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Congresso em Foco
7/7/2011 8:06
Mário Coelho*
O Psol entrou nesta quinta-feira (7) com uma representação no Conselho de Ética do Senado pedindo a apuração de possível quebra de decoro do senador Alfredo Nascimento (PR-AM). Ex-ministro dos Transportes, Nascimento tem mandato até 2016, e deve reassumir nos próximos dias o cargo no lugar do suplente João Pedro (PT-AM). Ele pediu demissão da pasta com o agravamento da crise iniciada com reportagem da revista Veja. "Não aceitamos que uma pessoa com esse currículo e com essas denúncias tenha uma cadeira no Senado", disse a senadora Marinor Brito (Psol-PA).
De acordo com a revista, figuras ligadas ao PR e ao ministério cobravam propina de 4% de seus fornecedores em troca de licitações, com garantia de superfaturamento de preço e generosos aditivos. Nascimento e o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) são apontados como dois dos coordenadores do esquema. A situação piorou com revelação do jornal O Globo. O periódico mostrou que o filho do ministro, Gustavo Morais Pereira, tem uma empresa com o espetacular crescimento de 86.500%, que indiretamente negociava com empresas que recebem verbas da pasta.
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?Se o senhor Alfredo Nascimento não serve para ser ministro, também não serve para ser senador e fiscalizar os atos do poder Executivo?, disse Marinor. A representação do Psol não pede a cassação do mandato de Alfredo Nascimento, apenas a abertura de investigação para apresentação de provas de defesa e acusação e a oitiva dos envolvidos nas denúncias divulgadas ela imprensa. Segundo o senador Randolfe Rodrigues, apenas após a conclusão dessas investigações é que o Conselho de Ética deverá decidir se pede ou não a cassação do senador amazonense.
* Com informações das agências Brasil e Senado
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