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Congresso em Foco
14/2/2009 | Atualizado às 11:35
Aproximadamente 17 milhões de venezuelanos decidirão neste domingo (15) se o presidente da República poderá reeleger-se indefinidamente. Há dez anos no poder, o presidente Hugo Chávez terminará seu segundo mandato em 2012.
Esta é a segunda vez que o presidente venezuelano tenta alterar a Constituição de seu país. Em dezembro de 2007, um referendo popular rejeitou essa possibilidade. A oposição a Chávez critica a emenda constitucional por ela não tratar do assunto de maneira explícita.
O referendo será acompanhado por 30 mil soldados do Exército venezuelano e mais de 1.500 observadores internacionais.
Em relação ao Congresso brasileiro, o presidente Hugo Chávez e o Legislativo nacional já tiveram seus desentendimentos.
Chávez chegou a comparar o Senado brasileiro com um “papagaio dos Estados Unidos”. O episódio ocorreu em 2007, logo após Chávez negar a renovação da concessão do canal de televisão RCTV.
O fato gerou críticas dos senadores americanos e brasileiros. "O Congresso brasileiro está agora subordinado ao de Washington", disse Chávez. "O Congresso do Brasil deveria se preocupar com os problemas do Brasil. O Congresso é dominado pelos movimentos e partidos da direita, que estão tentando que a Venezuela não entre no Mercosul", acusou o líder Venezuelano na ocasião.
Crítico ferrenho do líder venezuelano, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta semana que não vai interferir no processo de adesão da Venezuela ao Mercosul. A entrada da Venezuela no bloco já foi aprovada pela Câmara e agora precisa ser analisada no Senado.
Ainda na campanha pela presidência da Casa, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) cobrou do peemedebista uma postura isenta em relação a esse assunto.
“O candidato do PMDB à presidência no Senado Federal, senador José Sarney, afirmou que, caso seja eleito para esse importantíssimo cargo, lutará para vetar a entrada da Venezuela no Mercosul. Antes de tudo, estranhamos essa manifestação do senador José Sarney, um homem público experiente e ponderado. O senador, que já ocupou essa estratégica função no passado, sabe muito bem que o presidente do Senado tem de comportar-se com a neutralidade e a objetividade de um magistrado, evitando interferir nas matérias e processos que tramitam na Casa”, afirma nota de Mercadante. (Rodolfo Torres)
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