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Congresso em Foco
13/6/2009 12:03
Mário Coelho
A reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad levou três mil eleitores da oposição a confrontos com a polícia iraniana em Teerã. Segundo as agências internacionais de notícia, centenas de partidários tomaram as ruas, apesar da proibição de manifestações por parte do governo. O conservador venceu o pleito contra o candidato reformista Mir Hussein Mousavi com cerca de 63% dos votos - o dobro do adversário.
Eles tomaram as ruas de Teerã gritando liberdade e acusando Ahmadinejad de ladrão. Segundo a BBC, a polícia partiu para cima dos manifestantes com cacetetes. Em resposta, quatro motocicletas da polícia foram incendiadas. Enquanto os derrotados protestavam e brigavam com os policiais, eleitores do presidente tomaram as ruas para comemorar sua reeleição, agitando bandeiras e fazendo buzinaço.
A confusão é reflexo da tumultuada eleição no país. Na manhã deste sábado, Mousavi pediu ao Conselho de Guardiães do Irã que a eleição seja cancelada após "revisão dos erros". De acordo com a Agência Estado, o chefe do comitê de supervisão dos votos do candidato reformista, Ali Akbar Mortazaminpour, disse em entrevista coletiva que os erros cometidos não são um "símbolo da democracia iraniana". Já o candidato derrotado disparou em comunicado que não se renderá a "essa perigosa manipulação".
Em um comunicado, Mousavi atacou o que chamou de manipulação eleitoral. "Estou avisando que não vou me render a isto. O resultado o que vimos está balançando os pilares do sistema de governo sagrado da República Islâmica do Irã. O povo não respeita quem toma o poder por meio de fraudes. Não me renderei a essa perigosa manipulação", afirmou.
A eleição desta sexta-feira (12) no Irã teve números recordes. Pela primeira vez na história do país, cerca de 85% dos 46 milhões de eleitores compareceram às urnas para escolherem o novo presidente.
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