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Congresso em Foco
18/12/2010 14:20
Edson Sardinha
Passa de 118 mil o número de assinaturas contra o aumento salarial de 62% autoconcedido pelos parlamentares esta semana. No abaixo-assinado, que está na internet, parte dos signatários deixa seu recado de protesto contra a elevação para R$ 26,7 mil do salário de deputados, senadores, ministros de estado, presidente e vice-presidente da República.
Proteste! Assine aqui o manifesto virtual
"Vamos fazer um abaixo-assinado para reduzir o salário deles", propõe Joceline Cláudia do Carmo. "Imoralidade política em detrimento do trabalho remunerado", protesta Glauco Coelho de Oliveira. "Isso é um tapa na cara do brasileiro", escreve Pedro Eduardo Tinoco da Fonseca. "Não sei como funciona a política do site, mas se este abaixo-assinado não for remetido ao órgão público competente, peço que assim que atingirmos nosso objetivo, o autor do documento o faça. Juntos somos fortes!", sugere Diego Divino Kuchler Tarifa.
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O abaixo-assinado tem como primeiro signatário Mauro Eduardo Bearare Júnior. "Esse projeto amplia o abismo entre o Parlamento e a sociedade. É advocacia em causa própria. O percentual de 62% para os parlamentares e mais de 130% para presidente e ministros, diante da realidade brasileira, é evidentemente demasia. Vamos mostrar a indignação do povo brasileiro quanto ao autoritarismo evidente na manipulação do orçamento e dos recursos provenientes de arrecadação de impostos e cofres públicos", diz o manifesto virtual, indicado ao Congresso em Foco pelo leitor Fagner Nicácio por meio do twitter (@congemfoco).
O Senado e a Câmara aprovaram na quarta-feira passada (15), com agilidade raramente vista no Parlamento, o Projeto de Decreto Legislativo 3036/10, que aumenta os vencimentos de deputados federais, senadores, do presidente e vice-presidente da República e dos ministros de Estado para R$ 26,7 mil. O texto foi aprovado primeiro pela Câmara. Menos de três horas depois, a proposta recebeu o aval dos senadores. Os senadores precisaram de menos de cinco minutos para aprovar o projeto.
A proposta busca equiparar a remuneração dos ocupantes desses cargos com a dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O novo salário entra em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2011, quando começa a próxima legislatura.
Nas duas Casas, a votação foi simbólica, modalidade em que não há declaração de voto por cada parlamentar. Na Câmara, porém, foi possível identificar os deputados que aprovaram o regime de urgência, medida que permitiu a votação relâmpago da proposta, como mostrou o Congresso em Foco.
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