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Brasil não aceita ultimato de governo golpista, diz Lula

Congresso em Foco

27/9/2009 17:18

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Fábio Góis 

O presidente Lula disse neste domingo (27) que não aceita o ultimato do governo golpista de Honduras para que, em um prazo de 10 dias, o governo brasileiro defina o status do presidente hondurenho deposto Manuel Zelaya, instalado na embaixada brasileira, na capital Tegucigalpa, desde segunda-feira (21). Por meio de nota, o Ministério de Assuntos Exteriores daquele país disse que "medidas adicionais" poderiam ser tomadas diante do impasse. Os militares ainda cercam a sede diplomática brasileira, e já avisaram que não deixarão o local alegando razões segurança.

O Brasil não reconhece o governo interino de Honduras, que, em golpe de Estado executado em junho, expulsou Zelaya do país retirando-o de pijamas do palácio presidencial. Lula disse que o Brasil "não aceita ultimato de um governo golpista", e que Zelaya é o presidente legítimo - assim, disse Lula, seu status é de "hóspede da embaixada do Brasil".

"Para mim, a solução é simples: os golpistas devem sair do palácio presidencial. Poucas vezes na história houve tanto consenso na postura internacional contra o governo golpista", declarou Lula, depois de participar da II Cúpula América do Sul - África (ASA), realizada em Isla Margarita, na Venezuela. A entrevista foi concedida pouco antes do retorno de Lula a Brasília

Lula disse que a eleição pré-convocada para o fim do ano pelo presidente interino, Roberto Michelleti, não teria legitimidade perante a comunidade internacional. Para o presidente, uma eventual invasão da sede diplomática em Tegucigalpa violaria "todas as normas internacionais", além de agravar a situação diplomática entre Brasil e Honduras.

Zelaya diz que só aceita negociar com Michelleti caso haja um acordo pré-estipulado. Por sua vez, o presidente interino avisa que não haverá entendimento enquanto o presidente deposto mantiver a ocupação da embaixada e a suposta postura de incentivar protestos de zelayistas. Os opositores de Zelaya o acusam de violar a Constituição ao organizar um plebiscito para tentar um terceiro mandato.

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