Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/11/2012 | Atualizado às 19:29
 
 
 [/caption]
Movido por ação civil pública do Ministério Público do Pará, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Belém Elder Lisboa determinou, em caráter liminar (provisório), o bloqueio dos bens do senador Mário Couto (PSDB-PA). O tucano é acusado por improbidade administrativa pelo MP paraense. Segundo a acusação, ele foi o responsável pelo desvio de R$ 13 milhões dos cofres públicos, quando de sua gestão como presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), por meio de fraudes em 11 licitações firmadas pela instituição entre 2004 e 2007.
Como o Congresso em Foco noticiou em julho de 2011, um "afastamento" das atividades parlamentares por parte de Mário Couto chegou a ser comentada no Plenário do Senado pelo então suplente de senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), logo quando o tucano tinha todas as razões para usar a tribuna do Legislativo federal: naquele mês, o então diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, desafeto de Mário Couto, havia sido demitido em razão de denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. O caso levou à demissão de mais de 20 pessoas, entre elas o então ministro, Alfredo Nascimento (senador pelo PR do Amazonas).
Pagot cai e Mário Couto estranhamente some
Depois de Pagot, Mário Couto volta e não explica "sumiço"
Segundo o juiz Elder Lisboa, o bloqueio é preventivo: na hipótese de condenação dos suspeitos, garante a devolução aos cofres públicos dos valores subtraídos no esquema descrito pelo Ministério Público. Além do senador, a decisão judicial alcança cinco ex-diretores da Alepa: Dirceu Pinto Marques, Jorge Kleber Serra, Sandra Lúcia Feijó, Sandro Sousa Matos e Sérgio Duboc Moreira. Além da indisponibilidade dos bens, todos estão proibidos de realizar movimentações financeiras particulares, como transferência ou comercialização de veículos e imóveis, sem autorização judicial.
Uma comissão externa da Câmara acompanha a ação civil pública movida pelo MP paraense. Na ocasião, um extenso relatório parcial chegou a ser produzido pelo colegiado. No documento, o deputado Claudio Puty (PT-PA), membro da comissão, sugere a ampliação das investigações sobre processos licitatórios autorizados pela Alepa, abarcando gestões anteriores e retroagindo a 1996. Para Puty, as diligências feitas à Alepa mostraram que o rombo no erário pode chegar a R$ 200 milhões.
Leia mais:
Comissão da Câmara acompanha "Tapiogate"
A reportagem entrou em contato com o senador, que não está em Brasília. Segundo sua assessoria de imprensa, ele participa de "reuniões" em seu estado, e entrará em contato com este site tão logo fique livre de seus compromissos.
Leia também:
O que Mário Couto já disse sobre Pagot
[/caption]
Movido por ação civil pública do Ministério Público do Pará, o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Belém Elder Lisboa determinou, em caráter liminar (provisório), o bloqueio dos bens do senador Mário Couto (PSDB-PA). O tucano é acusado por improbidade administrativa pelo MP paraense. Segundo a acusação, ele foi o responsável pelo desvio de R$ 13 milhões dos cofres públicos, quando de sua gestão como presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), por meio de fraudes em 11 licitações firmadas pela instituição entre 2004 e 2007.
Como o Congresso em Foco noticiou em julho de 2011, um "afastamento" das atividades parlamentares por parte de Mário Couto chegou a ser comentada no Plenário do Senado pelo então suplente de senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), logo quando o tucano tinha todas as razões para usar a tribuna do Legislativo federal: naquele mês, o então diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, desafeto de Mário Couto, havia sido demitido em razão de denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. O caso levou à demissão de mais de 20 pessoas, entre elas o então ministro, Alfredo Nascimento (senador pelo PR do Amazonas).
Pagot cai e Mário Couto estranhamente some
Depois de Pagot, Mário Couto volta e não explica "sumiço"
Segundo o juiz Elder Lisboa, o bloqueio é preventivo: na hipótese de condenação dos suspeitos, garante a devolução aos cofres públicos dos valores subtraídos no esquema descrito pelo Ministério Público. Além do senador, a decisão judicial alcança cinco ex-diretores da Alepa: Dirceu Pinto Marques, Jorge Kleber Serra, Sandra Lúcia Feijó, Sandro Sousa Matos e Sérgio Duboc Moreira. Além da indisponibilidade dos bens, todos estão proibidos de realizar movimentações financeiras particulares, como transferência ou comercialização de veículos e imóveis, sem autorização judicial.
Uma comissão externa da Câmara acompanha a ação civil pública movida pelo MP paraense. Na ocasião, um extenso relatório parcial chegou a ser produzido pelo colegiado. No documento, o deputado Claudio Puty (PT-PA), membro da comissão, sugere a ampliação das investigações sobre processos licitatórios autorizados pela Alepa, abarcando gestões anteriores e retroagindo a 1996. Para Puty, as diligências feitas à Alepa mostraram que o rombo no erário pode chegar a R$ 200 milhões.
Leia mais:
Comissão da Câmara acompanha "Tapiogate"
A reportagem entrou em contato com o senador, que não está em Brasília. Segundo sua assessoria de imprensa, ele participa de "reuniões" em seu estado, e entrará em contato com este site tão logo fique livre de seus compromissos.
Leia também:
O que Mário Couto já disse sobre PagotTemas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas