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Autoria e responsabilidade de Luma Poletti
13/10/2016 | Atualizado às 19:13
 
 
 [fotografo]Pedro França/Agência Senado[/fotografo][/caption]O ex-senador do Distrito Federal Gim Argello (PTB) foi condenado nesta quinta-feira (13) pelo juiz Sergio Moro a 19 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa. De acordo com a denúncia, o ex-senador exigia o pagamento de propina por parte de executivos de empresas envolvidas em esquema de corrupção na Petrobras para não convocá-los a prestar depoimento nas CPIs que investigavam a estatal.
Gim Argello integrava os colegiados em 2014 e ocupou a vice-presidência da Comissão Parlamentar Mista  e cobrava R$ 5 milhões aos empreiteiros pela proteção. Ao todo, o ex-senador recebeu R$ 7,35 milhões da UTC Engenharia, Toyo Setal e OAS.
O repasse feito pela OAS, de R$ 350 mil, foi destinado ao padre Moacir Anastácio, da Paróquia São Pedro, em Taguatinga. A UTC Engenharia e a Toyo Setal fizeram doações eleitorais de R$ 5 milhões e R$ 2 milhões, respectivamente.
"O condenado, ao invés de cumprir com seu dever, aproveitou o poder e oportunidade para enriquecer ilicitamente, dando continuidade a um ciclo criminoso. A prática de crimes por parlamentares, gestores da lei, é especialmente reprovável, mas ainda mais diante de traição tão básica de seus deveres públicos e em um cenário de crescente preocupação com os crimes contra Petrobrás. Quanto maior a responsabilidade, maior a culpa, e não há responsabilidade maior do que a de um legislador", argumentou Moro na sentença.
Gim Argello foi preso em abril na 28ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro.
Na mesma sentença, Moro condenou o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, 8 anos e 2 meses de reclusão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, pegou 10 anos e seis meses de prisão pelos mesmos crimes. Walmir Pinheiro Santana, ligado à UTC, foi condenado a 9 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa. Pessoa e Santana  firmaram acordo de delação premiada e vão cumprir penas mais brandas.
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Gim Argello integrava os colegiados em 2014 e ocupou a vice-presidência da Comissão Parlamentar Mista  e cobrava R$ 5 milhões aos empreiteiros pela proteção. Ao todo, o ex-senador recebeu R$ 7,35 milhões da UTC Engenharia, Toyo Setal e OAS.
O repasse feito pela OAS, de R$ 350 mil, foi destinado ao padre Moacir Anastácio, da Paróquia São Pedro, em Taguatinga. A UTC Engenharia e a Toyo Setal fizeram doações eleitorais de R$ 5 milhões e R$ 2 milhões, respectivamente.
"O condenado, ao invés de cumprir com seu dever, aproveitou o poder e oportunidade para enriquecer ilicitamente, dando continuidade a um ciclo criminoso. A prática de crimes por parlamentares, gestores da lei, é especialmente reprovável, mas ainda mais diante de traição tão básica de seus deveres públicos e em um cenário de crescente preocupação com os crimes contra Petrobrás. Quanto maior a responsabilidade, maior a culpa, e não há responsabilidade maior do que a de um legislador", argumentou Moro na sentença.
Gim Argello foi preso em abril na 28ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro.
Na mesma sentença, Moro condenou o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, 8 anos e 2 meses de reclusão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, pegou 10 anos e seis meses de prisão pelos mesmos crimes. Walmir Pinheiro Santana, ligado à UTC, foi condenado a 9 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação de organização criminosa. Pessoa e Santana  firmaram acordo de delação premiada e vão cumprir penas mais brandas.
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