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Simplesmente Drummond

Congresso em Foco

17/8/2007 0:00

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Lucas Ferraz

 

Há exatos vinte anos morria o poeta Carlos Drummond de Andrade, um dos mais preciosos personagens da literatura brasileira do século 20. Drummond morreu um mês e meio antes de completar 85 anos e apenas doze dias depois da morte da pessoa que mais amou na vida: sua única filha, Maria Julieta. O poeta, que tinha problemas cardíacos e tomava remédios controlados, teria deixado de tomar os medicamentos. À sua maneira, mineiramente, decidiu não mais viver.

 

A filha, Maria Julieta, nasceu em 1928, data que marcou não só a vida, mas também a carreira literária de Carlos Drummond. Naquele ano ele publicou, na Revista de Antropofagia, de São Paulo, o poema No meio do caminho, um marco do modernismo – mas que na época se tornou um dos maiores escândalos literários do país. Alguns estudiosos da obra drummondiana, inclusive, chegaram a relacionar a pedra do famoso poema com o nascimento da filha. Mas essa é outra história.

 

Numa singela homenagem ao poeta, o Congresso em Foco reproduz três preciosidades de Drummond. O primeiro é Procura da poesia, publicado em seu quinto livro, A rosa do povo, de 1945. Traz versos belos como este: “Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: trouxeste a chave?” (leia a íntegra).        

 

O segundo é Mãos dadas, aquele que termina assim: “O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente” (leia a íntegra). O poema foi publicado em seu primeiro livro, Alguma poesia, de 1930, escrito quando ainda morava em Belo Horizonte. Foi o próprio Drummond que bancou a primeira edição do livro, imprimindo não mais que 500 exemplares. Quatro anos depois, em 1934, Drummond se mudou com a família para o Rio de Janeiro, a convite do então ministro da Educação de Getúlio Vargas, Gustavo Capanema, com quem trabalhou. Ali morou até morrer.

 

O terceiro, Os ombros suportam o mundo (leia a íntegra), foi publicado em Sentimento do mundo, o terceiro livro, de 1940. Assim como grande parte dos poemas do livro, é de um pessimismo quase angustiante. Mas, como gostava de dizer Drummond, um dos papéis da literatura, talvez o mais nobre, é o de “incomodar” o leitor. Nisso ele foi um craque.      

 

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