Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
25/6/2010 15:59
Mário Coelho
O senador paranaense Alvaro Dias está perto de ser escolhido como o candidato a vice-presidente do PSDB, José Serra, formando uma chapa pura tucana. O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi o primeiro a anunciar, em seu perfil no Twitter, a escolha de Dias. O Congresso em Foco confirmou com assessores do PSDB a escolha de Dias. A confirmação oficial, porém, depende de uma conversa do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, com os líderes do DEM, principal parceiro dos tucanos. Se o DEM interpuser algum obstáculo, a escolha pode ser refeita.
"Falei agora com o Sergio Guerra. O vice será o Alvaro Dias", afirmou Jefferson. Segundo o presidente do PTB, o partido está de acordo com a escolha. O DEM, porém, não gostou, e espera que a decisão seja revertida. O ex-deputado disse também que Sérgio Guerra está, neste momento, viajando para o Rio de Janeiro. "O Sergio me consultou sobre o Alvaro Dias. PTB de acordo, ele estava viajando para conversar com o Rodrigo Maia."
Também pelo Twitter, o líder do PSDB no Senado, Árthur Virgílio (AM), elogiou a escolha do partido. "Ótima escolha. Figura limpa, nome nacional, une o Paraná, querido no país todo", disse o tucano.
Caso confirmada, a escolha de Alvaro Dias ocorre após ele perder a indicação
do partido para disputar o governo do Paraná. Preterido pelo ex-prefeito de
Curitiba Beto Richa, ele não deixou de demonstrar insatisfação com a decisão do
partido no estado. Além disso, em 2002, o tucano apoiou Lula contra Serra na
eleição presidencial. Na época, ele estava no PDT após ser expulso do PSDB ao
assinar uma CPI contra o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Agora,
porém, Alvaro Dias é um dos principais e mais agressivos nomes na oposição ao
governo Lula no Congresso. Numa conversa há algumas semanas com o
Congresso em Foco, Alvaro Dias cobrou da campanha de Serra uma
postura mais agressiva. Para o senador, a estratégia para reverter a tendência
de crescimento de Dilma Rousseff, do PT, era explorar de forma mais contundente
as contradições impostas pelo estilo "metamorfose ambulante" de Lula, ou seja,
as várias coisas que o PT sempre condenou e opôs-se, mas que começou a fazer
depois que se tornou político.
Da
metamorfose à continuidade
Tags
Temas
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação