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Brasil 2025
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Pedro Sales
2/1/2025 | Atualizado às 12:54
Veja o tamanho da bancada na câmara com que cada prefeito começa o mandato:
[caption id="attachment_615337" align="aligncenter" width="703"]
Fonte: Humberto Dantas e pós-graduandos em Ciência Política da Fesp-SP OP - oposição ST - situação[/caption]
Base ampla
Outros 12 prefeitos começam o mandato com situação tranquila no Legislativo, com uma base de apoio confortável para aprovar projetos de seu interesse. João Henrique Caldas (PL), de Maceió, e João Campos (PSB), de Recife, são os que terão mais companheiros de partido no Legislativo. Dos vereadores da capital alagoana, 44% são do PL, como JHC. Já na Câmara Municipal de Recife, 40,5% dos parlamentares são do partido do prefeito reeleito.
João Campos é o prefeito de capital com maioria mais folgada no Legislativo local: apoiaram sua reeleição 29 dos 35 vereadores da nova legislatura. O que equivale a quase 80% das cadeiras.
Os prefeitos de Rio Branco (76%), Natal (72%), João Pessoa (72%), Salvador (72%) e São Paulo (67%) também começam o mandato com maioria confortável para aprovar as propostas do Executivo. Com exceção de Paulinho Freire (União Brasil), na capital potiguar, os demais foram empossados para o segundo mandato consecutivo. Também têm maioria em suas câmaras os prefeitos de Belém (66%), Florianópolis (65%), Maceió (60%), Rio de Janeiro (55%), Curitiba (53%) e Goiânia (51%).
"Aqui se destacam três mandatários reeleitos em Santa Catarina, Alagoas e Rio de Janeiro, com dois políticos da oposição vencendo em Belém e Goiânia, e com a manutenção do grupo que está no poder entre os curitibanos", observa Humberto Dantas.
O prefeito sem vereador
Com quase 20 pontos percentuais de vantagem sobre Léo Moraes no primeiro turno, a ex-deputada Mariana Carvalho (União Brasil) emplacou nada menos que todos os 23 vereadores. Todos integrantes de sua coligação. O candidato do Podemos conseguiu reverter a desvantagem e se eleger no segundo turno.
"Apoiada pelo governador, Coronel Marcos Rocha (União), pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB), pelo senador Marcos Rogério (PL), por todos os vereadores que concorriam à reeleição, e por uma coligação de partidos conservadores formada por 12 legendas, Mariana parecia 'nadar de braçada' rumo à vitória", explica o cientista politico João Paulo Viana, também integrante do Legis-Ativo.
"Contudo, uma sucessão de equívocos desde o final do primeiro turno contribuiu diretamente para a virada histórica do candidato do Podemos, o também ex-deputado federal Léo Moraes. Ao final da eleição, Moraes conseguiu uma vitória épica, sob o slogan 'Coligado com o povo', e praticamente sozinho venceu o establishment da política estadual", ressalta João Paulo (leia a análise completa dele em artigo publicado no Congresso em Foco).
O cientista político acredita que Léo Moraes conseguirá viabilizar uma base no Legislativo de Porto Velho. "Em se tratando de um político habilidoso e experiente, embora jovem, aliado ao fato de que a mediana ideológica da nova composição da Câmara Municipal é conservadora, o novo prefeito de Porto Velho, um político de centro-direita, moderado, muito possivelmente logrará êxito na formação de sua coalizão governista. Resta saber como se comportará a oposição, já que o grupo bolsonarista derrotado nas urnas assegurou que desempenhará atento o seu papel de opositor durante o mandato do Podemos à frente de Porto Velho", observa.
Leia a análise completa de Humberto Dantas sobre a correlação de forças entre Executivo e Legislativo nas capitaisLEIA MAIS
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