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Congresso em Foco
10/2/2010 11:19
Edson Sardinha
O presidente Lula confirmou nesta manhã (10) que conduzirá os secretários-executivos dos ministérios para as vagas deixadas pelos titulares que pretendem disputar as eleições de outubro. Lula disse que não poderia "inventar ministros" em seu último ano de governo e que os secretários conhecem "a máquina por dentro". O presidente também admitiu que a estratégia evita "embaraços" com a base aliada.
As declarações foram feitas na cerimônia de posse do novo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, primeiro servidor de carreira a assumir o ministério desde a redemocratização do país. O ex-secretário-executivo da pasta assume o lugar de Tarso Genro, primeiro ministro a deixar o cargo por causa das eleições. Tarso é pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul. A expectativa é que outros 15 ministros também deixem a Esplanada dos Ministérios até o dia 3 de abril, prazo final estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os ministros que pretendem se candidatar se desvinculem dos cargos no Executivo.
"Eu estou fazendo uma opção neste último ano de governo em relação aos ministros que querem ser candidatos. Acho legítimo ser candidato. Agora, não vou inventar um novo ministro. Colocar uma nova pessoa significa trazer uma nova secretária e, até montar um ministério, terminou o mandato. As pessoas que estão trabalhando vão assumindo gradativamente. Eu também não quero criar embaraço para ninguém, para nenhum partido. Quanto mais trabalho e menos buchicho todos nos ganhamos com isso", disse o presidente.
Lula afirmou que optou por Luiz Barreto por ele ser "amigo de todo mundo" e estar no ministério há 26 anos. O novo ministro da Justiça tem 46 anos, é graduado em Ciências Econômicas e em Direito pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub). Antes de ser secretário-executivo, ele foi chefe da Divisão de Nacionalidade, da Divisão de Naturalização, da Divisão de Nacionalidade e Naturalização e Chefe da Divisão de Permanência de Estrangeiros do Ministério da Justiça. Luiz Barreto também dirigiu o Departamento de Estrangeiros e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados, cargo que acumulou com a secretaria-executiva do ministério.
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