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Congresso em Foco
26/6/2009 9:55
O presidente Lula afirmou que, se a oposição vencer as eleições em 2010, pode ser candidato na disputa seguinte, em 2014. Com a popularidade em alta, o petista nega a hipótese de concorrer a um terceiro mandato no ano que vem caso uma emenda constitucional lhe permita isso. Em vez disso, apóia a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para concorrer contra os tucanos, que devem escolher José Serra ou Aécio Neves como seus candidatos.
"Se for um adversário que ganhar a eleição, aí sim pode estar previsto em 2014 eu voltar", afirmou Lula, em entrevista publicada nesta sexta-feira (26) pelo jornal Zero Hora. "Depende. Ficar aqui é muito difícil. Acho que governar é fácil. Cuidar dos pobres é a coisa mais extraordinária do mundo. Custa barato cuidar dos pobres, muito barato."
Porém, Lula garantiu que trabalha para eleger Dilma no ano que vem e, se possível, reelegê-la em 2014. "Ora, qual é o meu papel? É trabalhar para que ela faça o máximo possível", afirmou ele ao jornal gaúcho. "E ela tem o direito de querer ser candidata à reeleição. Se eu não tiver essa consciência de que ela tem de fazer mais e fazer melhor, fazer o governo dela sem tutela e patrulhamento de ninguém, sem saudosismos, você tira a possibilidade de uma grande mulher fazer um grande governo neste país."
O presidente afirmou que, no ano que vem o PT tem que fazer concessões nos estados para garantir uma aliança com outros partidos, como PMDB, PDT, PTB e PCdoB. "Não temos o direito de não fazer sacrifício e permitir que o desejo pessoal de alguém prevaleça sobre os interesses coletivos de um partido, seja estadual ou nacional."
Para Lula, seria importante ter o PMDB como vice de Dilma, devido ao tamanho do partido. Entretanto, ele ressaltou que é necessário também que o vice tenha afinidade ideológica com o PT.
O presidente afirmou que os ministros que deixarem o cargo para assumir as campanhas eleitorais serão substituídos pelos secretários-executivos. Lula não negou nem confirmou que irá colocar o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci no lugar de Dilma quando ela sair candidata. "Eu não posso discutir agora o que vou fazer. Mas não pretendo colocar nenhum ministro novo."
"Denuncismo desvairado"
O presidente condenou a cobertura da imprensa sobre a crise no Senado, seu governo e a Petrobrás. Reclamou que os jornais preferem destacar o emprego irregular de parentes de senadores a valorizar o aumento dos empregos em todo o país.
Para ele, há um "denuncismo desvairado" na imprensa. Lula disse temer que a disputa política sobre a CPI da Petrobrás atrapalhe os negócios da empresa. O presidente defendeu uma investigação feita pelo Ministério Público e Tribunal de Contas da União.
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