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Congresso em Foco
10/6/2009 10:57
O impasse em torno das CPIs do Senado deve continuar. Na manhã desta quarta-feira (10), o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que a base continuará boicotando os trabalhos da CPI da Petrobras enquanto não houver acordo sobre a relatoria da CPI das ONGs.
Na tarde de ontem (9), a reunião da CPI das ONGs, que serviria para que o novo relator, o líder tucano Arthur Virgílio (PSDB-AM), lesse seu plano de trabalho de investigações, foi esvaziada. Parlamentares da base se retiram da reunião da comissão em protesto contra a escolha de um senador da oposição para relatar os trabalhos da CPI.
"Enquanto não se definir a CPI das ONGs, não tem CPI da Petrobras nem qualquer outra. A base não vai comparecer a qualquer CPI enquanto não houver acordo", declarou Jucá.
O embaraço em torno das duas CPIs começou com a pressão da base para ter os dois cargos mais importantes, a presidência e a relatoria, da CPI da Petrobras, que foi iniciada após requerimento da oposição. Em retaliação, o presidente da CPI das ONGs, Heráclito Fortes (DEM-PI), nomeou um senador tucano para a relatoria da comissão que investiga as organizações não governamentais. Antes o cargo era ocupado pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que é da base.
Na tarde de ontem, em nova tentativa de negociar o cargo de relator da CPI das ONGs para um governista, o líder Romero Jucá chegou a pedir que Heráclito reconduzisse o senador Inácio Arruda ao cargo. Mas Heráclito negou o pedido. Em reposta, Jucá convocou os membros da base a se retirar da sala.
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