Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Mario Coelho
12/8/2013 | Atualizado às 19:37
 [fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), determinou nesta segunda-feira (12) a instalação de duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs) na Casa, uma para investigar o atual sistema de arrecadação de direitos autorais e outra para apurar a exploração de trabalho infantil no Brasil. Com a decisão, a instalação da CPI da Petrobras, que já era difícil, fica praticamente inviabilizada.
Antes da determinação de Henrique Alves, a CPI da Petrobras era a 14ª da lista de comissões de inquérito para serem instaladas. Até então, a possibilidade de ela entrar em funcionamento já era remota. Pelo regimento interno da Câmara, podem funcionar de forma simultânea cinco CPIs. Atualmente, duas estão na ativa, uma sobre o tráfico de pessoas e outra sobre a exploração de crianças.
Em 24 de maio, três deputados da base aliada apresentaram o requerimento de criação da CPI da Petrobras. Na oportunidade, Leonardo Quintão (PMDB-MG), Carlos Magno (PP-RO) e Maurício Quintella Lessa (PR-AL) queriam a investigação sobre a compra e venda de ativos da empresa no exterior. Eles também queriam informações sobre a real situação das refinarias que a petrolífera está construindo.
No entanto, com a denúncia publicada pela revista Época no fim de semana, a pressão para a instalação da CPI da Petrobras aumentou. A semanal publicou reportagem com o ex-diretor da BR Distribuidora e engenheiro de carreira da petrolífera João Augusto Rezende Henriques. Atuando como lobista, ele informou à revista um suposto esquema de pagamento de propina a partidos políticos com recursos obtidos com operações internacionais da estatal.
Alternativas
Ao jornal O Globo, Quintella Lessa, um dos autores da CPI,  disse pretender recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a  comissão ser instalada na Câmara. No entanto, o regimento interno da  Casa prevê uma outra possibilidade para mais de cinco comissões  funcionarem ao mesmo tempo: a apresentação de um projeto de decreto  legislativo aprovado pelo plenário.
Porém, para a proposta tramitar, é preciso, primeiro, conseguir 171  assinaturas. Depois, ela deve tramitar na comissão de mérito - no caso,  Minas e Energia - e depois na de Constituição e Justiça (CCJ). Se for  aprovada nos colegiados, vai à plenário, podendo ser analisada em  votação simbólica.
Outra possibilidade seria apresentar um novo pedido no Senado, que  não tem nenhuma CPI em funcionamento e duas para serem instaladas, e no  Congresso, sem investigações abertas no momento.
Instalações
A CPI do Ecad foi apresentada pelo deputado Pastor Marco Feliciano  (PSC-SP) em 25 de abril do ano passado, no mesmo dia que a investigação  sobre o escritório foi encerrada no Senado. Já o pedido para investigar a  situação do trabalho infantil no país passou a tramitar na Câmara em 15  de maio, depois de a deputada Sandra Rosado (PSB-RN) conseguir o número  mínino de assinaturas necessárias.
Ele ainda deve autorizar até  quinta-feira (15) a instalação para apurar denúncias de fraude no  pagamento de precatórios expedidos pelo Tribunal Regional do Trabalho da  14ª Região na década de 1990 e que foram suspensas pelo Conselho  Nacional de Justiça (CNJ). O pedido é do deputado Moreira Mendes  (PSD-RO), apresentado 1º de agosto do ano passado.
Com a autorização de Henrique Alves, os líderes têm 48 horas para indicar os representantes das CPIs. No entanto, a prática na Câmara é de conceder mais tempo aos partidos. Caso os nomes não sejam indicados, cabe ao presidente da Casa escolher os membros das comissões.
Na atual legislatura, são 25 pedidos de CPI. Uma foi encerrada, duas estão em funcionamento, seis acabaram rejeitadas pela área jurídica da Casa e o restante está em aberto.
Mais sobre CPIs
[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), determinou nesta segunda-feira (12) a instalação de duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs) na Casa, uma para investigar o atual sistema de arrecadação de direitos autorais e outra para apurar a exploração de trabalho infantil no Brasil. Com a decisão, a instalação da CPI da Petrobras, que já era difícil, fica praticamente inviabilizada.
Antes da determinação de Henrique Alves, a CPI da Petrobras era a 14ª da lista de comissões de inquérito para serem instaladas. Até então, a possibilidade de ela entrar em funcionamento já era remota. Pelo regimento interno da Câmara, podem funcionar de forma simultânea cinco CPIs. Atualmente, duas estão na ativa, uma sobre o tráfico de pessoas e outra sobre a exploração de crianças.
Em 24 de maio, três deputados da base aliada apresentaram o requerimento de criação da CPI da Petrobras. Na oportunidade, Leonardo Quintão (PMDB-MG), Carlos Magno (PP-RO) e Maurício Quintella Lessa (PR-AL) queriam a investigação sobre a compra e venda de ativos da empresa no exterior. Eles também queriam informações sobre a real situação das refinarias que a petrolífera está construindo.
No entanto, com a denúncia publicada pela revista Época no fim de semana, a pressão para a instalação da CPI da Petrobras aumentou. A semanal publicou reportagem com o ex-diretor da BR Distribuidora e engenheiro de carreira da petrolífera João Augusto Rezende Henriques. Atuando como lobista, ele informou à revista um suposto esquema de pagamento de propina a partidos políticos com recursos obtidos com operações internacionais da estatal.
Alternativas
Ao jornal O Globo, Quintella Lessa, um dos autores da CPI,  disse pretender recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a  comissão ser instalada na Câmara. No entanto, o regimento interno da  Casa prevê uma outra possibilidade para mais de cinco comissões  funcionarem ao mesmo tempo: a apresentação de um projeto de decreto  legislativo aprovado pelo plenário.
Porém, para a proposta tramitar, é preciso, primeiro, conseguir 171  assinaturas. Depois, ela deve tramitar na comissão de mérito - no caso,  Minas e Energia - e depois na de Constituição e Justiça (CCJ). Se for  aprovada nos colegiados, vai à plenário, podendo ser analisada em  votação simbólica.
Outra possibilidade seria apresentar um novo pedido no Senado, que  não tem nenhuma CPI em funcionamento e duas para serem instaladas, e no  Congresso, sem investigações abertas no momento.
Instalações
A CPI do Ecad foi apresentada pelo deputado Pastor Marco Feliciano  (PSC-SP) em 25 de abril do ano passado, no mesmo dia que a investigação  sobre o escritório foi encerrada no Senado. Já o pedido para investigar a  situação do trabalho infantil no país passou a tramitar na Câmara em 15  de maio, depois de a deputada Sandra Rosado (PSB-RN) conseguir o número  mínino de assinaturas necessárias.
Ele ainda deve autorizar até  quinta-feira (15) a instalação para apurar denúncias de fraude no  pagamento de precatórios expedidos pelo Tribunal Regional do Trabalho da  14ª Região na década de 1990 e que foram suspensas pelo Conselho  Nacional de Justiça (CNJ). O pedido é do deputado Moreira Mendes  (PSD-RO), apresentado 1º de agosto do ano passado.
Com a autorização de Henrique Alves, os líderes têm 48 horas para indicar os representantes das CPIs. No entanto, a prática na Câmara é de conceder mais tempo aos partidos. Caso os nomes não sejam indicados, cabe ao presidente da Casa escolher os membros das comissões.
Na atual legislatura, são 25 pedidos de CPI. Uma foi encerrada, duas estão em funcionamento, seis acabaram rejeitadas pela área jurídica da Casa e o restante está em aberto.
Mais sobre CPIsTemas
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física