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Gabrielli agora poupa Dilma por compra de refinaria nos EUA

Congresso em Foco

20/5/2014 | Atualizado 21/5/2014 às 8:35

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[caption id="attachment_37080" align="alignright" width="319" caption="Gabrielli negou crise na Petrobras: "Isso é campanha de oposição, é luta política""][/caption] Em depoimento à CPI da Petrobras do Senado, o ex-presidente da empresa José Sérgio Gabrielli defendeu nesta terça-feira (20) a aquisição da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela estatal. Ele isentou a presidenta da República, Dilma Rousseff, de responsabilidade no negócio. Na época, Dilma comandava o conselho de administração que aprovou a compra da unidade, que gerou prejuízo de cerca de US$ 530 milhões à Petrobras. A presidenta Dilma Rousseff alegou ter aprovado a compra de 50% de Pasadena em 2006 porque não tinha, na ocasião, conhecimento de duas cláusulas do contrato. No depoimento à CPI, Gabrielli recuou. Isso porque ele havia afirmado anteriormente que Dilma deveria assumir sua parte de "responsabilidade" pelo mau negócio. "É um negócio que era bom [na época da aquisição]. Tornou-se mau negócio a partir de 2008, por conta da crise financeira mundial, e agora voltou a ser bom negócio. A refinaria é lucrativa", disse Gabrielli. Ele afirmou que compra foi uma decisão tomada pelos conselheiros, de "forma coletiva". Gabrielli ponderou que não sabe dizer qual teria sido a decisão final do conselho se o colegiado soubesse da existência das cláusulas. "Naquela época, as questões eram outras: valeria a pena expandir o refino no exterior ou continuaríamos na Bolívia e Argentina? O preço era adequado? Era uma refinaria bem localizada? Essas eram as discussões na época. Evidentemente, hoje o cenário é outro." Gabrielli afirmou que a Petrobras não pode ser considerada uma companhia em crise e nem à beira da falência. "Isso é campanha de oposição. Isso é luta política". Gabrielli ressaltou que a Petrobras tem hoje 21 bilhões de barris de reserva e vale US$ 90 bilhões. Ele presidiu a empresa de 2005 a 2011, durante o governo Lula e o início da gestão Dilma. Momentos ruins Gabrielli disse a refinaria em Pasadena é um empreendimento que "passou por momentos ruins e voltou a ser um bom negócio". De acordo com ele, os momentos ruins foram vividos durante a crise econômica mundial e da mudança do mercado de petróleo com a descoberta do gás de xisto em território americano. Segundo o executivo, a situação mudou novamente em 2013 e, agora, trata-se de uma unidade lucrativa, devido principalmente à existência de óleo leve e barato no Texas para ser processado. "Essa empresa não pode ser qualificada como uma empresa mal gerida, como uma empresa que está em crise." Em abril, ao participar de audiência na Câmara, Gabrielli já havia informado que a compra de Pasadena era, naquele momento, um bom negócio para a estatal brasileira. Disse ainda que a empreitada atendia ao plano estratégico da empresa e que o preço pago foi o de mercado. Ainda na Câmara, Sergio Gabrielli admitiu que todos os detalhes do negócio não eram conhecidos por todos os integrantes do conselho de administração da estatal, que à época era presidido por Dilma, então ministra-chefe da Casa Civil. Sem a presença de parlamentares de oposição, Gabrielli é o primeiro a depor na CPI da Petrobras, no Senado. A comissão investiga ainda a possibilidade de a companhia holandesa SMB Offshore ter subornado funcionários da Petrobras para fechar contratos com a estatal brasileira, além de indícios de segurança precária nas plataformas marítimas. O próximo convocado a depor na CPI é o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Será na quinta-feira (22), às 10h15. No dia 27 de maio, será a vez da atual presidente da estatal, Graça Foster. O requerimento para que ela seja ouvida foi aprovado na última quarta-feira (14), junto com outros 74. Mais sobre Petrobras Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
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