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Para líder, Transportes deve continuar com PR

Congresso em Foco

6/7/2011 7:58

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Mário Coelho

A demissão do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, dividiu líderes governistas e da oposição na Câmara. Enquanto integrantes do PR tentavam defender o colega de pasta - e reforçar que a pasta deve continuar com o partido - oposicionistas bateram no partido e na mais recente crise em que o governo Dilma Rousseff é envolvido.

"Onde está a presunção da inocência? Nós estamos culpando pessoas que até hoje se mostraram íntegras. O ministro Alfredo fez um grande trabalho. Lamento que o direito de presunção à inocência seja usurpado do ministro", disse o líder do PR, Lincoln Portela (MG), em manifestação no plenário.

No Salão Verde da Câmara, onde deputados, assessores, jornalistas e visitantes circulam, ele defendeu a permanência da pasta sob o controle do PR. Evitou falar em nomes, apesar de, aparentemente, o senador Blairo Maggi (PR-MT) ser um dos favoritos para assumir o ministério. "O ministério é do governo, mas o PR seria hipócrita se disser que não quer a pasta", disse.

Também no plenário, os líderes do DEM, ACM Neto (BA), e do PSDB, Duarte Nogueira (SP), fizeram duros discursos questionando o governo federal. "E por que não tomou as medidas necessárias? Por que não decidiu realizar, portanto, as investigações? Eram necessários o escândalo, a denúncia, as matérias de jornais e a posição da Oposição para que isso acontecesse?", questionou o tucano.

De acordo com a reportagem da revista Veja publicada no fim de semana, Dilma já sabia das irregularidades no Ministério dos Transportes e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). "Nós estamos aqui para mostrar, na defesa da ética e da moralidade com a coisa pública, que este governo está viciado, que este governo como um todo tem problemas e que o vício está na origem da composição e da aliança política que foi firmada pelo PT com diversos partidos aliados", afirmou ACM Neto.

Os discursos foram rebatidos por Anthony Garortinho (PR-RJ). E ele colocou o dedo na ferida no DEM. "Vi com muita tristeza o meu querido ACM Neto atacar o Partido da República, se esquecendo de que do seu partido também fazia parte o ex-governador do Distrito Federal, o Sr. Arruda. Não tente levar a questão para o lado partidário. Não pode ser tratada como se fosse um problema do PR", disparou.

Ele fez referência ao ex-governador do DF José Roberto Arruda, apontado pelo Ministério Público como chefe de um esquema de propina envolvendo os poderes Executivo e Legislativo locais. Arruda foi ameaçado de expulsão do DEM, mas acabou saindo do partido antes do processo disciplinar acabar.

Para o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), a demissão de Nascimento foi acertada. O petista afirmou que o agora o ex-ministro precisa se preocupar com o esclarecimento das denúncias de corrupção em sua pasta publicadas na imprensa nos últimos dias.

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