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Documentos mostram que Petrobras foi alertada sobre riscos de refinaria

Congresso em Foco

1/4/2014 | Atualizado 2/4/2014 às 0:19

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Documentos sobre o processo da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras mostram que as empresas contratadas para avaliar o negócio antes que ele fosse concretizado deixaram muito claro para a estatal brasileira que não tiveram tempo e informações suficientes para fazer avaliação. As consultorias também alertavam para riscos. Mesmo assim a Petrobras concretizou a compra. Os documentos foram divulgados na noite desta terça-feira (1º) pelo "Jornal Nacional", da TV Globo. De acordo com o jornal, o parecer confidencial feito pela BDO (empresa de auditoria) foi entregue à Petrobras em janeiro de 2006, um mês antes da aprovação da compra da refinaria nos Estados Unidos. A empresa fez um levantamento na contabilidade e nos valores de estoques e equipamentos, avaliados pela Astra Oil. Os auditores encontraram 40 pontos questionáveis. A BDO questionou, por exemplo, o fato de a Astra Oil dizer que seus equipamentos valiam US$ 33 milhões, sem informar quais, quantos, o tipo e o tempo de uso. No relatório, a consultoria afirmou que era preciso obter uma lista detalhada para justificar esse valor. Ainda conforme o jornal, a consultoria também questionou o valor de US$ 189 milhões fixado para o estoque de óleo da refinaria. A BDO disse que o contrato não detalhava o tamanho desse estoque e alerta que a refinaria passou por disputas trabalhistas e precisava se adequar às leis ambientais, o que poderia gerar novas despesas. Cabia à Petrobras seguir ou não as recomendações dos auditores. Outro documento Metade da refinaria foi comprada em 2006 e a outra metade em 2012. A Petrobras gastou, no total, cerca de US$ 1,321 bilhão, o equivalente a R$ 2,985 bilhões, por uma refinaria que valia, em 2005, US$ 42,5 milhões. Na época do negócio, a presidente Dilma Rousseff o conselho de administração da estatal, que deu aval à operação. O "Jornal Nacional" também citou a existência de um documento feito pelo Citigroup, que tem sido usado pelo governo como um atestado de defesa da compra da refinaria. No documento, feito em 2006 e entregue à direção da Petrobras, os técnicos admitem que somente conversaram com diretores e representantes da Petrobras e examinaram previsões financeiras disponibilizadas pela diretoria da estatal. "Nós não fizemos inspeções na refinaria" e "nossa opinião é baseada, necessariamente, em dados fornecidos para nós". O banco fez ressalvas sobre o negócio.
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