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Dilma recebeu dinheiro de offshore em 2010, diz delator

Congresso em Foco

10/3/2015 | Atualizado às 20:13

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[caption id="attachment_189107" align="alignleft" width="270" caption="Pedro Barusco afirmou que propina foi "institucionalizada" em 2004"][/caption] O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou que a SBM offshore repassou recursos para a campanha presidencial de 2010 da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT). Questionado por parlamentares se a SBM colocou recursos na campanha presidencial de 2010, Barusco confirmou a informação. Em uma das delações premiadas, Barusco afirmou que recebeu U$$ 22 milhões fruto da offshore em uma conta da Suíça. O pagamento de propina à offshore holandesa começou em 1997, conforme os termos de delação premiada assinados pelo ex-diretor da Petrobras. "(Barusco) afirma que começou a receber propina em 1997 ou 1998 da empresa holandesa SBM, enquanto ocupava cargo de gerente de tecnologia de instalações, no âmbito da diretoria de Exploração e Produção", aponta o termo de delação premiada. O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco também afirmou na primeira sessão de tomada de depoimentos da CPI da Petrobras da Câmara que o pagamento de propina na estatal começou em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) mas que essa prática foi institucionalizada entre 2003 e 2004, durante o primeiro mandado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Comecei a receber propina em 97 e 98 por iniciativa pessoal. De forma mais institucionalizada, foi a partir de 2004", afirmou Barusco. Em 2004, o presidente da Petrobras era José Eduardo Dutra, que depois veio a ser presidente nacional do PT. Barusco também confirmou aos parlamentares que o PT pode ter arrecadado em torno de U$$ 200 milhões por meio do esquema de corrupção na estatal. O ex-gerente declarou que estes valores foram repassados ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. E que Neto era o responsável pela distribuição dos recursos do partido. "Cabia a mim uma quantia, e eu recebi. Cabia ao PT uma outra quantia, o dobro. E eu estimo que pode ter sido até US$ 150 milhões a US$ 200 milhões (o valor da propina). Não sei como o João Vaccari recebeu, se ele recebeu. Se foi doação oficial, se foi conta lá fora. Existia uma reserva de propina para o PT", disse Barusco. "A gente sempre combinava esse tipo de assunto (pagamento de propina) com o João Vaccari. Mas cabia ao João Vaccari, gerenciar (a distribuição do dinheiro a membros do partido)", complementou em seguida. Barusco ratificou que o esquema também abasteceu o PP e o PMDB, este último por intermédio do ex-diretor de refino a abastecimento Paulo Roberto Costa. Entre as revelações do ex-tesoureiro do PT, ele confirmou que havia um esquema de cartel arquitetado por 14 empresas e que elas sempre estavam envolvidas nas licitações da Petrobras. Por conta deste esquema de cartel, as empresas conseguiam obter contratos com valores até 20% acima dos normal. Durante o depoimento, Barusco classificou como "fraqueza" o fato dele ter participado do esquema de desvios de recursos da Petrobras. "Na realidade, esse é um caminho que não tem volta. Você começa a receber recursos no exterior e isso depois vira uma espada em nossa cabeça", falou. "Esse repatriamento (de dinheiro recebido de forma ilegal) está me dando um alívio", disse. Petrolão: as suspeitas que recaem sobre os políticos Mais sobre a Operação Lava Jato
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