[caption id="attachment_137315" align="alignleft" width="285" caption="Segundo o advogado do ex-ministro, petista tomou decisão devido ao "linchamento midiático" que ele e a empresa sofreram"]

[fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]Um dos 11 condenados do mensalão presos, o ex-ministro José Dirceu desistiu de trabalhar no Hotel Saint Peter, em Brasília, onde receberia R$ 20 mil de salário como gerente administrativo. Segundo o advogado do ex-ministro, José Luis Oliveira Lima, o petista tomou a decisão devido ao "linchamento midiático" que ele e a empresa sofreram.
"Trata-se de decisão tomada com o objetivo de diminuir o sofrimento dos empresários que lhe fizeram a oferta e das centenas de funcionários que trabalham no grupo", afirma o advogado, segundo a colunista Mônica Bergamo, da
Folha de S. Paulo. O pedido de autorização para trabalhar no hotel ainda seria examinado pela Justiça. Dirceu pode reivindicar o direito de passar o dia fora da prisão caso consiga um emprego. Nesse caso, precisará retornar ao Complexo Penitenciário da Papuda à noite.
José Luís afirma que os donos do hotel ficaram sujeitos "aos efeitos corrosivos de uma cobertura marcada pela irracionalidade e pelo espírito de justiçamento, não de justiça". Segundo ele, Dirceu considera injusto que pessoas sejam transformadas em "alvo de ódio e perseguição exclusivamente por um gesto de generosidade".
Reportagem do Jornal Nacional, do último dia 3, mostrou que o presidente do hotel que ofereceu emprego a Dirceu mora em uma área pobre do Panamá e trabalha como auxiliar de escritório em uma empresa de advocacia. Um dos sócios do hotel, Paulo Masci de Abreu, é irmão de José Masci de Abreu, presidente do PTN , partido apoiou a eleição da presidente Dilma Rousseff em 2010.
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