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Ideli Salvatti é a nova líder do governo no Congresso

Congresso em Foco

18/5/2009 21:04

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Fábio Góis 

A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) é a nova líder do governo no Congresso. Com a definição, a petista desbanca o peemedebista Valdir Raupp (RO), ex-líder do PMDB no Senado, nome indicado pelo maior partido na Casa. A cerimônia de posse de Ideli está prevista para amanhã (terça, 19), às 10h, com a presença do presidente da República em Exercício, José Alencar, e do ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.

O PMDB desejava indicar Raupp alegando que a vaga deixada na liderança do Congresso era ocupada por uma peemedebista - Roseana Sarvey (MA), que deixou o posto em janeiro para assumir o governo do Maranhão (ou seja, a liderança ficou vaga por quatro meses). Raupp foi substituído na liderança do partido no Senado por Renan Calheiros (AL).

A senadora disse ao Congresso em Foco que o presidente Lula a convidou para exercer a função na última quinta-feira (14), quando expôs as principais tarefas que ela terá pela frente, como a condução da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o último ano de mandato Lula e os projetos em trâmite no Congresso elaborados para conter os efeitos da crise financeira internacional. "São tarefas delicadas", disse Ideli, enfatizando a necessidade exposta pelo próprio Lula de "estabilizar" a relação com o PMDB no Senado, "bastante positiva, de maneira geral".

Segundo Ideli, as medidas implementadas pelo governo no combate à crise financeira dão mais "tranqüilidade" à função de líder do Congresso - entre elas, diz a senadora, a redução do superávit primário e da taxa básica de juros. "Meu espírito está muito tranquilo, até porque, ao longo desses seis ou sete anos no Senado, eu não me assusto com muita coisa", declarou, mencionando também a crise institucional em curso há meses na Casa. "Tem que ficar esperto, com disposição e calma para enfrentar as crises." 

"Para mim, [a liderança] é um desafio a mais, mas a gente já encarou outros bem mais complicados", minimizou a petista, lembrando que sua antecessora, Roseana Sarney, telefonou na quinta-feira (14) para parabenizá-la pelo convite.

Base estremecida

A oficialização de Ideli para a liderança do governo expõe o estremecimento da relação entre PT e PMDB no Senado desde a eleição de José Sarney (PMDB-AP) para a presidência da Casa. Na ocasião, o governo tentou convencer os peemedebistas a apoiar a candidatura de Tião Viana (PT-AC), mas o PMDB manteve a disposição de lançar candidatura própria.

Além das eleições, outra disputa esquentou os ânimos entre petistas e peemedebistas no Senado. Na composição das comissões para o biênio 2009-2010, estava em jogo a presidência da Comissão de Infra-Estrutura da Casa, em que o nome de Ideli figurava entre os favoritos ao posto. Mas, por meio de aliança de ocasião firmada entre PMDB e PTB, o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) foi escolhido para presidir a comissão - em decisão que provocou protestos petistas na primeira sessão do colegiado em 2009.

Além disso, dois episódios mais recentes também causaram danos à aliança governista no Congresso.

A demissão de funcionários que ocupavam cargos políticos na Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), vários deles apadrinhados pelo PMDB, resultou em uma reunião da cúpula peemedebista com o presidente Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, responsável pela coordenação da chamada reestruturação funcional da empresa. Em pauta, a insatisfação do maior partido do Congresso justamente em relação às demissões e à falta de atenção às demandas peemedebistas (cargos, emendas, apoio político etc).

Outro fator de desgaste foi a criação CPI da Petrobras, em que o PMDB deixou de se mobilizar para retirar adesões ao requerimento apresentado pela oposição. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), não fez uma ligação sequer para os senadores que assinaram o documento, entre os quais cinco do PMDB. Jucá, conhecido por seu poder de negociação, estava "cumprindo agenda" em seu estado - mas, na semana em que a CPI foi criada, foi à tribuna reclamar do caráter de "faxina" atribuído às demissões na Infraero. Jucá tinha irmão e cunhada empregados na estatal.

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