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Uma inspiração chamada Nelson Mandela

Congresso em Foco

7/12/2013 | Atualizado 9/12/2013 às 8:24

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Mandela foi um ícone e um exemplo. Digo isso como cidadã brasileira que partilha da mesma luta contra o racismo, a intolerância e a injustiça e também como dirigente do PCdoB, pois mantemos uma relação política com o Partido Comunista da África do Sul e do Congresso Nacional Africano, organizações políticas que são a base de sustentação da democracia naquele país. Mandela foi um exemplo de luta para o mundo por diversas razões. Foi Mandela, com sua capacidade organizativa e visão política, que construiu as bases de unificação das forças políticas de oposição ao apartheid. Sem sua capacidade de diálogo aliada à firmeza de propósitos, o Congresso Nacional africano, que é uma frente política com diversos segmentos, não teria conseguido se enraizar e agir de forma combinada no meio institucional e também junto aos movimentos sociais, estudantis e sindicais. Foi Mandela que manteve a unidade política do CNA, mesmo dentro da prisão injusta e desumana que lhe foi imposta pelo regime racista. Foi Mandela que manteve a altivez e a serenidade, de após 27 anos de prisão, buscar o diálogo com seus algozes e construir uma saída política para o apartheid que afastou os ímpetos de vingança e construiu uma democracia com a presença de todos.   Foi Mandela que pavimentou a entrada da África do Sul no cenário mundial, não mais como pária, mas como parceiro estratégico de nações como o Brasil, a China, a Índia e a Rússia. Foi Mandela que mostrou a todos nós que podemos ser justos, ser grandes sem perder de vista nossos objetivos. No Parlamento, é comum vermos cobranças ao governo pela excessiva lentidão, ou pela forma açodada que tratamos alguns temas. Vemos também cobranças de agirmos construindo alianças, ou buscarmos construir consensos com os mais amplos setores da sociedade. Pois bem, foram estas as mesmas cobranças que Nelson Mandela enfrentou quando assumiu a presidência daquele país, e hoje podemos ver o quão ele estava certo ao buscar a unidade de seu povo, seja ele branco ou negro.   Isso não quer dizer que as estruturas construídas de forma desigual tenham sido mantidas. Ele avançou no combate a elas, mas não perdeu a visão de que uma nação deve ser construída com a participação de todos. Neste momento em que assistimos a todos os povos de todos os países homenageando sua história, me somo a essas reverências. É preciso que todas as forças progressistas se lembrem de seu exemplo, mantendo-se na luta contra a injustiça, contra o preconceito, contra a intolerância, sem perder de vista nossos objetivos e com amplitude. Leia outros textos sobre política externa Veja mais sobre Nelson Mandela
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Direitos humanos política externa África do Sul Nelson Mandela apartheid

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