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PT recebeu US$ 200 milhões em propina, diz delator

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5/2/2015 | Atualizado 6/2/2015 às 4:04

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[caption id="attachment_185914" align="alignright" width="285" caption="Detalhes do depoimento, feito em novembro por Barusco, só agora vêm a público"][fotografo]Petrobras[/fotografo][/caption]Um dos delatores da Operação Lava Jato, o ex-gerente de engenharia da Petrobras Pedro Barusco disse nesta quinta-feira (5) que o PT, segundo estimativas do próprio Barusco, recebeu entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em propina, entre 2003 e 2013, de 90 dos mais valiosos contratos de empreiteiras com a Petrobras. Um deles seria a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Em depoimento sob acordo de delação premiada, que diminui a pena do depoente caso se confirme a veracidade do relato, o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, teve participação nos repasses irregulares. O depoimento em que o ex-gerente quantifica o volume de propina para o PT foi prestado em novembro, mas só agora divulgado - na ocasião, ele admitiu ter recebido propina, mas os detalhes não vieram a público. Segundo Barusco, o tesoureiro do PT, que hoje (quinta, 5) foi levado a depor na Polícia Federal por ordem da Justiça, recolheu US$ 4,5 milhões até março de 2013. Mas até fevereiro de 2014 o esquema de suborno para obtenção de contrato foi realizado, revelou Barusco, que envolveu outros funcionários da Petrobras em seu relato. Barusco disse ainda que Vaccari Neto participou de um entendimento entre servidores da Petrobras e estaleiros nacionais e internacionais, em contratações envolvendo US$ 22 bilhões, referente à formalização de 21 contratos para construção de embarcações equipados com sondas de petróleo. Segundo o depoente, a interferência do tesoureiro foi feita pessoalmente. "Essa combinação envolveu o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, o declarante [Barusco] e os agentes de cada um dos estaleiros, que deveria ser distribuído o percentual de 1%, posteriormente para 0,9%. [...]", diz o registro do depoimento. A divisão do montante, segundo o inquérito, consistia no seguinte modelo, a partir de 1% sobre o valor de cada contrato: dois terços para João Vaccari, e um terço para Casa 1 e Casa 2. Segundo o site do jornal Folha de S.Paulo, a "Casa 1" é a designação para o esquema de "pagamento de propina no âmbito da Petrobras, especificamente para o diretor de Serviços Renato Duque e Roberto Gonçalves, o qual substituiu o declarante na gerência executiva da Área de Engenharia". Já a "Casa 2" significa "pagamento de propinas no âmbito da Setebrasil, especificamente para o declarante, João Carlos de Medeiros Ferraz, presidente da empresa e, posteriormente, também houve a inclusão de Eduardo Musa, diretor de participações da empresa". Para reforçar os relatos, Barusco entregou à força-tarefa da Lava Jato, que reúne autoridades do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Justiça Federal em Curitiba (PR), comprovantes de transferências bancárias efetuadas pelos estaleiros em questão para contas na Suíça e sob controle de diversos operadores do esquema de desvios da Petrobras, inclusive Renato Duque. Em um dos repasses, o estaleiro Jurong depositou US$ 2,1 milhões para Duque em um banco suíço, informou Barusco. Leia a íntegra da reportagem Mais sobre a Operação Lava Jato
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