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Delator diz que reforçou em U$$ 300 mil caixa de campanha de Dilma

Congresso em Foco

10/3/2015 | Atualizado às 20:30

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[caption id="attachment_189186" align="alignleft" width="280" caption="Barusco disse que PT recebeu U$$ 300 milhões fruto do esquema de propina"][fotografo]Zeca Ribeiro/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou à CPI da Petrobras que recebeu um pedido de reforço financeiro à campanha presidencial de 2010 de Dilma Rousseff (PT) do tesoureiro do PT João Vaccari Neto e que, após o pedido, conseguiu um repasse de U$$ 300 mil ao partido. Esses recursos, no entanto, teriam sido repassados por meio da offshore SBM. Essa informação já havia sido citada na delação premiada de Barusco à Justiça Federal do Paraná. "Em 2010 foi solicitado à [empresa holandesa] SBM um patrocínio de campanha, mas não foi dado por eles diretamente. Eu recebi o dinheiro e repassei (...) para o João Vaccari Neto", disse Barusco aos membros da CPI. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco também afirmou na primeira sessão de tomada de depoimentos da CPI da Petrobras da Câmara que o pagamento de propina na estatal começou em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) mas que essa prática foi institucionalizada entre 2003 e 2004, durante o primeiro mandado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Comecei a receber propina em 97 e 98 por iniciativa pessoal. De forma mais institucionalizada, foi a partir de 2004", afirmou Barusco. Em 2004, o presidente da Petrobras era José Eduardo Dutra, que depois veio a ser presidente nacional do PT. Barusco também confirmou aos parlamentares que o PT pode ter arrecadado em torno de U$$ 200 milhões por meio do esquema de corrupção na estatal. O ex-diretor de serviços declarou que estes valores foram repassados ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. E que Neto era o responsável pela distribuição dos recursos do partido. "Cabia a mim uma quantia, e eu recebi. Cabia ao PT uma outra quantia, o dobro. E eu estimo que pode ter sido até US$ 150 milhões a US$ 200 milhões (o valor da propina). Não sei como o João Vaccari recebeu, se ele recebeu. Se foi doação oficial, se foi conta lá fora. Existia uma reserva de propina para o PT", disse Barusco. "A gente sempre combinava esse tipo de assunto (pagamento de propina) com o João Vaccari. Mas cabia ao João Vaccari, gerenciar (a distribuição do dinheiro a membros do partido)", complementou em seguida. Barusco ratificou que o esquema também abasteceu o PP e o PMDB, este último por intermédio do ex-diretor de refino a abastecimento Paulo Roberto Costa. Barusco ratificou à CPI o teor dos depoimentos que prestou à Justiça Federal no processo de delação premiada originado da Operação Lava Jato. Ele repetiu que está devolvendo US$ 97 milhões guardados em contas em bancos no exterior, fez uma relação dos bancos com os quais operava, mencionou alguns dos operadores que intermediavam as propinas entre ele e as empresas, admitiu a existência de um cartel de empreiteiras e estaleiros e deu detalhes das operações da empresa privada Setebrasil, criada em 2011 para construir sondas de perfuração que seriam usadas na exploração do petróleo do pré-sal. Barusco se disse aliviado por ajudar no repatriamento do dinheiro que possui em contas no exterior. Ao responder uma pergunta do relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), ele disse que entrou em "caminho sem volta". "Eu tive a fraqueza de começar. Primeiro, eu fiquei feliz (com as contas no exterior) e isso virou um pânico. Agora estou aliviado por estar ajudando na repatriação. Eu não recomendo para ninguém. É muito doloroso", disse. Petrolão: as suspeitas que recaem sobre os políticos Mais sobre a Operação Lava Jato
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