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Manchetes dos jornais: Dilma desmonta esquema de corrupção da época de Lula

Congresso em Foco

7/7/2011 8:01

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O GLOBO

Dilma desmonta esquema de corrupção da época de Lula
Fortemente pressionado pelo Palácio do Planalto e por setores do próprio partido, o PR, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, perdeu ontem o cargo que exercia pela terceira vez nas gestões petistas. Ele caiu cinco dias após a denúncia da revista "Veja" sobre cobrança de propinas a empreiteiros em contratos executados por empresas ligadas à pasta. A situação de Nascimento, que já era frágil desde sábado, tornou-se insustentável logo nas primeiras horas da manhã, depois da revelação feita pelo GLOBO de que a empresa de Gustavo de Morais Pereira, filho de Nascimento, tivera um crescimento de 86.500%, com seu patrimônio passando de R$60 mil para R$52 milhões em menos de três anos.
Nascimento será substituído interinamente pelo secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, nome que Dilma deseja confirmar como definitivo, mas ainda sem o aval do PR. Os escândalos de corrupção na área de transportes levaram o antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) a ter seu nome trocado para Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em 1999, mas a situação não mudou. A cúpula afastada do setor de transportes esta semana é alvo de suspeitas de corrupção desde 2009, no governo Lula.
As suspeitas sobre o patrimônio de parentes de Nascimento deixou a presidente Dilma Rousseff com a certeza de que não havia muito mais o que esperar para que seu auxiliar deixasse o cargo. Ela mandou recados de que era necessário uma explicação imediata, o que não aconteceu. Diante disso, ela escalou a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para conversar com integrantes da bancada no PR na Câmara e no Senado. Já era um aviso prévio de que o ministro estava por um fio no cargo.
Mas Nascimento só percebeu que estava esvaziado politicamente e que não tinha mais condições de continuar quando Dilma convocou ontem Passos para uma reunião no Palácio do Planalto, sem avisá-lo. A reunião entre Dilma, Passos e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, foi para tratar das obras do PAC dos Transportes.

O segundo a cair sob acusações
Em seis meses de governo Dilma, Alfredo Nascimento é o segundo ministro a cair por suspeita de envolvimento com corrupção. O primeiro foi Antonio Palocci. Dois ministros, Aloizio Mercadante e Ideli Salvatti, foram citados no caso dos aloprados, mas sobreviveram. No segundo escalão, 3 caíram porque falaram demais.

Para mensaleiro, só uma crise a mais
O que é mais uma crise no Ministério dos Transportes para quem já viveu o turbilhão das denúncias de formação de quadrilha no mensalão, que o levou a renunciar ao mandato de deputado federal? Com a certeza de que nada como um dia depois do outro, o deputado Valdemar Costa Neto (SP), secretário-geral, presidente de honra e quem manda, de fato, no PR, procurava ontem tranquilizar o ex-ministro Alfredo Nascimento, dizendo que a situação vai se normalizar. Valdemar dizia que Nascimento terá de volta força política lastreada nos 42 deputados e seis senadores do partido.
Encastelado na sede do PR, em um shopping de Brasília, Valdemar participou dos últimos minutos que antecederam a degola de Nascimento, ao lado do correligionário. E, longe dos holofotes do Congresso, procurava manter sua influência, inclusive na escolha do substituto do ministro.
- Quando eu achava que já tinha vivido tudo nesta República, acontece de novo. Mas tudo passa! - disse Valdemar, mostrando a Nascimento que se vive hoje um turbilhão, mas, e

PR: bancada polêmica e vícios do velho PL
Depois que o então senador eleito pelo PR do Amazonas, Alfredo Nascimento, instalou-se no comando do Ministério dos Transportes pela segunda vez, em março de 2007, o seu partido quase dobrou o número de deputados federais entre as eleições de 2006 e as de 2010. Passou de 23 para 41 parlamentares na Câmara. É hoje a sexta maior bancada e também uma das mais controversas, composta por nomes polêmicos e, muitos deles, envolvidos em escândalos políticos e administrativos.
Do novato Tiririca (SP) ao veterano Inocêncio Oliveira (PE), passando por Anthony Garotinho e seus aliados do Rio que desembarcaram na legenda para as eleições de 2010, a bancada do PR na Câmara acomoda interesses de setores variados. E continua com os mesmos vícios de quando ainda era o PL (Partido Liberal), um dos maiores beneficiários da montanha de dinheiro distribuída entre os partidos aliados do governo Lula e que resultou no barulhento escândalo do mensalão.
Ao migrar do PMDB, onde perdeu espaço para o governador do Rio, Sérgio Cabral, para o PR, o ex-governador Anthony Garotinho levou o seu grupo, e o partido elegeu uma bancada de sete deputados federais no estado, no ano passado. Além de Garotinho, formam a bancada fluminense do PR políticos como Dr. Paulo Cesar, Neilton Mulim, Zoinho, Liliam Sá e Francisco Floriano.
A bancada do PR na Câmara conta ainda com outros políticos que já fizeram fama nacional como Sandro Mabel (GO), Aracely de Paula (MG) e Luciano de Castro (RR).

Oposição: Nascimento ainda deve explicações
Os problemas de Alfredo Nascimento estão longe de acabar com sua demissão do cargo de ministro dos Transportes. Ele retomará o mandato de senador pelo Amazonas sob a mira da oposição. O PSOL vai formalizar hoje representação contra Nascimento junto ao Conselho de Ética do Senado para que ele se explique e seja investigado. Na Câmara, o PSDB, o DEM e o PPS também cobraram a continuidade das investigações pelo Ministério Público e sugeriram que a presidente Dilma Rousseff aplique o mesmo rigor em outras áreas suspeitas do governo e não apenas na pasta comandada pelo PR.
- Este caso não se resolve com a demissão do ministro. Considero que o senhor Alfredo Nascimento deve explicações também ao Senado. Afinal, ele é membro desta Casa e terá de se explicar perante o Conselho de Ética - adiantou o líder do PSOL no Senado, Randolfe Rodrigues (PA), da tribuna.

Escolha do novo ministro agora opõe Dilma e PR
A presidente Dilma Rousseff comunicou ontem ao PR que gostaria que o atual secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos - confirmado à noite como ministro interino -, assumisse o comando da pasta, no lugar do ex-ministro e senador Alfredo Nascimento (PR-AM). Não obteve, porém, o aval do partido, que apresentou ao longo do dia pelo menos três outros nomes.
Passos filiou-se ao PR ano passado, mas não é um político tradicional, e sim um técnico de carreira que trabalha há muitos anos com Nascimento no ministério e pessoa da confiança de Dilma. Houve forte reação do partido à sugestão da presidente, com um clima pesado numa reunião com senadores do PR à tarde, no Planalto.

Senado aprova Copa com sigilo e sem licitação
O governo venceu a batalha no Senado e aprovou com folga o regime especial que dispensa licitações e mantém o sigilo sobre custos de obras da Copa. O texto agora vai a sanção presidencial.

No Congresso em Foco
Senado aprova regime de licitações para Copa

Entenda o que é o novo sistema de contratações

Senado tem 14 suplentes sem voto
O Senado terá, com a morte de Itamar Franco e a posse de José Perrella, quase um quinto dos seus parlamentares em exercício "sem voto". Dos 81 senadores, 14 (17,3%) são suplentes que assumiram ou vão ocupar vaga na Casa ainda em 2011. Os motivos das substituições são vários, mas a maioria ocorreu quando os titulares renunciaram para disputar o cargo de governador (cinco casos) ou se afastaram para chefiar ministérios (três casos).
Governadores como Raimundo Colombo (DEM-SC), Marconi Perillo (PSDB-GO), Renato Casagrande (PSB-ES), Tião Viana (PT-AC) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN) deixaram seus mandatos para disputar os governos dos seus estados. Já os ministros Edison Lobão (Energia), Garibaldi Alves Filho (Previdência) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) se afastaram do Senado para assumir suas pastas. Alfredo Nascimento (Transportes) também entraria nessa conta se não tivesse deixado seu cargo ontem, após denúncias de corrupção. Agora, ele retorna ao Senado no lugar de seu suplente, João Pedro (PT-AM).

Imprensa isolada no Planalto
Desde que a presidente Dilma Rousseff assumiu o mandato, em janeiro, a segurança no Palácio do Planalto se tornou mais visível, restringindo o trabalho da imprensa. A cada cerimônia aumentam as barreiras para isolar a presidente. Ontem, quando todos os jornalistas queriam entrevistá-la sobre a permanência ou não de Alfredo Nascimento, ainda ministro dos Transportes, a segurança isolou os repórteres, colocando três fileiras de cordas.
A segurança continuou ostensiva mesmo após o fim do evento, quando Dilma já havia deixado o salão nobre. Eles não permitiram que os jornalistas se dirigissem à ministra da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas. Houve empurra-empurra. Vetaram também o acesso à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
A presidente Dilma, dizem assessores, não tem paciência para entrevistas. Por conta disso, e também por questão de estilo, a segurança no Palácio tem, algumas vezes, intimidado jornalistas, até mesmo com ameaças de retirar a credencial. O GLOBO enviou perguntas ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) sobre relação com imprensa, mas a assessoria não respondeu.

Light terá que reformar 1.170 bueiros críticos
A Light assinou ontem com o Ministério Público um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se compromete a reformar até o fim do ano 1.170 bueiros que, segundo o MP, estão em situação crítica.


FOLHA DE S. PAULO

Denúncias derrubam o 2º ministro de Dilma em 1 mês
O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, pediu demissão ontem. Ele não resistiu a cinco dias de acusações de envolvimento de seu partido, o PR, e parte da cúpula do ministério em casos de superfaturamento e pagamento de propina.
Com isso, o governo Dilma Rousseff tem a segunda baixa ministerial em menos de um mês. Em 7 de junho, foi a vez do então todo-poderoso Antonio Palocci (Casa Civil), que não explicou a multiplicação de seu patrimônio.
Desde o governo Itamar Franco (1992-94) não caíam dois ministros em tão pouco tempo de mandato -pouco mais de seis meses- em decorrência de escândalos.
Assim como Palocci, Nascimento, 59, fazia parte da cota de ministros indicados pelo antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva.
No fim da tarde de ontem, ele divulgou nota anunciando a saída. Vai reassumir sua cadeira no Senado pelo Amazonas. Ele volta também à presidência do PR, que pretende manter o comando da pasta, onde está instalado desde o início da gestão Lula.

Sobrinho de deputado do PR recebia 'pedágio' por contrato no Dnit, aponta investigação
Inquérito da Polícia Federal revela que um sobrinho do deputado federal João Maia (PR-RN) recebia propina de 5% em cima dos valores pagos a uma empresa contratada pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Este é um dos 74 inquéritos abertos pela PF para investigar desvio de verbas no órgão, vinculado ao Ministério dos Transportes, comandado até ontem pelo PR. O sobrinho do deputado, Gledson Maia, ocupava o cargo de chefe de engenharia do Dnit no Rio Grande do Norte.
O suposto esquema foi desbaratado no fim de 2010 pela Operação Via Apia e envolveu ao menos mais uma empresa e um consórcio de empreiteiras. O pagamento da propina ocorria logo depois que os valores eram liberados pelo governo. Segundo a PF, foram desviados cerca de R$ 2 milhões.
Gledson Maia deixou o cargo no fim do ano passado, após ser preso pela PF. Foi flagrado ao lado de uma churrascaria com o sócio de uma das empresas contratadas pelo Dnit. Na ocasião, foram apreendidos R$ 50 mil que seriam propina.

Mesmo após escândalo, Dilma deve manter ministério com PR
Embora a presidente Dilma Rousseff tenha dito a interlocutores que irá ter calma na escolha do novo ministro dos Transportes, o governo já sondou o senador Blairo Maggi (PR-MT) para o cargo.
Apesar da sondagem, o Planalto não descartava efetivar o atual secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, recém-filiado ao PR e interino no cargo até definição do sucessor.
Passos é considerado um nome técnico e tem a simpatia da presidente, mas não conta com o apoio da sigla.
Com a segunda baixa na Esplanada em seis meses, Dilma tem três alternativas para preencher o posto: bancar um nome de sua preferência -caso de Maggi-, efetivar Passos sem contemplar a vontade da legenda ou aceitar um nome do PR.
Entre os nomes que a bancada do PR falava ontem estava o de Jaime Martins, deputado por Minas Gerais.

Josias de Souza: Ministro sai convicto de que foi queimado no micro-ondas acionado pela presidente
A presidente Dilma dispõe de uma espécie de "espião" no Ministério dos Transportes, o petista Hideraldo Caron. Engenheiro, Caron é diretor de Infraestrutura do Dnit, o departamento que cuida da manutenção das estradas federais.
Nos últimos meses, municiou o Palácio do Planalto com dados que indicavam uma evolução atípica no orçamento das obras do ministério, sobrevalorizadas.
Vem daí a agilidade com que Dilma livrou-se do ministro Alfredo Nascimento e do staff dele. A presidente sabia com quem lidava.
Nascimento deixou o ministério convencido de que foi queimado num micro-ondas acionado pela própria presidente.

Janio de Freitas: Cultura da propina no Brasil persistirá até que corruptores graúdos sejam punidos
O PROBLEMA DA moralidade administrativa, mais uma vez escancarado pelo Ministério dos Transportes, é bastante simples: os presidentes vão continuar substituindo ministros e altas figuras até que haja processo e punição para corruptor graúdo. Ao menos como prenúncio.
A imoralidade administrativa não é a mais importante; é apenas subproduto de outra. A maior e decisiva imoralidade é a inexistência de aplicação dos processos e leis penais aos que alimentam e fazem fortuna e poder criando corrupção, uma forma de furtar dinheiro público.
Esses protegidos pelo sistema brasileiro gozam de uma espécie de salvo-conduto, pelo fato só de fazerem da corrupção o seu negócio: são o braço que penetra nos cofres públicos para furtar o dinheiro, do qual o corrompido levará a parte de compensação.

PR se queixa de "execração pública" e fala em "pegar" PT
Em duas demissões de ministros, a presidente Dilma Rousseff adotou dois estilos muito diferentes, despertando queixas e ameaças entre seus aliados no Congresso.
Enquanto o petista Antonio Palocci (Casa Civil) demorou 23 dias para cair, Alfredo Nascimento (PR-AM) perdeu o cargo só cinco dias depois de publicada reportagem sobre irregularidades no Ministério dos Transportes.
A rapidez no desfecho do segundo caso foi interpretada como uma estratégia para recuperar a imagem presidencial de "durona", exibindo pouca tolerância com eventuais desvios éticos.
Aliados agora temem a reedição desse modelo nas próximas crises. Eis a frase mais repetida ontem por congressistas: "Ela vai fazer isso com os outros também".

Valdemar não mandava no Dnit, diz Pagot
Pouco depois da demissão do ministro Alfredo Nascimento, o diretor afastado do Dnit, Luiz Pagot, tentou ontem negar a influência do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) sobre o órgão.
"É um líder do partido. Mas não vai ao Dnit mais do que outros parlamentares."
Pagot disse que vai "aguardar instruções" sobre seu futuro no Dnit e sustentou ter saído de férias por orientação da Casa Civil.
Ele afirmou ter antecipado as férias para tratar da saúde. "Estou muito debilitado", disse.

Empreiteiras só querem bancar 5% do trem-bala
As cinco grandes empreiteiras do país só aceitam entrar com R$ 3 bilhões de capital próprio no trem-bala. O valor é próximo de 5% do custo calculado por elas para o projeto. O governo achou a proposta inaceitável e deve cancelar o leilão marcado para segunda-feira.
Outro fator que deve tornar inviável o leilão agora é que o TCU (Tribunal de Contas da União) determinou ontem mudanças no edital segundo as quais receitas extraordinárias sejam usadas para reduzir a tarifa -conforme a Folha havia antecipado.
Além do cancelamento definitivo para rever o modelo, o governo cogita fazer um terceiro adiamento do leilão por prazo curto.
As grandes empreiteiras (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão e OAS) estudaram juntas o projeto e chegaram a um preço final, hoje, acima dos R$ 55 bilhões para o projeto. Como as obras de verdade demorariam mais de um ano para começar, o valor pode chegar a R$ 60 bilhões.

Após 2 anos, reforma administrativa avança
Com dois anos de atraso, o Senado deu o primeiro passo ontem para aprovar sua reforma administrativa. O relatório de Ricardo Ferraço (PMDB-ES) permite que 314 servidores com funções de chefias de serviço mantenham gratificações de R$ 2,9 mil sobre os salários. Na proposta inicial, o valor deveria ser de R$ 1,7 mil. A mudança traz impactos de R$ 4 milhões à Casa. A reforma segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça e, depois, para o plenário da Casa.

Dilma sanciona projeto de assistência social
A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem projeto de lei que formaliza o Suas (Sistema Único de Assistência Social). O sistema já funciona desde 2005 a partir de resolução do Conselho Nacional de Assistência Social.
O Suas tem um sistema parecido com o SUS (Sistema Único de Saúde) e representa um marco para as políticas da área, que agora serão obrigação das três esferas do Estado -e não de um governo, como acontece hoje.
O sistema realiza atividades na área de assistência social garantindo proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice. Atualmente, conta com 7.607 Cras (Centros de Referência de Assistência Social) e 2.155 Creas (Centros de Referência Especializados de Assistência Social). Cerca de 220 mil profissionais atuam nesses centros atendendo à população mais vulnerável.

Governo vai endurecer regra para TV educativa
O Ministério das Comunicações anunciará hoje a mudança de critérios para concessões de rádios e TVs educativas. As universidades federais passam a ter preferência na obtenção das outorgas; seguidas dos Estados, das universidades estaduais, dos municípios e das universidades municipais.
Até então, bastava criar uma fundação para pleitear a concessão, e não havia obrigatoriedade de vínculo com universidades.
A partir de 1997, quando as concessões de rádios e TVs comerciais passaram a ser vendidas em licitações públicas, as emissoras educativas se tornaram moeda de troca política, por serem gratuitas e distribuídas pelo Ministério das Comunicações.
A mudança a ser anunciada por Paulo Bernardo começa pela inversão do procedimento de "viabilização" dos canais educativos. Até agora, cabia ao interessado demonstrar tecnicamente que ele poderia ser ocupado sem interferir nos demais canais de TV ou rádios.

Projeto prevê que taxistas saibam primeiros socorros
O Senado aprovou projeto que regulamenta a atividade de taxista e define que ele atenda com polidez e tenha cursos de primeiros socorros e mecânica de veículos. O texto cria um piso salarial da categoria e vai à sanção de Dilma, assim como o que trata da profissão de sommelier.

Marina e PV perdem com desfiliação, dizem verdes
Tanto o PV quanto Marina Silva perdem com a sua desfiliação da legenda, apontam aliados da ex-senadora. Ela irá anunciar a saída do partido hoje.
Para ela, faltará visibilidade e estrutura partidária para os planos eleitorais de 2014. Já os verdes se desvinculam dos 20 milhões de votos obtidos por ela nas eleições presidenciais do ano passado.
Desgastada após tentar, sem sucesso, mudar a direção nacional do PV, Marina se desfilia contrariando a opinião de aliados próximos, como o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ). Ele ainda considera ser possível alterar a estrutura da sigla.
"O PV tem uma marca forte, de 25 anos. Ela perde isso. Seria melhor democratizar o partido por dentro. Mas ela preferiu outro caminho", disse Sirkis, coordenador da campanha de Marina.

Para FMI, risco nos emergentes é preocupante
Na primeira entrevista como diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde disse que a "segunda coisa" que a preocupa é o excessivo fluxo de capitais para países emergentes, com o possível risco a essas economias. Sua preocupação imediata é a dívida de países ricos.

 


O ESTADO DE S. PAULO

Denúncias derrubam mais um ministro do governo Dilma
A presidente Dilma Rousseff foi quem deu o argumento que faltava para que Alfredo Nascimento tomasse a iniciativa de se demitir, ontem, facilitando a vida do Palácio do Planalto para concluir a operação de troca de comando no Ministério dos Transportes iniciada no fim de semana com a saída de quatro subordinados do ministro. Quando Nascimento soube que Dilma convocou um técnico para discutir assuntos da pasta, percebeu que estava na cadeira, mas que já deixara de ser o ministro de fato e entregou a carta de demissão.
Com a saída de Nascimento, a terceira queda de um ministro em pouco mais de seis meses de governo, Dilma mantém a relação com o Congresso como o ponto mais vulnerável, até agora, da sua gestão.
Dilma convocou o secretário executivo dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que assumiu interinamente a pasta (leia na A6), e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para uma reunião, no Palácio do Planalto, na qual o assunto em discussão era a malha ferroviária.
Enquanto seu subordinado se reunia com a presidente, Nascimento foi para a sede do PR redigir o texto que seria entregue ao chefe de gabinete do Planalto, Giles Azevedo. Nascimento estava na sede do partido com o deputado Valdemar Costa Neto, secretário-geral do PR, e apontado como um dos comandantes do suposto esquema de cobrança de propina em contratos da pasta.

Dora Kramer: Dilma teria tudo para governar com tranquilidade. Em 6 meses, há crises demais e governo de menos
No governo José Sarney o nome do presidente era sinônimo de crise. Ficou famosa frase do então senador Fernando Henrique Cardoso - "a crise viajou" - numa ocasião em que se referia à ausência dele do País.
Em circunstâncias distintas Dilma Rousseff vai cumprindo o mesmo destino. Diferença fundamental é que Sarney governava em ambiente de inflação alta, economia desorganizada, vaivém de planos econômicos e um Congresso Constituinte todo-poderoso, protagonista absoluto da cena política e social.

Demissão acirra tensão na base aliada
Independentemente do nome que substitua o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) no Ministério dos Transportes, a crise de confiança entre líderes da base aliada em relação ao Palácio do Planalto levará mais tempo para ser contornada. Dirigentes de todas as legendas, inclusive do PT, ficaram surpresos com o modo como o governo lidou com o caso, demitindo quatro subordinados de confiança do ministro antes mesmo de ouvi-lo.
Para o presidente de uma importante legenda da base, a insatisfação dos aliados saiu dos limites das bancadas do PR - formada por 40 deputados e 6 senadores, incluindo Nascimento. Por essa avaliação, o governo terá novas dificuldades políticas no Congresso. Segundo esse líder, ao passar por cima de um ministro que preside uma legenda aliada, a presidente Dilma Rousseff parece esquecer que está à frente de um governo de coalizão. "Isso terá consequências."

PR resiste e Passos assume como interino
O Palácio do Planalto informou no início da noite de ontem que o atual secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, será o ministro interino da pasta até que o substituto de Alfredo Nascimento seja nomeado. Segundo informações da assessoria do Planalto, não há prazo para que essa definição ocorra. O Planalto informou ainda que a presidente Dilma Rousseff aceitou o pedido de demissão de Alfredo Nascimento, feito ontem à tarde, em "caráter irrevogável".
Passos foi anunciado como o preferido da presidente Dilma para assumir o ministério, mas o PR rejeitou a proposta e carimbou o nome como "interino".

Irritação com Carvalho
A crise no Ministério dos Transportes ameaçou alastrar-se para outras áreas do governo, atingindo de forma direta a presidente Dilma Rousseff e o secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho. Na terça-feira, enquanto Dilma visitava as obras da Usina de Santo Antonio em Rondônia, Carvalho reunia-se com Luiz Antonio Pagot para dar uma aparência de normalidade ao pedido de férias do afastado diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Ao tomar conhecimento do que ocorrera, Dilma mostrou-se irritada. No sábado ela havia ordenado o afastamento de quatro dirigentes da área dos Transportes, entre eles Pagot . Carvalho e Pagot, apadrinhados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tinham redigido uma nota, que chegou a ser divulgada, mas logo foi suspensa. Nela, o Dnit assegurava que as férias de Pagot não eram uma manobra e que ele estava encaminhando as explicações necessárias

TRE considera legal doação de concessionária
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo rejeitou os primeiros pedidos de investigação judicial contra políticos eleitos em 2010 que receberam doações de empresas e entidades consideradas pelo Ministério Público Eleitoral como fontes vedadas. Em votação unânime, o TRE rechaçou a tese de captação ilícita de recursos e de violação do artigo 30-A da Lei 9.504/97 (Lei das Eleições).
Os acórdãos refutam a tese de ilegalidade em repasses para as campanhas da deputada Aline Corrêa (PP-SP) e do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). A Procuradoria Eleitoral ajuizou em janeiro 17 representações relacionadas a doações da UTC Engenharia S/A e da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisas (Interfarma).

A ''mãe do PAC'' volta ao alemão
Dilma Rousseff volta hoje, pela primeira vez desde que assumiu a Presidência, ao local em que foi batizada de "mãe do PAC" pelo antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Desta vez, três anos depois do episódio que marcou o nascimento de sua candidatura ao Palácio do Planalto, ela será a protagonista da inauguração do teleférico que liga cinco favelas do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.
Em março de 2008, Lula dava início à obra que seria uma das vitrines do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Em discurso na comunidade, dominada pelo tráfico de drogas, o presidente começou a construir publicamente a imagem de "gerente" da então ministra-chefe da Casa Civil - estratégia que usou na caminhada eleitoral.
"A Dilma é uma espécie de "mãe do PAC". É ela que cuida, acompanha, que vai cobrar junto com o Márcio Fortes (ministro das Cidades na época) se as coisas estão andando ou não", disse Lula no evento.

Anapu, de irmã Dorothy, tem novos ameaçados
A área onde atuava a missionária americana Dorothy Stang, assassinada em fevereiro de 2005 em Anapu (PA), continua alvo de madeireiros, com ameaças a assentados e policiais que combatem a devastação florestal.
O delegado Melquesedeque da Silva Ribeiro, que investiga crimes ambientais na região, teme represálias por ter prendido o madeireiro José Avelino Siqueira, reincidente na prática de retirada de madeira do Projeto de Desenvolvimento Sustentado (PDS) Esperança. O acusado teria prometido vingança. Ele tem recebido apoio e visita de pessoas e políticos influentes em Anapu.
Um madeireiro ouvido pelo Estado, sob compromisso de anonimato, afirmou que após a morte de irmã Dorothy a "agitação" no município passou a ser liderada pelo padre Amaro Lopes - que figura em uma lista da Comissão Pastoral da Terra de pessoas marcadas para morrer.

Seminário amplia debate da Lei de Acesso à Informação
Dominada pela discussão sobre o sigilo eterno de documentos públicos, a Lei de Acesso à Informação que tramita no Congresso vai muito além da divulgação de dados antigos. A liberdade de consulta a dados atuais do governo, que incluem gastos, salários, números de programas e outras informações que deveriam estar disponíveis é uma questão central da lei ainda pouco debatida.
Um seminário - organizado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) -, reúne hoje e amanhã, em Brasília, especialistas no tema para discutir experiências recentes no resto do mundo e que podem servir de exemplo para o Brasil.

Estoques de carros sobem e montadora dá férias coletivas
A indústria automobilística fechou o semestre com recorde de vendas - 1,73 milhão de veículos -, mas começa a se preocupar com o alto estoque nos pátios das fábricas e revendas. No fim de junho, havia 342 mil carros à espera de compradores, o equivalente a 33 dias de vendas, próximo da margem considerada crítica, de 35 dias. Algumas empresas diminuirão a produção. A Fiat dará férias coletivas na fábrica da Argentina e cogita parar a de Betim (MG).

Para nova chefe do FMI, fluxo de dólares no Brasil preocupa
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse ontem que o excesso de fluxo de capitais para países emergentes como o Brasil é uma "preocupação imediata". "Temos o problema da dívida soberana e quando olhamos os emergentes vemos riscos de superaquecimento e inflação?, afirmou, em sua primeira entrevista no cargo.

TV Cultura registra a menor audiência
Relatório da TV Cultura revela que a audiência é a mais baixa já registrada, informa Jotabê Medeiros. A direção argumenta que todas as emissoras tiveram queda no período.

 

CORREIO BRAZILIENSE

Alfredo já era, mas quem pega Valdemar?
Dilma está diante de um quebra-cabeça. Demitir o ministro foi fácil, difícil vai ser livrar os transportes da influência de Valdemar Costa Neto. Um dos 40 acusados no caso do mensalão, o cacique do PR seria o verdadeiro mentor dos esquemas de corrupção em obras viárias. O problema é que o governo não pode abrir mão do apoio do PR no Congresso. E Paulo Sérgio Passos, um técnico nomeado ministro interino, e o senador Blairo Maggi (PR-MT), ambos ligados a Valdemar, são os dois nomes mais cotados para assumir a pasta.
 
Porco fora da lei
O deputado Paulinho da Força não tinha permissão para fazer o rega-bofe que tirou o sono de moradores da 202 Norte e animou figurões da República, como o vice-presidente Michel Temer.

Freio nos supersalários
Pressionada pela Justiça, Diretoria-Geral do Senado acata decisão do STF e anuncia que vai cortar vencimentos de servidores que ganham acima de R$ 26.713, o teto salarial do funcionalismo público.

'Jeitinho' para obras da Copa
Senado aprova medida que flexibiliza licitações direcionadas à Copa e às Olimpíadas. Oposição vê brechas para corrupção.

Brasília terá 58 mil empregos
É a previsão de vagas que serão criadas no DF por conta da Copa do Mundo de 2014, segundo estudo da FGV e do Sebrae.

Selo verde ganha força
Coisa de natureba que nada! Alimentos orgânicos passam por cima de preconceito e caem no gosto de grandes chefs.

Edital define regularização de igrejas
O governador Agnelo Queiroz assinou o termo de licitação para a venda de 1,8 mil lotes a igrejas e entidades de assistência social. Os ocupantes dos terrenos terão preferência na aquisição e poderão parcelar a dívida em 20 anos.

 

VALOR ECONÔMICO

Crédito tributário chega a R$ 87 bi em grandes bancos
Os cinco maiores bancos do país têm hoje R$ 87,7 bilhões em créditos tributários acumulados em seus balanços. O grande volume de créditos tributários carregado pelas instituições brasileiras é produzido, em boa parte, para compensar as provisões feitas contra risco de calote nas operações de crédito. Essas provisões reduzem o lucro contábil dos bancos, mas não o imposto a pagar, o que gera o crédito tributário.
O Itaú Unibanco encabeça a lista das instituições com maior volume de créditos tributários, num total de R$ 25 bilhões, de acordo com as demonstrações financeiras do primeiro trimestre de 2011. Na sequência aparecem Banco do Brasil (BB), com R$ 18,912 bilhões; Bradesco, R$ 18,06 bilhões; Santander, R$ 14,2 bilhões; e Caixa Econômica Federal (CEF), R$ 11,5 bilhões. Procurados, os bancos não atenderam à reportagem.

Nascimento se demite e PR ainda exige o cargo
O ministro Alfredo Nascimento pediu demissão ontem, no rastro de uma crise aberta com a denúncia de que o Partido da República (PR) opera um esquema de cobrança de propina no Ministério dos Transportes. Nascimento é o terceiro ministro a cair em pouco mais de seis meses de governo da presidente Dilma Rousseff, e o segundo que sobreviveu ao governo Lula por recomendação do ex-presidente da República.
À noite, o Palácio do Planalto anunciou que o secretário-executivo Paulo Sérgio Passos responderá interinamente pelo ministério, adiando o desfecho de uma crise que a presidente e seus principais auxiliares gostariam de ver resolvida rapidamente. Passos fica como interino, mas pode ser efetivado se a presidente se convencer de que não há outro nome no PR capaz de sobreviver a uma semana de bombardeio da oposição.

ISS sobre serviços gratuitos
A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que os municípios não podem cobrar ISS sobre serviços oferecidos de forma gratuita, ao analisar recurso do Banco Rural para contestar a cobrança sobre o fornecimento de talão de cheque.

Justiça absolve Randon por insider trading
O empresário Raul Anselmo Randon, presidente do conselho de administração da Randon, foi absolvido na ação penal em que era acusado por "insider trading". A Justiça Federal de São Paulo considerou que o fato que gerou o processo - o uso de informações privilegiadas - está prescrito. O empresário e sua esposa foram beneficiados por terem mais de 70 anos, o que reduz o tempo de prescrição. O processo continuará a tramitar contra os demais réus na ação, filhos do casal e executivos da empresa. Essa é a segunda decisão de mérito em processo por crime de insider no país.

Menos investidores na bolsa
O número de investidores pessoas físicas no mercado de ações recuou 0,65% em junho, conforme a BM&FBovespa. O número havia crescido em maio pela primeira vez desde setembro por conta da oferta do Magazine Luiza. (Págs. 1 e D2)

Preço do etanol bate recorde de época de safra
A contribuição do recuo dos preços do álcool para o combate à inflação nunca foi tão pequena quanto na safra atual de cana. O preço médio do etanol nas bombas em junho, mês em que o valor cai naturalmente com entrada da safra, ficou em R$ 1,937 por litro, o maior para este mês em dez anos na série da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O nível é 26% superior ao de junho de 2010 (R$ 1,537).
Esse comportamento dos preços se deve à menor produção de etanol e ao aumento de 2,9 milhões no número de carros flex em circulação em um ano. No início de julho, o preço médio no país subiu ainda mais, para R$ 1,975. Por isso, como antecipou o Valor, o governo decidiu reduzir de 25% para 18% a participação do álcool anidro na gasolina. O objetivo é diminuir a demanda do etanol e conter o avanço dos preços.

Desafio
Abilio Diniz diz que Jean-Charles (presidente do Casino) "vai ter de explicar por que não quer o negócio" e "passar pelos rituais da governança, com o mercado observando".

Onda de recompra de ações já atinge 25 companhias
Com a queda de quase 10% nos preços das ações desde o início do ano, muitas empresas anunciaram ou renovaram programas de recompra de papéis - até junho, foram 25 companhias. Só a Vale vai desembolsar até US$ 3 bilhões para recomprar 5,9% das ações em circulação. Desde o anúncio, no dia 30, os papéis preferenciais da mineradora já subiram 3,79%.
O objetivo das empresas é mostrar ao investidor que elas acreditam na própria operação, sinalizando que os papéis têm potencial de valorização maior que o verificado no mercado. Além de puxar a cotação da ação, esses programas podem beneficiar os acionistas, uma vez que os ativos recomprados e cancelados reduzem o número de ações, aumentando o valor dos dividendos.

Lixo plástico transformado em petróleo
A Wastech, empresa baiana especializada em tratamento de resíduos, está criando uma nova companhia, chamada Novaenergia, que atuará na transformação de lixo plástico em petróleo. Para isso, usará tecnologia desenvolvida pela Agilyx americana, que já faz o processo comercialmente há um ano. A RJCP Equity, empresa de investimento em capital de risco, será sócia minoritária no projeto. A Novaenergia está em fase de captação de recursos e pretende ter a primeira unidade funcionando até o fim de 2012. O investimento inicial será de R$ 25 milhões a R$ 30 milhões.

Empresas chinesas ajudam na criação da 'nova Jacareí'
Jacareí assiste à chegada de grandes indústrias, especialmente as chinesas. Nos próximos meses a estatal Chery, uma das maiores montadoras da China, e a Sany Heavy Industries, fabricante de escavadeiras e guindastes, se instalam na cidade. Outras indústrias chinesas de menor porte, fornecedoras e parceiras das duas gigantes, serão atraídas.
Além disso, a espanhola do setor automotivo Teknia Tecnotubo e o hipermercado americano Walmart já começaram a construção de suas unidades, enquanto Ambev e o grupo Cebrace, do setor de vidro, anunciaram a expansão de seus negócios na cidade. No total, estima-se que haverá US$ 1,3 bilhão em investimentos (US$ 600 milhões da Chery e da Sany) e a criação de 6,8 mil empregos diretos em cinco anos.

Piñera reage a protestos
Pressionado por protestos estudantis e pela popularidade em queda, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou uma proposta para elevar os recursos da educação usando fundos da indústria do cobre. Serão US$ 4 bilhões a mais. (Págs. 1 e A11)

Linde investe no Brasil
O grupo alemão Linde, presidido por Wolfgang Reitzle, vai investir R$ 200 milhões em novas unidades produtoras de gás industrial no Brasil, que, ao lado da China, são considerados países extremamente importantes para o crescimento da companhia.

O peso dos importados
O mau desempenho das indústrias de calçados e produtos têxteis - setores nos quais a concorrência de importados é grande - está trazendo para baixo a produção industrial em Santa Catarina e Ceará, com desempenho pior que a média.  

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