Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. ICMS é arcaico e atrapalha setor produtivo, diz Mantega

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

ICMS é arcaico e atrapalha setor produtivo, diz Mantega

Congresso em Foco

21/3/2013 | Atualizado às 14:35

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_105310" align="alignleft" width="285" caption="Mantega avalia que guerra fiscal não é mais interessante para nenhum estado"][fotografo]José Cruz/ABr[/fotografo][/caption]O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (21) no Senado que o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) está entre os tributos "arcaicos" praticados no país, e é um dos motivos da chamada "guerra dos portos", consequência da disputa comercial entre estados. A declaração do ministro é dada justamente no momento em que o Parlamento discute uma das principais questões do pacto federativo: a revisão da alíquota de ICMS, unificando-a em 4% - a taxa varia atualmente entre 7% e 12% de estado para estado, conforme suas peculiaridades econômicas. Segundo o ministro, o setor produtivo avalia que o ICMS é o tributo "que mais atrapalha a produção". "Temos tributos arcaicos, que já cumpriram seu papel. Que eram adequados no passado, mas não são mais. O ICMS é hoje o tributo que mais atrapalha, dificulta a produção. É complicado. É chegado o momento de substituir a guerra fiscal por outro instrumento mais eficiente, para garantir o crescimento dos estados", disse Mantega, em audiência pública conjunta das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Serviços de Infraestrutura (CI), em curso no Senado. "Além disso, é um imposto de muita heterogeneidade, já que existem 27 regimes [estados e Distritos Federais] de ICMS." A despeito da crítica ao tributo, Mantega disse que ele é uma solução inicial para acabar com a guerra fiscal, provocada por estados que enfrentam perdas de receita decorrentes de empreendimentos e movimentações financeiras. Nesse sentido, senadores analisam e buscam entendimentos sobre os termos da Medida Provisória 599/2012, que cria dois fundos para repor perdas, e o Projeto de Resolução 1/2013, que define a alíquota do ICMS em 4%. Um relatório final sobre esta proposição, sob responsabilidade do senador Delcídio Amaral (PT-MS), deve ser apresentado na CAE em 16 de abril. Ao citar as 27 incidências de ICMS, Mantega faz menção à disputa judicial, no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), entre os estados mais ricos contra aqueles que oferecem condições tributárias mais favoráveis para atrair investidores. O entes federados têm feito críticas à incapacidade do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários de Fazenda, em mediar tais situações. "Vivemos incerteza jurídica por causa da guerra fiscal no Supremo. Se teve utilidade algum dia, hoje a guerra fiscal deixa de ter utilidade para os estados que a praticam, porque leva a um grande conflito no Judiciário. E as perspectivas não são boas - deixar isso ser resolvido no STF não é uma boa coisa, porque o Supremo tende a invalidar tudo o que foi feito, o que traria sérios prejuízos", acrescentou o ministro, para quem a unificação do ICMS em 4% é "70%" da reforma tributária adequada para a economia brasileira. Veja ainda: Governadores criticam União e cobram mais recursos Sem consenso, unificação do ICMS vai a voto no dia 26 Governadores definem quatro propostas de pacto federativo Sem acordo, Senado busca novo rateio para estados FPE mantém disputa entre estados no Senado Walter Pinheiro: habemus FPE Tudo sobre pacto federativo Curta o Congresso em Foco no Facebook Siga o Congresso em Foco no Twitter
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

ICMS sobre importações Guido Mantega economia CAE pacto federativo ICMS

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

Política

Davi Alcolumbre se diz contra cotas fixas de mulheres no Legislativo

PRÊMIO CONGRESSO EM FOCO

Prêmio Congresso em Foco vai escolher parlamentares revelação de 2025

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

MARITUBA (PA)

Prefeita explica vídeo dançando de biquíni: "Só uma encenação"

2

PROCURA-SE DEPUTADA

O que é o Alerta Vermelho da Interpol contra Carla Zambelli

3

ESTADOS UNIDOS

Bilhões, escândalos e traição: por que Trump e Musk romperam

4

TRAMA GOLPISTA

STF impõe nova derrota a Bolsonaro e mantém ação sobre golpe

5

Crimes Discriminatórios

Caroline de Toni pede anulação de trechos da lei que condenou Léo Lins

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES