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Congresso em Foco
11/2/2009 | Atualizado às 20:22
O deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) chega à Corregedoria da Câmara dos Deputados sob grande pressão. Ele assume o cargo com a missão de administrar o incêndio criado por Edmar Moreira (DEM-MG), seu antecessor no posto, que renunciou no último domingo após divulgação de uma série de denúncias envolvendo seu nome. Por conta disso, além da cadeira na Corregedoria, ACM Neto recebeu como herança a possibilidade de comandar uma investigação contra Moreira.
O deputado Edmar Moreira vinha sofrendo desde sua posse, há menos de dez dias, com denúncias que davam conta de fraude previdenciária e omissão em sua declaração de bens da propriedade de um castelo avaliado em mais de R$ 20 milhões.
A situação, já grave, tornou-se insustentável após – como mostrou levantamento exclusivo do Congresso em Foco, publicado no último dia 6 – a constatação de que, sendo empresário do ramo de empresas de segurança, Moreira foi, desde o início desta legislatura, o parlamentar que mais usou a verba indenizatória para pagar por segurança particular. Só em 2008, R$ 140 mil dos R$ 180 mil a que a verba dá direito foram destinados a esse fim.
Por conta disso, amanhã, o novo corregedor receberá formalmente a provocação do deputado Chico Alencar (Psol-RJ), que, em nome de seu partido, vai pedir uma devassa nas notas fiscais usadas por Moreira para solicitar o ressarcimento de despesas pagas com a verba indenizatória. “Precisamos avançar nesse caso. Ele não está resolvido”, afirmou o parlamentar Ivan Valente (Psol-SP).
Hoje, após tomar posse oficialmente, ACM Neto evitou falar diretamente do caso de Edmar Moreira. “Só posso falar sobre um caso quando estiver de inteiro conhecimento dele. Mas garanto que minhas ações serão pautadas pela ética, o cuidado e o respeito à lei. Estou à disposição para receber qualquer parlamentar”, afirmou. (Daniela Lima)
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