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Congresso em Foco
15/9/2014 | Atualizado às 8:23
A Polícia Federal (PF) encontrou no escritório da contadora Meire Poza documentos que revelam as conexões entre duas quadrilhas flagradas em escândalos de desvio de recursos públicos nos últimos anos, segundo a edição do jornal O Globo desta segunda-feira (15). De acordo com a reportagem, contratos, notas fiscais e extratos bancários que estavam com a contadora mostram que uma empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, a RCI Software, manteve negócios com outra empresa de fachada que atuava no esquema operado pelo bicheiro Carlos Cachoeira, a Alberto & Pantoja.
"Repasses de dinheiro da Pantoja para a RCI foram descobertos pela CPI do caso Cachoeira, mas na época não se conseguiu avançar na identificação do que era aquele dinheiro. Nem a quem se destinava. Agora, com os novos documentos apreendidos pela PF, os investigadores já sabem que a RCI não só está na lista de empresas operadas por laranjas de Youssef como foi usada para arrecadar dinheiro junto a grandes empreiteiras do país envolvidas com a Petrobras. No escritório de Meire Poza foram encontrados contratos em nome da RCI e várias notas fiscais", diz O Globo. Há contratos assinados pela construtora OAS, segundo o jornal.
Já a Folha de S. Paulo informa que o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou irregularidades em contrato milionário da Petrobras com a Odebrecht firmado em 2010. "Técnicos da corte confirmaram falhas já identificadas pela própria Petrobras. Salientaram ainda o fato de o contrato ser genérico e a ausência de projeto básico. Também destacaram a falta de controle no acompanhamento do acordo".
Conforme a reportagem, o contrato de US$ 825,6 milhões previa serviços de segurança, meio ambiente e saúde para padronizar as unidades da companhia petroleira no Brasil e em nove países. De acordo com o jornal, a Petrobras, durante a gestão da atual presidente, Maria das Graças Foster, já havia reduzido o valor do contrato a praticamente a metade. A auditoria do TCU foi enviada ao ministro José Jorge, relator do caso. O relatório está praticamente pronto e será votado no plenário quando o ministro voltar de viagem.
Doações para campanhas
No jornal O Estado de S. Paulo, o destaque são as doações para campanhas eleitorais. De acordo com a reportagem, as contas de partidos, comitês e candidaturas em todo o país receberam de 19 grupos privados R$ 522 milhões do total de R$ 1,040 bilhão vindo de contribuições de pessoas jurídicas e físicas até o momento.
A concentração das doações é significativa. De acordo com o levantamento do Estadão, o grupo JBS doou até agora R$ 113 milhões - 11% do total doado. O PT foi o partido que mais recebeu da JBS.
Mas, apesar de bancos e empresas do setor de bebidas, as empreiteiras continuam se destacando. Juntas, as construtoras, ainda segundo o levantamento, contribuíram com quase R$ 300 milhões - 30% do total arrecadado até agora. Entre as empresas do ramo da construção estão a OAS e a Odebrecht, mencionadas anteriormente.
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