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"Maldição" persegue nove ministros da Casa Civil

Congresso em Foco

27/2/2017 8:00

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[caption id="attachment_284608" align="aligncenter" width="614" caption="Dirceu foi para a prisão por causa do mensalão e da Lava Jato; Dilma sofreu impeachment e é alvo de inquérito por obstrução à Justiça. Padilha se afunda com novos depoimentos e vê cargo sob ameaça"][fotografo]Montagem sobre fotos de Elza Fiuza/ABr e Lula Marques/Ag PT[/fotografo][/caption]

 

Cobiçada pelos políticos por causa de seus superpoderes, a Casa Civil virou sinônimo de problema político e criminal neste início de século. Todos os nove titulares que a comandaram desde 2003 enfrentam complicações na Justiça. Um roteiro que se repete desde a queda de José Dirceu (PT), em 2005, no auge das revelações do mensalão. Quem não caiu por denúncias no período em que chefiou a casa, a exemplo da ex-presidente Dilma Rousseff, enrolou-se depois. Os ex-ministros sofrem com processos, condenações e até prisões. É a "maldição" da Casa Civil, que persegue Dirceu, Dilma, Erenice Guerra, Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante, Jaques Wagner, Lula e, agora, Eliseu Padilha. Em comum entre eles, os fantasmas da Lava Jato.

Com denúncias que reforçam delação premiada de executivo da Odebrecht contra ele e o presidente Michel Temer, o atual titular já balança no cargo. Denúncias também forçaram a saída pela porta dos fundos de Dirceu, Palocci e Erenice. Na relação dos homens mais poderosos da República até recentemente, os dois primeiros amargam dias duros e incertos na prisão. Dirceu está condenado a 20 anos de reclusão. Mesmo tendo conquistado a Presidência após passar pela Casa Civil, Dilma sentiu os efeitos cinco anos depois, com o impeachment e denúncias relativas à sua passagem pelo cargo, combinada com o comando do conselho administrativo da Petrobras. Só a posse Lula nem sequer chegou a assumir de fato. Assinou termo de posse e foi barrado no dia seguinte pelo Supremo Tribunal Federal, que o acusou de manobrar para escapar do juiz Sergio Moro na Lava Jato. Hoje é réu em cinco processos. Gleisi, atual líder do PT no Senado, também virou ré no Supremo. Mercadante e Wagner são alvos de inquérito da operação. Padilha se encaminha para ser mais um chefe da Casa Civil na relação dos investigados por suspeitas de envolvimento com o esquema da Petrobras. Ex-ministro dos Transportes, de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e da Aviação Civil, de Dilma, Padilha foi um dos líderes do movimento que retirou a petista do Palácio do Planalto. O gaúcho foi um dos primeiros peemedebistas a entregar o cargo e a cerrar fila na oposição para levar Temer do Palácio do Jaburu ao Planalto. Licenciado informalmente da Casa Civil para retirar a próstata neste fim de semana, Padilha pode nem voltar mais ao gabinete. Desde que lá chegou, deu baixa no hospital algumas vezes, com dores e problemas de pressão arterial. Dessa vez, porém, a pressão vem da Lava Jato, com tanta força que ameaça até derrubar seu chefe. O Congresso em Foco lista a seguir as maldições que acompanharam os nove ministros da Casa Civil empossados neste século. Não está na lista Pedro Parente, atual presidente da Petrobras, nomeado para a pasta ainda em 1999 e que só deixou o cargo em janeiro de 2003, nem os dois interinos que passaram pelo cargo (Eva Chiavon e Carlos Eduardo Esteves Lima) nos últimos 14 anos. Padilha, de solução a problema para Temer Lula: ministro por um dia, réu em cinco ações
Jaques Wagner e as empreiteiras baianas 
Mercadante: tráfico de influência e obstrução à Justiça  Gleisi, a única ré do Senado na Lava Jato
Palocci: grandes negócios e complicações Erenice, entre suspeitas de lobby e corrupção Dilma: da "mãe do PAC" ao impeachment Dirceu: o superministro que foi parar na cadeia Mais sobre Lava Jato
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