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Meio Ambiente

Com 11 mil focos de queimada, Amazônia tem o pior mês de julho desde 2005

O último mês de julho foi marcado por uma explosão nos focos de incêndio na Amazônia, alcançando índices que não eram vistos desde 2004.

Congresso em Foco

2/8/2024 | Atualizado às 17:04

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Relatório da Confederação Nacional do Municípios identificou 1042 pessoas afastadas de seus lares por consequência das queimadas. Foto: Valter Campanato/ABr

Relatório da Confederação Nacional do Municípios identificou 1042 pessoas afastadas de seus lares por consequência das queimadas. Foto: Valter Campanato/ABr
Os dados do último levantamento do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelaram que a Amazônia sofreu, em julho, os piores índices de incêndios para este mês desde 2005. Em 31 dias, foram registrados mais de 11 mil focos de queimadas no bioma, quase metade do total de 24 mil alertas acumulados ao longo de 2024. Os estados do Amazonas e do Pará foram os principais focos dos incêndios florestais na Amazônia no último mês, com 4 mil e 3,2 mil alertas, respectivamente. Eles também foram os que perderam a maior área florestal para o desmatamento naquele mês, com 182 mil km² e 115 mil km² cada um. Juntos, os dois entes federativos respondem por 69% da perda de vegetação amazônica em julho. A série histórica do Deter para focos de incêndio começou em 1998. De lá para cá, apenas três anos tiveram foco de incêndio maior em julho: 2003, 2004 e 2005, período em que o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) ainda estava na sua fase inicial de implementação. A bióloga Mariana Napolitano, PhD em ecologia pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora de estratégia do WWF Brasil, alerta para a tendência de piora desses índices no mês de agosto. De acordo com ela, o excesso observado de incêndios na Amazônia em julho é fruto de uma soma entre as mudanças climáticas resultantes do aquecimento global e das consequências deixadas pelo fenômeno El Niño, que atingiu a América do Sul com maior intensidade do que o normal em 2023. "Estamos vendo uma sequência de dois anos seguidos de muita seca. Tivemos uma seca extrema por conta de mudanças climáticas associadas ao fenômeno El Niño no ano passado, que na temporada de chuva, no verão, trouxe pouca pluviosidade tanto no Pantanal quanto na Amazônia. Os rios não encheram, e com isso não tivemos umidade acumulada nesses dois biomas", explicou. Sem umidade e com o aumento das áreas degradadas, os biomas brasileiros acabam se tornando mais vulneráveis ao fogo. Isso não deve melhorar no curto prazo. "Julho e agosto são os meses mais secos naturalmente nessa região, e portanto a gente deve ver esse cenário se intensificar nas próximas semanas". Pantanal e Cerrado passam por crises equivalentes. "Isso mostra a força das mudanças climáticas impactando os biomas, as pessoas, nossos recursos hídricos, nossa biodiversidade", lamentou a pesquisadora. A intensificação da crise climática ainda compromete a própria capacidade dos estados, municípios e da União em conseguir enfrentar esses incêndios. "Dada a extensão dessas queimadas, o combate fica bastante difícil. Faltam recursos para se ter pessoas em todas essas frentes para poder reduzir o impacto dessas queimadas", ressaltou.
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