Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Eleições 2024
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Lucas Neiva
7/10/2024 | Atualizado às 12:16
O economista Alberto Borges monitora a situação fiscal dos municípios desde 2009. Foto: arquivo pessoal[/caption]
Pós-pandemia
A mesma oscilação foi observada na proporção entre municípios em estado de suficiência e insuficiência fiscal: a parcela de prefeituras em déficit era próxima de 45% até 2020, quando caiu para 35%. Em 2021, houve outra queda ainda maior, chegando ao total de 23,9%. Após a pandemia, o endividamento municipal voltou a crescer.
O economista conta que a melhora temporária das finanças não passou despercebida pelos prefeitos. "Todo mundo montou um caixa durante a pandemia", ressaltou. Essa reserva proporcionou o aumento da execução de obras municipais nos anos seguintes, assegurando o cumprimento de promessas eleitorais e potencialmente facilitando reeleições. "Essa situação não vai se repetir, e os prefeitos precisam ter consciência disso", antecipou.
Borges avalia que ainda é cedo demais para saber se a próxima geração de prefeitos terá maior ou menor dificuldade para se reeleger. Por outro lado, uma coisa é certa: eles não contarão com o boom pós-pandemia, o que pode significar uma desaceleração na entrega de projetos e a necessidade de dedicar maior atenção ao equilíbrio das contas públicas.
"Não é necessariamente o caso de se falar em corte de gastos, mas será necessário priorizar a melhoria na qualidade desses gastos, sabendo que as condições de entrega não são as mesmas do ciclo administrativo anterior", indicou. Parcerias com governos estaduais também tendem a aumentar, especialmente diante da aproximação das eleições gerais, período em que aumenta a demanda sobre os governadores pela apresentação de resultados.LEIA MAIS
Contribuição Previdenciária
CCJ aprova regra que reduz contribuição de inativos da PM e Bombeiros
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA