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Congresso em Foco
10/2/2009 | Atualizado às 20:15
Os 19 deputados tucanos que queriam anular a reeleição do líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), realizada na última semana, desistiram hoje (10) de recorrer à Justiça ou ao Conselho de Ética do Partido. Segundo o deputado Paulo Renato (PSDB-SP), que integra o Movimento Unidade, Democracia e Ética, contestar a eleição de Aníbal “não é importante”.
“Mantemos as mesmas posições. Vamos tratar as votações como já havíamos decidido: cada assunto [projetos de lei e matérias em geral] será tratado em separado pelo movimento. Não vamos seguir a liderança do partido”, disse Paulo Renato ao Congresso em Foco. “Só que não é importante agora se preocupar da forma como se deu a eleição do líder. Foi ilegítimo, mas não vamos mais recorrer”, justificou.
A decisão foi confirmada pelo movimento há pouco. O grupo dos 19 parlamentares estava reunido até o momento no Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos e formação política ligado ao PSDB, com sede em Brasília.
Pela manhã, alguns deputados do movimento tiveram reunidos em São Paulo com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (FHC), que teria pedido ao grupo que reconsiderasse a posição. Paulo Renato, no entanto, nega que a decisão tenha sido influenciada pela conversa de hoje com o ex-presidente tucano.
“Hoje estivemos com Fernando para comunicar o fato. Mas a conversa foi sobre os planos do partido. Sobre a eleição [do líder] falamos 10 minutos”, considerou.
2010
A conversa pela manhã teve como tema central o lançamento da candidatura tucana para as eleições presidenciais de 2010. O ex-presidente FHC teria conversado com o grupo sobre a necessidade de lançar o quanto antes o nome do candidato da sigla, que deve disputar a sucessão presidencial com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, aposta do presidente Lula.
“O Fernando [Henrique] acha que devemos definir o quanto antes”, pontuou Paulo Renato.
O partido deve decidir entre as candidaturas dos governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). Ao site o líder José Aníbal disse que ainda não teve nenhuma sinalização da Executiva Nacional do partido sobre o assunto.
“Deve haver pessoas do partido vendo isso, mas ainda não foi nada comunicado por aqui [no Congresso]”, considerou Aníbal, que nos bastidores é conhecido com um desafeto de Serra. (Renata Camargo)
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