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Os nove acusados

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26/1/2009 | Atualizado 27/1/2009 às 18:19

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Lúcio Lambranho

Antério Mânica – Considerado o maior produtor de feijão do país, tem propriedades rurais no Paraná e em Unaí (MG). Era alvo freqüente de fiscalizações, a maioria delas realizadas pelo auditor fiscal do Trabalho Nelson José da Silva, que trabalhava na subdelegacia de Paracatu (MG). Em novembro de 2003, Antério Mânica (PSDB) teria ameaçado o auditor de morte durante uma das inspeções. Ele teria confirmado a ameaça em depoimento à Polícia Federal (PF). Está em liberdade, tem direito a julgamento em foro especial, porque foi eleito prefeito de Unaí em 2004 e reeleito em 2008.

Norberto Mânica – Fazendeiro, irmão de Antério Mânica, também sofria fiscalizações freqüentes em suas fazendas. É acusado de ser um dos mandantes da chacina, juntamente com o irmão. Está em liberdade desde 28 de novembro de 2006, quando ganhou habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)

Hugo Alves Pimenta – Empresário e cerealista. É acusado de ser mandante das execuções dos auditores e do motorista. É proprietário das empresas Huma Transportes, com sede em Unaí, e Huma Cereais Ltda, que tem filial também em Taguatinga, cidade do Distrito Federal. Deve R$ 2 milhões, segundo a denúncia, aos fazendeiros e irmãos Celso e Norberto Mânica, alvos das fiscalizações dos auditores. Ele teria pago R$ 45 mil pelas quatro mortes. Pimenta se recusou a prestar depoimento à Polícia Federal e disse que só fala em juízo. Chegou a ser libertado mas foi novamente preso em 9 de junho de 2006, quando foi denunciado um esquema de compra do silêncio de testemunhas. Está em liberdade por força de habeas corpus.

José Alberto de Castro – Conhecido como Zezinho, é empresário, dono da Lucky – Flocos de Cereais, com sede em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Era representante da empresa Huma na capital mineira. É suspeito de ter intermediado a contratação dos pistoleiros, a pedido do amigo Hugo Pimenta. Para isso, de acordo com a denúncia, fez contato com o sitiante Francisco Elder Pinheiro, que arregimentou o grupo. Está em liberdade desde dezembro 2004, beneficiado por habeas corpus do TRF 1ª Região.

Francisco Elder Pinheiro – Conhecido como Chico Pinheiro, é apontado como o homem que se encarregou de montar toda a estrutura para a chacina e de ter acompanhado a execução do plano pessoalmente. Confessa que respondeu por três homicídios e que foi ele quem contratou os três homens para executar os auditores, encarregando-se também de receber o dinheiro das mãos de Zezinho e de fazer a divisão entre os participantes do crime. Está preso.

Erinaldo de Vasconcelos Silva – É suspeito de ter executado, com sua pistola 380, três das quatro vítimas. Integrante de uma quadrilha de roubo de carga e de veículos que atua na região de Goiás e Noroeste de Minas, agia ao lado de Rogério Alan Rocha Rios, chamado por ele para matar os auditores, conforme a denúncia. Ele confessa que foi procurado por Chico Pinheiro, aceitou o trabalho e acertou com ele o pagamento. Ainda segundo a denúncia, por ter executado mais pessoas, recebeu R$ 17 mil, além de R$ 6 mil, a título de adiantamento. Está preso.

Rogério Alan Rocha Rios – É suspeito de ter participado diretamente das execuções. Armado de um revólver calibre 38, teria disparado contra o auditor fiscal Nelson José da Silva, o verdadeiro alvo dos mandantes do crime, conforme sua confissão. Encarregou-se ainda de roubar os celulares das vítimas, que depois foram atirados em um riacho. Após o crime, fugiu para seu estado natal, a Bahia, onde responde a processos. Diz ter recebido R$ 6 mil para participar do crime. Está preso.

William Gomes de Miranda – Foi contratado para atuar como motorista dos pistoleiros durante a chacina. Sua função era fazer o levantamento dos passos dos fiscais depois que eles deixassem o hotel em que se hospedavam. No entanto, não participou diretamente do crime, porque o carro alugado que conduzia, um Gol Vermelho, furou um pneu. Por sua participação, confessa ter recebido R$ 11 mil. Está preso.

Humberto Ribeiro dos Santos – Beto, como é conhecido, é apontado como o homem que teria se encarregado de apagar uma das provas do crime. Depois das mortes, foi contratado por Erinaldo para arrancar a folha do livro de registros do Hotel Athos, em Unaí, onde os pistoleiros ficaram hospedados. Rogério Alan foi quem se lembrou de ter fornecido seus dados verdadeiros ao fazer registro no local. Ele estava preso em Formosa (GO) por outro crime. Beto não estabeleceu preço pelo serviço. Está preso.

 

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