostas. A frase "Eu não mereço ser estuprada" foi amplamente reproduzida na última semana. A jornalista Nana Queiroz, criadora da frase, chegou a ser ameaçada após o início dos protestos. "Amanheci de uma noite conturbada. Acreditei na pesquisa do Ipea e experimentei na pele sua fúria. Homens me escreveram ameaçando me estuprar se me encontrassem na rua, mulheres escreveram desejando que eu fosse estuprada", relatou Nana, em sua página em uma rede social. A presidenta Dilma Rousseff chegou a manifestar apoio à campanha e à jornalista.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Ipea Rafael Guerreiro Osorio violência contra mulheres

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Secretaria da Câmara nega pedido para investigar André Vargas

Deputado terá que pagar R$ 200 mil por trabalho escravo e infantil

Câmara nega aposentadoria por invalidez ao ex-deputado José Genoino

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

MANOBRA NA CÂMARA

Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES