Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Decisão de Marco Aurélio é "absurda", diz Cunha

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Decisão de Marco Aurélio é "absurda", diz Cunha

Congresso em Foco

5/4/2016 20:54

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_235638" align="alignleft" width="285" caption="Cunha: recursos contra decisão do ministro serão protocolados amanhã"][fotografo]Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a decisão do ministro Marco Aurélio de Mello que determinou que o peemedebista deve dar seguimento ao pedido de abertura de processo de impeachment contra o vice-presidente da República, Michel Temer, é "absurda, teratológica". Cunha acrescentou que irá recorrer da resolução de todas as maneiras possíveis. "Respeitamos a decisão mas não concordamos com ela e vamos recorrer", disse o presidente da Câmara. "Nós vamos agravar, vamos entrar com um mandado se segurança pelo caráter teratológico da decisão e provavelmente vamos entrar com uma reclamação na ADPF que foi julgada e talvez uma nova ADPF", afirmou Cunha. Cunha determinou  o arquivamento do pedido de impeachment de Temer nesta segunda-feira (04), mas, para Marco Aurélio, ele não poderia ter agido dessa forma, e entendeu que o pedido deveria ter sido alvo de discussão na Comissão Especial do Impeachment instalada na Câmara."A fazer valer a decisão dele, significaria que os 39 pedidos de impeachment da presidente da república que foram rejeitados teriam que ter comissão especial e ser instalados. Oito pendentes, que ainda não foram decididos, teriam que ser instalados também. Ou seja, nós vamos passar a fazer da Câmara dos Deputados apenas votação de impeachment toda semana", argumentou Cunha, acrescentando que o posicionamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) contraria a própria decisão da corte em plenário na votação que definiu o rito do impeachment. Para o peemedebista, a decisão de Marco Aurélio invade a competência da Câmara, e deveria ter sido submetida a votação no Plenário do STF. Caso seja referendada pelos outros ministros, a deliberação provocará "uma confusão inominável, desnecessária". "A permanecer essa decisão certamente no mínimo os próximos oito pedidos de impeachment que não foram decididos deverão ser abertos", disse Cunha. "A prevalecer a decisão dele, até a aceitação do pedido de impeachment que eu fiz parcial deveria ter sido total, porque o entendimento que ele adotou é que não me cabe qualquer avaliação de mérito", completou. O presidente da Câmara se pronunciou após a reunião do colegiado de líderes no final da tarde de hoje (05), que resultou em três decisões. A primeira será entrar com "todos os recursos possíveis. Também será feita uma consulta à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara sobre a forma de cumprimento da decisão do ministro. "A terceira decisão: nós vamos oficiar aos partidos para que eles façam suas indicações para essa comissão especial. Na medida em que eles fizerem - o que me parece não ser a vontade deles, a maioria do colegiado já se manifestou no sentido de não fazer - a comissão será instalada". No entanto, o presidente da Casa disse que se não houver o número de membros o suficiente para promover a eleição da chapa, a comissão não será criada. Para o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), a decisão de Marco Aurélio deve ser cumprida. "É mais do que um costume, é um princípio: decisões judiciais se cumprem. Na minha opinião é uma decisão que precisa ser cumprida", disse Guimarães. "Caberá ao presidente da Casa cumprir ou não a decisão judicial", completou o deputado. Impeachment de Temer O pedido de impeachment de Temer é de autoria do advogado mineiro Mariel Marley Marra, que alega que o vice-presidente cometeu crime de responsabilidade por pedaladas fiscais, atentando contra a lei orçamentária ao assinar decretos autorizando a abertura de crédito suplementar sem autorização do Congresso. Os fundamentos são similares aos que fundamentaram o processo de deposição em curso contra a presidente Dilma Roussef, de autoria dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Pascoal. Além de Mariel, o ex-governador do Ceará Cid Gomes protocolou na Câmara, na última sexta-feira (1º), um pedido de impeachment contra Temer, em razão dos seis "crimes" que ele atribui ao peemedebista enquanto "pessoa física e jurídica". Cunha também negou essa demanda contra o vice-presidente. Mais sobre impeachment
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures STF impeachment Eduardo Cunha Michel Temer Cunha Temer Legislativo em crise Marco Aurélio de Mello

Temas

Reportagem Congresso

LEIA MAIS

MP DO SETOR ELÉTRICO

Deputado propõe usar verba da privatização da Eletrobrás na Amazônia

GOVERNO

Haddad entra em férias com impasse do IOF a pleno vapor

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

5

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES