Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
1/7/2014 | Atualizado 31/7/2014 às 10:12
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa, 59 anos, declarou nesta terça-feira (1º) que se aposenta com "alma leve" e que não tem interesse em seguir carreira na política. Ele participou hoje da última sessão como ministro do STF. Saiu antes do fim da sessão e não fez pronunciamento de despedida em plenário.
Barbosa não pode se candidatar nas eleições deste ano porque não se filiou a um partido e nem deixou a magistratura dentro do prazo previsto em lei. Figura com números significativos em pesquisas de intenção de voto.
"A partir do dia em que for publicado o decreto da minha aposentadoria, serei um cidadão como outro qualquer, livre para tomar as posições que eu entender necessárias e apropriadas. A política não tem na minha vida essa importância toda, a não ser como objeto de estudos e reflexões. Eu não tenho esse apreço todo pela política no dia a dia. Isso não tem grande interesse para mim", disse Barbosa.
Joaquim Barbosa disse deixar o STF com a sensação de "cumprimento do dever". Segundo ele, é importante que os brasileiros se conscientizem da importância do cumprimento da legislação. "Esse é o norte principal da minha atuação: pouca condescendência com desvios, com essa inclinação natural a se contornar os ditames da lei, da Constituição".
Sucessor
Barbosa afirmou que não vai sugerir indicação do seu sucessor à presidenta da República Dilma Rousseff (PT). "Faço questão de dizer que não estou dando nenhum conselho à presidente da República, que é quem escolhe, mas penso é que, em primeiro lugar, um membro do STF tem que ter como característica fundamental ser um estadista ou ser um estadista em gestação que vá se aprimorar aqui dentro. O caráter da pessoa escolhida é também muito importante", disse Barbosa, acrescentando que o sucessor não pode ser vinculado a grupos.
Joaquim Barbosa foi o primeiro negro a assumir a presidência da corte. Ele anunciou a aposentadoria um mês atrás. Poderia permanecer no STF até 2024, quando completará 70 anos -- idade-limite para magistrados deixarem o cargo. Ele atuou como relator do processo do mensalão do PT.
Assine a Revista Congresso em Foco em versão digital ou impressa
Temas
Data comemorativa
Câmara Municipal do Rio de Janeiro institui "Dia da Cegonha Reborn"
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Deputado estadual pede impeachment de Lula por omissão no INSS