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"Mensalinho do Amapá" derruba sessão do Senado

Congresso em Foco

13/8/2013 | Atualizado às 20:19

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[caption id="attachment_123765" align="alignleft" width="290" caption="Randolfe questionou dossiê que está no Conselho de Ética do Senado"][fotografo]Waldemir Barreto/Agência Senado[/fotografo][/caption]O eventual "mensalinho" de R$ 20 mil na Assembléia Estadual do Amapá durante o governo João Capiberibe (1995-2002) foi o principal assunto da tarde desta terça-feira (13) no Senado, resultando no encerramento da sessão antes do previsto. A discussão abriu um conflito declarado entre o presidente do Conselho de Ética, João Alfredo (PMDB-MA), e os senadores amapaenses Randolfe Rodrigues (Psol) e João Capiberibe (PSB). Segundo um dossiê que está colegiado há três meses, o então deputado estadual e atual senador Randolfe Rodrigues recebia esse dinheiro do governo do Estado e teria passado até recibo. Randolfe subiu à tribuna e chegou a pedir para ser investigado pelo colegiado. "Fui ameaçado há 14 anos por essa gangue e não aceito ser ameaçado de novo", disparou o parlamentar ao presidente do Conselho de Ética. "Convivi com Demóstenes Torres. Não quero que surjam outros Demóstenes aqui", rebateu João Alfredo, em referência ao senador goiano cassado no ano passado por envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O parlamentar do Psol ressalta que o dossiê foi encaminhado ao procurador-geral da República, que o analisou e constatou não haver provas contra o congressista. O chefe do Ministério Público Federal, então, encaminhou a denúncia de volta ao Amapá e solicitou abertura de inquérito contra o denunciante. O senador ainda reforçou ter um laudo da policia técnica do Amapá, requisito pelo Ministério Público estadual, que afirma ter os recibos indícios de falsificação. Para Capiberibe, a denúncia que está no dossiê é "ingênua, hilária". "Eu nunca tinha ouvido falar alguém assinar recibo de propina", destacou, reforçando que vai pedir o impedimento de João Alfredo. "O presidente do Conselho de Ética, em 2005, partiu para me agredir fisicamente", afirmou Capiberibe, lembrando do episódio na época em que teve o mandato cassado. Documento João Alberto rebateu qualquer acusação de perseguição. Ressaltando ter um laudo de um perito contratado pela acusação, o maranhense explicou que o documento comprova autenticidade da assinatura de Randolfe. "Como eu posso encaminhar com as provas que eu tenho? A não ser que a advocacia do Senado me respalde. Ainda assim, vou conversar com os senadores", destacou. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez um alerta: "Esse strip-tease, definitivamente, não faz bem ao Senado e à democracia. (...) Esse debate não faz bem ao Senado. Longe de mim qualquer movimento no sentido de investigar alguém, de esclarecer fatos e muito menos julgar", desabafou, ressaltando o "carinho e respeito" por Randolfe. Sarney De acordo com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), o ex-presidente da República e atual senador pelo Amapá José Sarney (PMDB) "está por trás disso". "Além da minha solidariedade, é preciso dar nome aos bois", frisou. Sarney está internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, se recuperando de uma pneumonia. Conforme destacou o parlamentar pernambucano, o presidente do Conselho de Ética, têm "ligações profundas" e "não contraria Sarney". Na avaliação do senador Pedro Taques (PDT-MT), "há um cadáver podre que precisa ser sepultado ou ressuscitado". "Isso não é digno de um Senado da República", complementou. Para o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), Randolfe "fez bem ao estourar a bolsa". "Até eu tinha dúvidas por estar ouvindo o ruído e não ter explicações. Quem está na chuva é para se molhar. Quem tem honra, tem obrigação de limpá-la. Vossa Excelência está desafiando o Conselho de Ética", ponderou. Do outro lado, o senador Mário Couto (PSDB-PA) defendeu o presidente do Conselho de Ética. "Menos... Vamos com calma. Na hora em que eu sentir que alguém está mandando no Conselho de Ética, sou o primeiro a me levantar e nunca mais sentar naquela sala. Estamos falando de um colegiado", rebateu. O tucano sugeriu que a Polícia Federal fizesse uma nova perícia.
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