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Manchetes dos jornais: Neto de Sarney também vendeu seguros para servidores do Senado

Congresso em Foco

30/6/2009 6:42

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O Estado de S. Paulo

Neto de Sarney também vendeu seguros para servidores do Senado

A Sarcris Consultoria - empresa de José Adriano Sarney, neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) - também atuou na venda de seguro de vida para servidores da instituição, além de intermediar empréstimos consignados. As vendas eram feitas em parceria com o Grupo MBM, empresa sediada no Rio Grande do Sul com negócios na área de seguros e previdência privada. Ontem, o gerente do escritório da MBM em Brasília, Roberto Toledo, confirmou a parceria informal com a Sarcris. "Quando o servidor fazia o empréstimo, era oferecido a ele fazer o seguro da MBM", afirmou, em entrevista gravada. Segundo Toledo, a estratégia era aproveitar a oferta de empréstimos consignados aos servidores - principal ramo de atuação da Sarcris - para também vender seguro de vida. "Mas, veja bem, não fazíamos venda casada (o que é proibido por lei)", apressou-se a dizer.

DEM pode rever hoje apoio ao presidente

O DEM pode retirar seu apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ainda hoje. É essa a tendência majoritária na bancada de 14 senadores do partido, que se reúne nesta tarde para avaliar se ele deve ou não permanecer no cargo. Mais importante pilar de sustentação de Sarney no comando da presidência do Congresso, o DEM já trabalha nos bastidores com a ideia de pedir o afastamento temporário dele. Sem o aliado, ficará difícil para o PMDB segurar Sarney na cadeira de presidente. Além do DEM, outros partidos da base aliada e da oposição, como o PSDB e o PT, também devem se reunir à tarde para examinar a situação política de Sarney. Na tentativa de influenciar positivamente a decisão do conjunto da Casa, Sarney enviou carta aos 80 senadores ontem, comunicando que pedira à Polícia Federal para investigar todos os empréstimos consignados no Senado e as empresas que operam na área.

Polícia do Senado abre inquérito contra Agaciel

A Polícia Legislativa do Senado divulgou ontem que abriu inquérito para investigar a nomeação secreta de Lia Raquel Vaz de Souza para trabalhar no gabinete do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) em 2007. Ela é filha de Valdeque Vaz de Souza, braço direito do ex-diretor-geral Agaciel Maia. Demóstenes acusa Agaciel de nomeá-la sem o seu aval. O ex-diretor teria usado uma vaga no gabinete do senador para abrigar a filha de um grande amigo. Esse inquérito interno vai reunir um trio que agiu em conjunto há três anos: Agaciel, Valdeque e a Polícia do Senado.

Evento da Petrobrás vira ato contra criação de CPI

A Petrobrás transformou o lançamento de seu balanço social, ontem, em ato de defesa da política de patrocínios da companhia, um dos temas que serão investigados pela CPI do Senado. A palavra "transparência" foi a tônica dos discursos feitos por executivos da estatal. Para o presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, a cobrança da imprensa sobre os patrocínios da empresa é "injusta". Ele recebeu duras críticas no Senado pelo tom de entrevista publicada no Estado no domingo, na qual reclamou da atuação da imprensa nas últimas semanas. A entrevista teve grande repercussão no blog da Petrobrás, onde foi publicada na íntegra, conforme política adotada pela estatal desde o último dia 2. Até o início da noite de ontem, o post com a entrevista tinha 65 comentários. A estatal cita casos de repercussão internacional das declarações, divulgadas pelas agências de notícias Ansa e United Press.

Mangabeira sai hoje do governo e volta a Harvard

Dois anos depois de assumir a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, completados no último dia 19, o ministro Mangabeira Unger despede-se hoje do cargo para reassumir a função de professor na Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Segundo assessores, ele disse que também vai trabalhar na elaboração do programa de governo da candidata do PT à Presidência, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. A saída de Mangabeira do governo foi fechada na sexta-feira, dia 26, data em que o ministro encaminhou oficialmente ao presidente Lula sua carta de demissão. No mesmo dia, ficou acertado que ele trabalharia na secretaria até hoje. Na negociação com o presidente, Mangabeira tentou emplacar como seu substituto o atual secretário executivo da secretaria, Daniel Vargas, um ex-aluno seu de Harvard. De imediato, conseguiu que Vargas fique no posto apenas interinamente. A avaliação de auxiliares de Mangabeira e de integrantes do Planalto é que o secretário executivo não tem "cacife político" para ocupar definitivamente a vaga.

Justiça extingue curso de direito para assentados

A Justiça Federal determinou a extinção do curso de direito agrário, criado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) exclusivamente para assentados da reforma agrária e seus filhos. Antiga bandeira do Movimento dos Sem-Terra (MST), o curso é de natureza especial, com turma única e vinha sendo ministrado desde agosto de 2007, com cinco anos de duração. Dos 60 matriculados, 39 são oriundos de assentamentos do MST. Antes da decisão do juiz Roberto Carlos de Oliveira, da 9ª Vara Federal de Goiás,o Ministério Público já havia dado parecer afirmando que o curso "fere os princípios da igualdade, legalidade, isonomia e razoabilidade do direito brasileiro". Disse, ainda, que a criação da turma especial, "sob a roupagem artificiosa de ação afirmativa, é uma afronta aos princípios constitucionais" do direito brasileiro, caracterizando desvio de finalidade e malversação de recursos públicos.

Brasil empata com Peru em corrupção

Relatório divulgado ontem pelo Banco Mundial aponta que o Brasil não melhorou significativamente seus mecanismos de controle de corrupção nos últimos 12 anos. A instituição analisa dados do País desde 1996 a partir de 35 fontes de informação como ONGs, governos e institutos de pesquisa. Considerando a nota máxima +2,50 e a mínima -2,50, com margem de erro de 0,14, o Brasil atingiu apenas -0,03. No ranking de países da América Latina, ficou atrás do Chile (+1,31), do Uruguai (+1,02) e empatado tecnicamente com o Peru (+0,02). A Dinamarca atingiu a melhor nota global, com +2,32. Este é o oitavo relatório sobre governança elaborado pelo Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento e pelo Time de Crescimento e Macroeconomia do Banco Mundial. A instituição mede a governança em 212 países e seus indicadores são reflexo da percepção dos governantes e cidadãos sobre o tema.

Folha de S. Paulo

Pacote reduz juros e amplia desonerações

Para tentar estimular a economia, abatida pela crise econômica global, o governo reduziu juros nos empréstimos do BNDES, decidiu subsidiar os financiamentos do banco e prorrogou reduções de tributos concedidas no início do ano e que acabariam em julho. O custo direto do pacote anunciado ontem será de R$ 3,342 bilhões até o fim do ano, mas o Tesouro Nacional terá despesas indiretas que poderão somar outros R$ 4,4 bilhões. A principal medida que não havia sido antecipada foi a queda na TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). Fixada em 6,25% ao ano desde julho de 2007, a taxa usada nos empréstimos do BNDES ao setor produtivo cairá para 6% a partir de amanhã. A decisão será formalizada hoje, em reunião do Conselho Monetário Nacional.

Líder do PSDB pede saída de Sarney, que se apoia no DEM

Em mais um dia de pressões para deixar o cargo, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), desencadeou ontem, ao enviar carta aos 80 senadores, uma estratégia destinada sobretudo a manter o apoio do DEM, fundamental para garantir a sua sobrevivência no comando da Casa.
Já o líder tucano Arthur Virgílio (AM) enviou ao Conselho de Ética da Casa uma lista com 18 acusações divulgadas na imprensa contra Sarney para que sejam investigadas. O PSOL anunciou que ingressa hoje com representação por quebra de decoro parlamentar por causa dos atos secretos. Só a Mesa Diretora e partidos com representação no Congresso podem pedir abertura de processo no Conselho de Ética -quenão está funcionando porque o PSDB e o PMDB ainda não indicaram seus representantes para o órgão.

Irmã de assessor de Virgílio teve nomeação secreta

A irmã do subchefe de gabinete do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) foi nomeada por ato secreto na direção geral em 20 de março de 2007.
Com salário de R$ 7.484,43, Ana Cristina Nina Ribeiro ingressou no órgão comandado pelo então diretor-geral Agaciel da Silva Maia um mês depois de o irmão dela, Carlos Homero Vieira Nina, começar a trabalhar para o tucano, que é líder do PSDB no Senado. Ontem, Virgílio subiu à tribuna para explicar os motivos de ter contratado três filhos de Carlos Homero para trabalhar no seu gabinete. Ele também teve de justificar o empréstimo que tomou de Agaciel para quitar uma dívida de cartão de crédito. Segundo a versão do tucano, o caso ocorreu em 2005 enquanto ele fazia uma viagem a Paris e constatou que seu cartão estava bloqueado, conforme revelou a revista "IstoÉ".

Senador que "gerencia" a crise emprega lobista de convênios

Primeiro-secretário do Senado, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) emprega um assessor que também faz lobby por uma empresa especializada em intermediar convênios de prefeituras do Piauí com a União. Com a crise, Heráclito assumiu funções que antes eram exclusivas do presidente do Senado, como exonerar e nomear diretores, e virou uma espécie de "gerente da crise" ao indicar nomes para as comissões que investigam servidores. Sua assessoria inclui também uma cunhada do ministro Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, nomeada há dois meses. Alcides Gomes Muniz Filho, assessor do gabinete pessoal de Heráclito desde 2003, já representou a Planacon Planejamento e Assessoria de Projetos Técnicos, de Teresina (PI), pelo menos três vezes em Brasília -como ele próprio admite.

Senador não vê problema em papel de assessor

O proprietário da Planacon, Odivaldo Mendes Viana, disse que sua relação com o funcionário do Senado Alcides Gomes Muniz Filho "não tem nada de mais". "Sou conhecido dele. Ele me presta alguns favores quando é necessário, dentro de um processo normal." Muniz afirmou que não trabalha para a empresa, mas para Heráclito Fortes. Sua função, segundo explicou, é fazer a "ligação direta com prefeitos" para obter convênios federais. "Quando algum problema de convênio surge, a Planacom entra em contato comigo. Vejo a razão da inadimplência e comunico à empresa, que vai lá, chama a prefeitura e vê o documento que falta."

Grupo de Agaciel é afastado do comando da gráfica do Senado

O diretor da gráfica do Senado, Júlio Pedrosa, será exonerado hoje após 12 anos no cargo. Tida como mais uma caixa-preta, a gráfica era o último reduto do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia. O novo diretor será Florian Madruga, que foi chefe da presidência do Senado na gestão de Garibaldi Alves (PMDB-RN) e é considerado independente.
Também foram afastados ontem os diretores das secretarias de Patrimônio, Aloysio Novais Teixeira, Coordenação e Execução, Sebastião Fernandes Neto, e Controle Interno, Shalon Granato.

Governo não quer achar corpos, diz soldado

Soldado que atuou na repressão à guerrilha do Araguaia, Raimundo Pereira de Melo, 55, indicou à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência, em 2004, os locais onde estariam enterrados dois guerrilheiros em Xambioá (TO). Segundo ele, de forma deliberada, as buscas ocorreram em áreas diferentes das que apontara. Pereira de Melo disse ter ficado claro não haver interesse do governo em encontrar os restos mortais de Osvaldo Orlando da Costa (Osvaldão) e Valquíria Afonso Costa. "Eu mostrei para o pessoal da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério da Justiça os pontos exatos das valas onde estavam os corpos dos guerrilheiros, uma ao lado da outra. As buscas aconteceram a 5 m dali. Eu mostrei isso a eles e não me deram atenção. Claramente não queriam achar nada", disse.

Jobim é chamado de "coronel" em seminário em SP

O ministro Nelson Jobim (Defesa) foi alvo de críticas ontem em seminário sobre direitos humanos em São Paulo pela forma como vem conduzindo a comissão que irá realizar buscas corpos de guerrilheiros e militares desaparecidos no Araguaia. Chegou a ser chamado de "coronel" pelo professor da USP Dalmo Dallari, que sugeriu que Jobim "refizesse o curso de direito". O ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) fez críticas à posição do colega por deixar de fora famílias de vítimas, Ministério Público Federal e a OAB. "O Brasil não pode perder a chance de fazer uma operação dessa envergadura e, por uma questão de preconceito, por falta de percepção completa do contexto, deixar de incorporar a esse trabalho representação legal", disse.

Mangabeira deixa governo e volta a Harvard

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem a saída do ministro Roberto Mangabeira Unger da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Segundo Lula, ele voltará a lecionar Direito na Universidade de Harvard (EUA). Mangabeira estava licenciado da universidade há dois anos -desde que assumiu a secretaria, em junho de 2007- e não conseguiu renovar sua licença com a universidade, o que vinha tentando há algumas semanas. Ele comunicou sua saída ao presidente sexta-feira. Assumirá interinamente o cargo Daniel Vargas, que é subchefe executivo da secretaria e foi seu aluno em Harvard.

Deputados do PT lançam prefeito de Osasco ao governo de São Paulo

Uma semana depois de o PT ter decidido que todas as discussões sobre a sucessão ao governo de São Paulo seriam centralizadas em uma comissão, 15 dos 19 deputados estaduais do partido lançam hoje um abaixo-assinado em defesa da candidatura do atual prefeito de Osasco, Emidio de Souza (PT). O abaixo-assinado revela que a reunião não foi suficiente para pacificar a legenda. No encontro, foi decidido que o líder na Assembleia Legislativa, Rui Falcão, o presidente estadual do partido, Edinho Silva, o líder na Câmara dos Deputados, Candido Vacarezza, e o líder no Senado, Aloizio Mercadante, seriam os responsáveis por todas essas articulações. Falcão foi um dos que não assinaram -ele é do grupo da ex-prefeita Marta Suplicy.

Bird diz que Brasil não avançou muito no combate à corrupção

Os indicadores brasileiros sobre corrupção não tiveram "mudança significativa" nos últimos dez anos, segundo relatório divulgado ontem pelo Bird (Banco Mundial). Na comparação entre 2007 e 2008, o Brasil teve pequena melhora na comparação com outros países e subiu de posição no ranking. A pesquisa analisou 212 países. No quesito controle da corrupção, o Brasil estava, há dois anos, na posição 53,6 em um ranking de 0 a 100. Em 2008, o país subiu para 58,5. Mas o resultado ainda é pior do que há dez anos, quando ele estava na posição 58,7.

Lula nomeia Gurgel para procurador-geral


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu ontem Roberto Monteiro Gurgel Santos, 54, para o cargo de procurador-geral da República. A decisão foi tomada em reunião com o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli. Gurgel, que ainda precisa ser sabatinado no Senado e receber o apoio da maioria absoluta dos parlamentares daquela Casa, sucederá Antonio Fernando Souza, cujo mandato se encerrou no último domingo. A data da sabatina não está marcada e dependerá agora de acerto entre os partidos para evitar demora na sucessão do procurador-geral.

Correio Braziliense

Gastança médica

Depois da auditoria nos contratos com as empresas terceirizadas, o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), tem outra conta milionária em vista: as despesas médico-odontológicas da Casa. Entre janeiro de 2004 e dezembro de 2008, os gastos da instituição com a saúde de senadores, funcionários e dependentes subiram 122% - de R$ 29,1 milhões para R$ 64,8 milhões. A variação foi quatro vezes maior do que a inflação registrada no mesmo período, de 26%. Medindo as palavras para não atravessar um assunto de competência da Presidência, comandada por José Sarney (PMDB-AP), Heráclito confirmou a intenção de auditar a área. "Esses valores chamaram mesmo a atenção. Vamos ter que dar uma olhada, sim", disse ao Correio. Segundo os dados extraídos do Portal da Transparência do Senado, o desembolso total foi de R$ 222 milhões entre 2004 e 2008. O plano de saúde da Casa tem lugar para todos. Além de parlamentares, funcionários e dependentes, ex-senadores e agregados têm direito a realizar consultas, exames e cirurgias com dinheiro público (leia mais ao lado). O atendimento se expandiu a tal ponto que existem hoje duas secretarias distintas para administrá-lo, SIS (servidores) e SAMS (senadores). O Senado reembolsa despesas médicas e adquire material e equipamentos hospitalares, farmacêuticos e odontológico.

Salto também é perceptível na Câmara

As despesas médicas da Câmara dos Deputados também têm subido a ladeira ao longo dos últimos anos. Levantamento do Correio em um banco de dados oficial sobre execução orçamentária mostra que os gastos com "serviços médico-hospitalares, odontológicos e laboratoriais" custaram R$ 29,6 milhões nos primeiros seis meses deste ano. A quantia corresponde a cerca de 72% do valor desembolsado em 2008. Outros números da planilha reforçam a escalada de custos. Em 2004, por exemplo, a fatura foi de R$ 24,6 milhões. Um ano depois, quando a Casa teve os deputados Severino Cavalcante (PP-PE) e Aldo Rebelo (PCdoB-SP) como presidentes, o valor pulou para R$ 31,6 milhões. Em 2006, chegou a R$ 36,2 milhões. Nos dois anos seguintes, durante o mandato de Arlindo Chinaglia (PT-SP) à frente da presidência da Câmara, as quantias continuaram a subir, alcançando as cifras de R$ 38,2 milhões e R$ 41 milhões, respectivamente. Ou seja, entre 2004 e 2008, o aumento nas despesas foi de 66%, contra uma inflação oficial de 26%.

Duas investigações para amenizar crise do Senado

Duas comissões parlamentares de inquérito e, em troca, um pouco de sossego ao presidente do Senado, José Sarney. Interessados em tirar de foco as denúncias sobre atos secretos e a série de reportagens que deixou Sarney na defensiva, os líderes aliados ao governo decidiram instalar a CPI da Petrobras e, ao mesmo tempo, indicar, ainda nesta semana, os integrantes da CPI que investigará suspeitas de irregularidades em obras tocadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). O pedido de criação da CPI da Petrobras está em estado de hibernação há um mês. E, agora, a data de instalação coincide com o dia em que o PSol promete entrar com uma representação contra Sarney. No que se refere à CPI da Petrobras, a intenção é fazer do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), relator, e do petista João Pedro (AM), presidente. Os governistas tentarão controlar o ritmo da CPI e fazê-la funcionar só em agosto. Se a oposição chiar, os governistas vão dizer que seus adversários fugiram da investigação.

CPI? De qual CPI você fala?

Para mensurar o impacto das notícias sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada no Senado para investigar a administração da Petrobras, a estatal contratou um instituto de pesquisa para fazer um estudo nas principais capitais do país. Na abordagem, o eleitor é questionado se já ouviu falar da CPI, se sabe do que se trata e se acredita que ela tenha motivações políticas ou eleitorais. Durante a entrevista, a faixa de renda e a quantidade de televisões, geladeiras e telefones que a pessoa possui também são levantados. O Correio apurou que, pelo menos em Brasília, o número de pessoas abordadas que desconhecem por completo a CPI, ou suas motivações, é alto. Para comprovar, a reportagem foi até um dos locais onde os entrevistadores contratados pela Petrobras estavam abordando pessoas. A intenção era descobrir se o que está sendo negociado entre senadores da oposição e do governo desperta o interesse das ruas. A resposta? "CPI da Petrobras? Nunca ouvi falar. Repete a sigla para mim, por favor? CPI. tem alguma coisa internacional aí no meio, né?", respondeu Erica Maria dos Reis, 18 anos, recuperadora de crédito que trabalha no Setor Comercial Sul.

Mangabeira volta para Harvard

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou ontem a saída do ministro Roberto Mangabeira Unger da Secretaria de Assuntos Estratégicos, órgão vinculado à Presidência da República. O filósofo não conseguiu renovar a licença para permanecer afastado da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, onde leciona direito há 40 anos. O retorno às atividades acadêmicas foi apontado como motivo para a saída em carta de demissão entregue ao presidente no último dia 20. Os dois teriam se encontrado no Palácio da Alvorada para discutir a questão.

Secretário executivo da pasta, Daniel Vargas assumirá interinamente o cargo

Crítico feroz de Lula antes de aderir ao governo, Mangabeira chegou a afirmar, após o escândalo do mensalão, que o governo do petista era o "mais corrupto da história nacional". Há dois anos, no entanto, em seu discurso de posse na Secretária de Assuntos Estratégicos, elogiou o presidente e o chamou de "magnânimo" pelo convite para assumir a função. Durante os dois anos à frente da pasta, Mangabeira protagonizou desavenças com colegas do Ministério do Meio Ambiente. A entrega da coordenação do Plano Amazônia Sustentável (PAS) para ele foi decisiva para o pedido de demissão da então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (PT).

Promessa de mais abertura no MPF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguiu a tradição instituída por ele mesmo e indicou ontem Roberto Gurgel para ser procurador-geral da República nos próximos dois anos. Como nas ocasiões anteriores, Lula confirmou Gurgel, primeiro colocado da eleição informal realizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Ele deve assumir com o discurso de mudança, apesar de ter sido o número 2 do Ministério Público Federal na gestão Antonio Fernando de Souza (2005-2009), oficialmente encerrada ontem. Gurgel quer tornar a instituição mais transparente e aberta à sociedade. "Nós sabemos que devemos transparência. Somos transparentes até certo ponto, mas precisamos ser mais", disse Gurgel, em entrevista ao Correio em maio. Uma de suas metas é implementar um sistema de acompanhamento de processos em todas as instâncias judiciais, de forma que o cidadão monitore, de perto, o andamento de suas causas. A ideia servirá para cobrar a atuação dos procuradores e, indiretamente, pressionar o Judiciário por julgamentos mais ágeis.

O Globo

Revés histórico enfraquece os Kirchner para eleição de 2011

A antecipação das eleições legislativas na Argentina, aprovada em março, numa manobra do governo para ganhar o pleito, acabou se transformando na maior derrota já sofrida pelo casal Kirchner desde que chegou ao poder, em 2003. Numa eleição fundamental para a sucessão presidencial de 2011, sete de cada dez eleitores votaram contra os candidatos kirchneristas, enfraquecendo a liderança de Néstor e Cristina pelos próximos dois anos. Depois de ter governado o país durante seis anos com maioria na Câmara e no Senado, o casal K ficou sem o controle do Congresso, perdendo 17 deputados e pelo menos quatro senadores. Embora eleito deputado, Néstor Kirchner foi o maior derrotado e renunciou à presidência do Partido Justicialista. Cristina admitiu que seu governo será forçado a negociar com a oposição.

Golpes e contragolpes

Tal como o casal Kirchner, que antecipou eleições e acabou derrotado nas urnas, o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, tentou uma manobra para se manter no poder e terminou deposto por militares. Mas o golpe em Honduras isolou o país e pôs lado a lado EUA, Cuba e Venezuela.
 
Agaciel oferecia empréstimos a senadores

Além de ter repassado cerca de R$ 10 mil a um assessor do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), para que fosse resolvido um problema do tucano com seu cartão de crédito durante viagem ao exterior, em 2003, o ex-diretor do Senado Agaciel Maia teria oferecido empréstimos "a fundo perdido" a outros senadores. Após essa informação ser publicada pela revista "Época", o senador Tião Viana (PT-AC) confirmou ontem ter recebido uma proposta de ajuda financeira de Agaciel, que lhe disse, na ocasião, que fazia isso para outros senadores. O senador petista disse que no início do seu mandato, em 2003, procurou Agaciel para pedir o cancelamento do plano de previdência do Senado, de cerca de R$ 1,9 mil, porque considerava mais vantajoso pagar outros dois planos de previdência: um como médico do governo do Acre e outro da Universidade Federal do Acre.

Lula pede ao PT mais empenho por Sarney

O presidente Lula pediu ao PT e a aliados mais empenho em defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), envolvido nos escândalos da Casa. Senadores querem a saída de Sarney, mas o Planalto, não. "O apoio ao presidente Sarney é absoluto", afirmou o ministro José Múcio. O senador Tião Viana (PT) disse que o ex-diretor Agaciel Maia oferecia empréstimos a fundo perdido a parlamentares.

Megafraudador pega 150 anos de cadeia

A Justiça americana condenou ontem a 150 anos de prisão o gestor Bernard Madolf, de 71 anos, autor da maior fraude da história de Wall Street, estimada em US$ 65 bilhões. Ele, que já estava preso, confessou o crime.

Lula prorroga e amplia lista do IPI menor

O governo anunciou ontem a prorrogação do IPI reduzido para carros e eletrodomésticos. Além disso, foi ampliada a lista de materiais de construção e de bens de capital (máquinas e equipamentos) com imposto menor para estimular a economia. Banco do Brasil e Caixa Econômica vão oferecer mais crédito para micro e pequena empresa.

Bird: combate à corrupção não avança no Brasil

Em dez anos, os indicadores brasileiros de combate à corrupção não tiveram avanço significativo, diz relatório divulgado ontem pelo Banco Mundial (Bird). Embora tenha havido leve melhora nas estatísticas entre 2007 e 2008, a pequena variação, dentro da margem de erro, foi considerada "estatisticamente insignificante". De 2007 para 2008, em uma pontuação que varia de -2,5 a +2,5 - os números positivos indicam os melhores resultados -, o Brasil passou de -0,21 para 0,03. A margem de erro foi de 0,14 ponto. Dez anos atrás, a pontuação do Brasil era +0,10 com margem de erro de 0,18 ponto. Em outro critério, o estudo indica que 58% dos países estão piores que o Brasil na questão de controle à corrupção - no ano passado, o país estava melhor do que 52% deles. Mas novamente a margem de erro, que vai de 50% a 63%, indica variação pouco significativa.

Edmar Moreira deve receber no máximo suspensão

Dificilmente o Conselho de Ética confirmará, na quarta-feira, a cassação do mandato do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), como recomenda o relatório de Nazareno Fonteles (PT-PI). Com base em declarações dos integrantes, o Conselho deverá aprovar uma pena alternativa, como a suspensão do mandato de Edmar, por um período de 30 a 90 dias. O próprio presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), está descrente quanto à aprovação da perda do mandato do dono de um castelo em Minas Gerais.

- Pela experiência que a gente tem e pelo que estou vendo e ouvindo no conselho, não estou muito otimista em relação à cassação. Digo que, se houver empate, votarei pela cassação, acompanhando o parecer do relator - disse José Carlos Araújo, que, somente se manifstará se a votação empatar, qualquer que seja o placar.

Jornal do Brasil

Corte d o IPI contra a falta de crédito

O governo anunciou ontem a extensão da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos, eletrodomésticos, pães e material de construção civil - ação destinada a manter em baixa os preços e aquecer o consumo. A notícia foi bem recebida por representantes do comércio e economistas. Os fabricantes de automóveis creditam à medida a previsão de que as vendas de veículos leves baterão recorde este ano. Mas especialistas como o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, advertem que a prorrogação do corte do IPI esconde a escassez de crédito no mercado.

Pau e pedra na luta pela democracia

O povo hondurenho enfrentou os militares nas ruas e promete manter os protestos contra o golpe que tirou do poder o presidente Manoel Zelaya, no fim de semana. O novo governo, de Roberto Micheletti, está isolado, sem apoio das comunidade internacional. "É imperativo agir rapidamente", avalia no JB José Miguel Vivanco, da ONG Human Rights Watch.
Gripe suína exige pressa para tratar
A morte de um gaúcho por gripe suína trouxe à tona uma questão crucial para que a doença não se torne letal: o diagnóstico precoce, que depende não só das autoridades sanitárias mas também de quem adoece. Os antivirais só tem eficácia se tomados até 48 horas após o aparecimento dos sintomas. Por isso é importante procurar o médico o quanto antes, mesmo que pareça, ser apenas uma gripe sazonal. Na Europa, uma pessoa desenvolveu resistência ao Tamiflu.


 

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