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Relatório da PF sobre OAS revela nomes como "Brigite Bardot" e "Projeto alcoólico"

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17/1/2016 | Atualizado 19/1/2016 às 10:32

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[caption id="attachment_205368" align="alignleft" width="300" caption="Gleisi Hoffmann afirma que nunca tratou de assunto particular de empresa"]Gleisi Hoffmann" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/08/Gleisi-Hoffmann-300x261.jpg" alt="" width="300" height="261" />[/caption] Relatório da Polícia Federal (PF) afirma que o ex-presidente da empreiteira OAS Léo Pinheiro operou esquema de distribuição de dinheiro a políticos e autoridades.  Mensagens em celulares apreendidos pela PF revelam variados tipos de pedidos e também tornam públicos nomes e expressões curiosos como "Brigite Bardot" e "Projeto alcoólico", identificados como "centros de custo" para repasses a políticos, da base do governo e da oposição - em troca de "ação, intervenção ou apoio do agente político". As informações são do jornal O Globo. Segundo o relatório da PF, de 204 páginas, na análise das mensagens também "aparece o pedido ou agradecimento por contribuição em campanhas eleitorais ou pelo atendimento de outros favores de caráter econômico". As informações do documento têm origem em torpedos apreendidos em dois celulares e em referências feitas pelo empresário a 29 políticos. Entre eles, segundo o jornal, boa parte ainda no exercício de mandato e com foro privilegiado. Numa das mensagens, Newton Carneiro da Cunha, ex-gestor da Petros, agradece a Léo Pinheiro: "Caro Léo, Boa Noite, fui empoçado (sic) hoje, pelo Conselho como Diretor de Investimentos! Quero agradecer o precioso apoio recebido de sua parte! Obrigado. E me colocar à disposição para dar vazão aos grandes projetos. Grande Abraço. Newton Carneiro". O torpedo é de 28 de fevereiro de 2014, data em que Carneiro foi empossado como diretor de Investimentos da Petros. Os pedidos de recursos, os agradecimentos por doações de campanha e as informações sobre atuação em prol da empreiteira envolvem políticos da base do governo e da oposição. Dados do relatório da PF mostram ainda que uma sequência de mensagens mostra que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) "teria atendido" interesses da OAS na concessão de aeroportos. Os torpedos são de 25 de setembro de 2013. Na época, ela era ministra da Casa Civil. Gleisi é investigada na Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Sequência de e-mails indica que Gleisi Hoffmann teria atendido interesses da OAS naquilo que (diz) respeito a exploração de aeroportos", diz a PF. Ao todo, são cinco mensagens, num intervalo de quatro minutos e 16 segundos. Segundo a PF, a primeira é de um número do publicitário Valdemir Flávio Garreta. Ele escreveu: "GLEICE (sic) deu entrevista liberando galeão para nós". O segundo torpedo é do e-mail [email protected], do acionista da empresa Antonio Carlos Mata Pires, que disse: "Grande vitória!!!". A empresa Invepar, ligada à OAS, conseguiu o direito de participar da disputa, mas a vencedora foi a Odebrecht. Oposição O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) aparece no relatório da PF como um dos nomes da oposição. Em 29 de julho de 2014, Maia avisa Léo Pinheiro sobre a edição de uma MP sobre aviação regional. O empresário encaminha a mensagem com a observação "Vamos preparar emendas". No intervalo de uma semana, Rodrigo Maia manda dois torpedos ao empreiteiro, o primeiro em 17/09/14: "A doação de 250 vai entrar?"; "Se tiver ainda algum limite pra doação não esquece da campanha aqui". Em 17 de setembro de 2014, Rodrigo Maia pergunta: "A doação de 250 vai entrar?" Na semana seguinte, faz novo pedido: "Se tiver ainda algum limite pra doação não esquece da campanha aqui". O outro lado Segundo O Globo, Newton Carneiro não foi localizado para falar sobre o relatório da PF; a Petros diz que o ex-diretor não faz mais parte de seus quadros e que não tem elementos para comentar, uma vez que desconhece o contexto da suposta troca de mensagens; Gleisi disse que "nunca tratou de interesse particular de qualquer empresa; e Rodrigo Maia afirmou que o pedido de doação foi atendido e direcionado à campanha de seu pai, o ex-governador César Maia, então candidato ao Senado. O valor está registrado na Justiça Eleitoral. O deputado admitiu que apresentou uma emenda à MP citada no relatório da PF, mas negou que a doação tenha sido feita como troca de favor por sua atuação junto à medida provisória de interesse de Léo Pinheiro. Leia a íntegra da matéria de O Globo Mais sobre Operação Lava Jato
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