Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Controlar inflação é obrigação do governo e responsabilidade de todos

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Controlar inflação é obrigação do governo e responsabilidade de todos

Congresso em Foco

25/3/2013 | Atualizado 6/4/2013 às 3:38

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Antoninho Marmo Trevisan * Embora os juros baixos sejam uma conquista política da presidenta Dilma Rousseff, dificilmente o Banco Central terá como manter ao longo de 2013 a Selic em 7,25%, menor taxa do país em todos os tempos. É o que sinaliza a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada no último 14 de março, na qual o colegiado elevou suas projeções de inflação e admitiu a possibilidade de que a pressão nos preços não seja temporária. Segundo a análise contida no documento, os preços mostram resistência e podem acomodar-se em patamar mais elevado. Há um trecho emblemático da ata: "O Copom avalia que a maior dispersão recentemente observada de aumentos de preços ao consumidor, pressões sazonais (em um determinado período) localizadas no segmento de transportes, dentre outros fatores, contribuem para que a inflação mostre resistência". Por isso, a autoridade monetária elevou as projeções de inflação para 2013 e 2014, acima do centro da meta de 4,5% estipulada pelo governo. Nessa questão, há vários fatores a serem considerados, a começar pela crise internacional e o aumento mundial do preço dos alimentos, quebra de safras nos Estados Unidos e outros fatores circunstanciais. Há, contudo, de se destacar o fato de estarmos pagando por algo muito positivo: uma situação de quase pleno emprego, aumento real da massa de salários e o vigoroso processo de inclusão social e ascensão econômica verificado no Brasil desde 2003. Mais gente ganhando mais significa crescimento do consumo, com pressões sobre a demanda, que precisa expandir-se na mesma proporção. Não é sem razão, portanto, que tenho observado, em vários artigos, a necessidade de o país remover obstáculos aos investimentos produtivos e ao estímulo do chamado espírito animal dos empresários, como os altos impostos, burocracia exagerada, insegurança jurídica e encargos sociais muito elevados, dentre outros problemas. Criar melhores condições para o resgate da competitividade da indústria é essencial para se estabelecer um círculo virtuoso a partir da bem-sucedida inclusão e/ou elevação de 53 milhões de brasileiros na sociedade do consumo (dado do estudo "O emergente dos emergentes",  CPS/BID). Não há dúvida do quanto é necessário e premente que os poderes Executivo e Legislativo federais solucionem esses gargalos, fazendo as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, revendo leis que dificultam a rotina empresarial e desburocratizando a nação. Continuamos todos nós fazendo essas pertinentes cobranças. Por outro lado, entretanto, não é justo negar os esforços do governo no enfrentamento da maior crise mundial do capitalismo, estabelecendo no Brasil uma situação melhor do que na maioria dos países. Nas condições adversas da economia global, não é tarefa simples conciliar o crescimento do PIB com o controle da inflação, pois juros baixos, maior liquidez e crédito, aumento do valor do real na cesta cambial de moeda, desonerações da folha de pagamentos, redução de tributos e estímulo ao consumo conspiram a favor da majoração dos produtos na ponta do consumo. Por isso, ao mesmo tempo em devemos cobrar ao governo algumas lições de casa, é preciso haver respostas ao barateamento da energia elétrica, desoneração tributária da cesta básica, linha branca, carros e construção civil. O Estado tem o dever de controlar a inflação, mas isso não diminui a responsabilidade de todos no processo! * Antoninho Marmo Trevisan é o presidente da Trevisan Escola de Negócios, membro do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República (CDES). Veja ainda: Matérias sobre crise econômica Outros textos de Antoninho Marmo Tevisan Outros textos da seção Fórum Curta o Congresso em Foco no Facebook Siga o Congresso em Foco no Twitter
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Crise econômica Dilma economia juros inflação Antoninho Marmo Trevisan Banco Central Copom produtividade Reforma tributária Fórum

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Economia

Copom eleva a taxa Selic para 15%, maior patamar desde 2006

Crédito

62% dos contratos do Crédito do Trabalhador são de até 4 salários

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Comissão aprova aposentadoria especial para supervisores pedagógicos

2

ESQUEMA DE ESPIONAGEM

Veja a íntegra do relatório da PF sobre a Abin paralela

3

ESQUEMA DE ESPIONAGEM

De Moraes a Cláudio Castro: a lista dos monitorados pela Abin paralela

4

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Quem faz boa política? Você decide a partir de segunda

5

8 DE JANEIRO

8 de janeiro: Moraes manda prender novamente homem que quebrou relógio

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES