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Congresso em Foco
18/3/2009 | Atualizado às 11:26
Há doze dias a Mesa Diretora da Câmara adia a tomada de providências em relação ao pagamento pela Casa de uma passagem usada por um colaborador do empresário Fernando Sarney. A 3ª Secretaria da Casa, responsável por controlar o fornecimento de requisições de passagens aos deputados, resiste em desvendar o caso. O 3°secretário da Mesa Diretora da Câmara, deputado Odair Cunha (PT-MG), não quis comentar novamente o caso, nem por meio de sua assessoria.
Cunha ainda não começou a investigar a denúncia mesmo depois de receber pedidos de providências dos deputados Carlos Abicalil (PT-MT) e Valadares Filho (PSB-SE). Os dois parlamentares trocaram acusações desde a publicação na reportagem no site e têm versões diferentes sobre o caso. Nos documentos repassados à PF pela TAM, o nome de Abicalil aparece em uma das planilhas de expedição da passagem na loja da companhia aérea na Câmara.
A informação indica que o bilhete de embarque foi comprado por meio da cota mensal a que Abicalil tem direito para fazer deslocamentos semanais entre Brasília e seu estado. Procurado pelo site, o deputado do PT mostrou-se indignado.
Ainda na quarta-feira (4), em nota, disse que sua cota foi emprestada, "sem o seu conhecimento prévio" ao gabinete de Valadares Filho. No mesmo dia, o deputado sergipano negou em entrevista qualquer responsabilidade pelo pagamento da passagem. Valadares refutou a declaração de Abicalil duas outras vezes, em notas distribuídas pela assessoria.
A assessoria de Abicalil informou que ainda aguarda informações da TAM. O deputado pediu para a companhia aérea o extrato de todos a passagens emitidas em julho de 2008, já que Marco Antônio Bogéa usou o bilhete no dia 19 de julho do ano passado. O deputado do Mato Grosso acredita que deve ter os dados da empresa aérea até o início da próxima semana.
Roseana
A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu anteontem (16) investigação para apurar o pagamento de passagens aéreas pela líder do governo no Congresso, Roseana Sarney (PMDB-MA), para sete pessoas de São Luís até Brasília.
A senadora, que é irmã de Fernando e filha do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), usou a cota de passagens aéreas do Senado para custear o transporte do grupo, formado por amigos, parentes e empresários maranhenses. A viagem de ida e volta foi operada pela agência Sphaera Turismo, de Brasília. A empresa de venda de passagens áreas tem contrato de um ano com o Senado, desde julho de 2005, para atender senadores e servidores da Casa que precisam de deslocamentos por avião.
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