Aprovação do governo Lula segue estável, mostra pesquisa Quaest

De acordo com a pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (11), o governo de Lula é aprovado por 52% dos eleitores brasileiros. O índice de aprovação do terceiro mandato de Lula tem se mostrado estável dentro dos parâmetros da pesquisa, oscilando entre 50% e 60%. Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, tal estabilidade não deve ser encarada de forma positiva. "A estabilidade nos números revela a baixa capacidade do governo em comunicar seus principais resultados econômicos", afirma. Comparado ao último levantamento, divulgado em outubro, a aprovação teve uma oscilação positiva de um ponto percentual. No entanto, o nível de reprovação também subiu de 45% para os atuais 47%.

Reprovação é maior entre jovens

Entre os eleitores de 16 a 34 anos a reprovação ao governo aumentou significativamente, indo 43% para 50%. Neste grupo a aprovação caiu de 53%, em outubro, para 48% agora em dezembro. Já entre os eleitores de 35 a 59 anos os percentuais seguem estáveis com oscilação de apenas um ponto percentual. Atualmente 52% aprovam o governo, antes eram 51%, e 46% desaprovam, na pesquisa anterior o percentual foi de 45%. No grupo de eleitores com mais de 60 anos o nível de aprovação subiu de 49% para os atuais 57%. Enquanto a reprovação diminuiu de 48%, em outubro, para 40%.

Nordeste tem maior aprovação

A pesquisa revela que a região Nordeste tem o maior índice de aprovação 67%, contra 32% de reprovação. No entanto, comparado aos dados anteriores, o percentual de aprovação diminuiu e o de reprovação aumentou, eram 69% e 26% respectivamente. Nas demais regiões os números reprovação ao governo são superiores ao percentual de eleitores que avaliam a gestão positivamente.  Veja os índices regionais

• Nordeste: 67% aprovam X 32% desaprovam
• Centro-Oeste/ Norte: 48% aprovam X 50% desaprovam
• Sudeste: 44% aprovam X 53% desaprovam
• Sul: 46% aprovam X 53% desaprovam

O levantamento, realizado entre os dias 4 e 9 de dezembro, ouviu 8.598 mil eleitores.   Leia também: Pacote de corte de gastos: entenda imbróglio para votação na Câmara