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Congresso em Foco
13/3/2011 2:02
Renata Camargo
O Ministério do Interior do Japão informou neste domingo (13) que cerca de 400 brasileiros moram na cidade japonesa de Fukushima, onde ocorreu ontem (12) a explosão de uma usina nuclear em decorrência do terremoto que assolou aquele país na última sexta-feira (11). De acordo com informações passadas à Agência Brasil, 383 brasileiros vivem aos arredores da cidade afetada pela explosão.
Segundo a equipe de plantão do Itamaraty, em Brasília, entre 15 e 20 brasileiros moram na cidade de Senadi, uma das mais afetadas pelo terremoto. Na região de Fukushima, a radiação que escapou da usina deixou a cidade em alerta. Moradores estão sendo orientados a permanecerem em casa e, se tiverem necessidade de sair às ruas, que usem máscaras e capas de vinil. A medida é para minimizar os riscos de contaminação.
Neste domingo, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, deu declarações à imprensa considerando a crise causada pelos tremores de terra como a mais grave da história do país depois da 2ª Guerra Mundial. Kan pediu à população que participe da reconstrução da nação japonesa e afirmou que o futuro do país depende das escolhas feitas por cada japonês.
Também foi anunciado hoje que o Japão terá racionamento de energia a partir de amanhã. A medida está sendo anunciada como uma espécie de ?política de apagão? de energia elétrica, que afetará a região norte do país, a mais atingida pelo terremoto e pelo tsunami que se seguiu aos tremores de terra. O racionamento se deve, em parte, aos problemas surgidos por causa dos vazamentos nas usinas nucleares.
Para lidar com a crise, o governo japonês está criando também três comissões. A primeira delas será responsável por estudar os problemas energéticos e buscar soluções para tentar controlar as usinas nucleares. A segunda tratará de ordenar os trabalhos de socorro às vítimas. Já a terceira comissão vai estudar a situação econômica do país, para encontrar medidas que minimizem os efeitos nocivos da tragédia, especialmente, na indústria japonesa.
De acordo com o último balanço divulgado pelo governo japonês, o país já registra 1.353 mortos, 1.712 feridos e 275 mil desabrigados em decorrência do terremoto de 8,9 graus de magnitude. Segundo autoridades japonesas, o número de vítimas apenas nas regiões mais afetadas pela tragédia pode ultrapassar os 10 mil.
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