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Congresso em Foco
25/1/2009 14:11
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou hoje (25), logo após votar no referendo da nova Constituição, que os bolivianos definirão "o destino e o futuro" do país. Morales chegou acompanhado de um grupo de militares e suas bases sindicais a uma escola da Villa 14 de Septiembre, localidade onde se formou como dirigente dos produtores de coca para, depois, passar para a política e chegar à Presidência boliviana em 2006.
O presidente disse também que o resultado da consulta deve ser respeitado pelos dois lados. "O resultado é nacional e deve ser respeitado", afirmou Morales. Isso se deve à declarações recentes de dirigentes da oposição estabelecida nas regiões autonomistas de Santa Cruz, Beni, Pando, Tarija e Chuquisaca, que rejeitaram o texto constitucional.
Para Morales, a violência no país entre seus apoiadores e oposição deve acabar. Ele aponta que a participação democrática é o cenário ideal para isso. A Bolívia viveu um período de crise política e social no final do ano passado pelo confronto entre o governo e a oposição. Observadores destacaram que a situação neste ano está mais tranqüila, sem o acirramento de outras disputas. (Leia mais)
"Eu creio na consciência do povo boliviano, em sua força, e o povo sabe exatamente o que se pretende com esta proposta de nova Constituição", disse o líder. Dirigentes da oposição estabelecida nas regiões autonomistas de Santa Cruz, Beni, Pando, Tarija e Chuquisaca rejeitaram o texto constitucional, pois afirmam que não contém suas aspirações sobre a descentralização.
No entanto, Morales insistiu hoje em que está otimista sobre o desenvolvimento do processo de votação, e assegurou que seu Governo "está apostando em uma Bolívia com autonomias". De Chapare, Morales irá para Cochabamba e, dali, para La Paz, onde aguardará os resultados finais da consulta. (Mário Coelho)
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