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Graça tenta eximir Dilma de responsabilidade por compra de refinaria

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15/4/2014 | Atualizado 16/4/2014 às 11:40

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[caption id="attachment_150238" align="alignleft" width="285" caption="Graça Foster: a aprovação da compra de Pasadena não foi mérito da presidenta Dilma"][fotografo]Ag. Senado[/fotografo][/caption]A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou nesta terça-feira (15) que a compra de 50% da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, com a omissão de cláusulas em resumo executivo, foi aprovada pelo conselho de administração da estatal por unanimidade e, sendo assim, não é responsabilidade da presidenta Dilma Rousseff.  Graça insistiu na versão de que Dilma, que comandava o conselho na época da aquisição, e os outros conselheiros consideraram o resumo executivo apresentado por Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da empresa. As cláusulas "put option" (obrigação de comprar a metade da sócia Astra Oil em caso de discordância sobre investimentos) e a de "marlim" (rentabilidade de 6,9% à sócia Astra Oil) não constavam do parecer.   "A aprovação da compra de Pasadena não foi mérito da presidenta Dilma. Naquele momento, foi uma decisão acertada de todo o conselho. O que foi apresentado ao conselho justificou a aprovação do negócio", disse Graça em audiência no Senado hoje. Em 2006, o conselho administrativo autorizou a compra de 50% de Pasadena. Em 2012, a estatal concluiu a compra da unidade. No total, pagou US$ 1,25 bilhão, segundo Graça. Quando o caso veio à tona, Dilma emitiu nota dizendo que avalizou o negócio com base em um resumo técnico "falho" e "incompleto". "Houve zelo na aquisição. Tivemos de pagar por poderes maiores da Petrobras", complementou Graça, em referência às cláusulas omitidas. Há a suspeita de que a transação tenha sido superfaturada. Mais cedo, ela admitiu que a compra da refinaria de Pasadena não foi um "bom negócio" . Em 2005, a refinaria de Pasadena havia sido comprada pela companhia belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões. De acordo com a presidente da Petrobras, a Astra pagou ao menos US$ 360 milhões e não US$ 42,5 milhões. E, segundo ela, o prejuízo para a Petrobras com aquisição da refinaria foi de US$ 530 milhões. Abismo ético Em resposta ao senador Álvaro Dias (PSDB-PR), Graça Foster disse que a estatal não vive nem uma crise econômica e nem uma crise ética. Ela frisou que a companhia não pode ser medida pelas ações de uma pessoa. "Uma empresa que tem R$ 50 bilhões no caixa, hoje, uma empresa que tem uma reposição de reservas no ritmo que a Petrobras tem, não vive no abismo. Em relação ao abismo ético, não concordo, porque a Petrobras não é fruto de um grande homem e nem de uma grande mulher. A Petrobras é uma empresa de 85 mil empregados e não podemos ser medidos por uma pessoa e pelas pessoas com as quais ela interagiu", disse Graça. Ao senador Pedro Taques (PDT-MT), Graça respondeu que a empresa "não é uma quitanda". "É uma empresa de petróleo absolutamente séria e distinta de muitas empresas de petróleo no mundo". O pedetista havia perguntado sobre irregularidades e atrasos em obras do complexo petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). CPI Na audiência, parlamentares da oposição defenderam uma CPI para investigar irregularidades na estatal e rebateram as declarações da presidente Dilma Rousseff, segundo as quais eles desejam destruir a Petrobras. "Eu aqui não vou me posicionar em relação à CPI, não tenho conhecimento técnico para falar sobre ela. Não tenho leitura política", disse Graça. Graça afirmou que a prisão de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, "causou constrangimento" à empresa e que contratos firmados com a participação dele estão sendo "avaliados". Ele foi preso pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato e é apontado como integrante de um esquema que movimentou de forma suspeita cerca de R$ 10 bilhões. Mais sobre Petrobras Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
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