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Uma selva nos debates

Congresso em Foco

31/5/2011 7:00

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Antonio Carlos Porto Araujo*

Nessa aparente guerra entre o cipó e a serra, alguns elementos do Novo Código Florestal apodrecem no cadafalso do discurso inflamado e obtuso de ambos os lados.

O país necessita de uma política ambiental amigável. Necessita, da mesma forma, de política social justa, com possibilidade de ascensão social e resgate da miséria às condições humanas de emprego, geração de renda, acesso ao ensino e ao consumo. Nesse diapasão, somente uma equação econômica factível poderá garantir a exequividade dessas diretrizes e ambições.

O que não se pode, porém, é traduzir necessidades e possibilidades em discursos quase que ?homofóbicos? tanto para os ruralistas, quanto aos ambientalistas.

O Novo Código Florestal deveria servir para definição de política agrícola ? zoneamentos, etc.; sociais ? manutenção do trabalhador rural no seu meio; ambientais ? preservação e recuperação de áreas degradadas. Ocorre que o atendimento às justas reivindicações carecem de um elemento essencial ? o mecanismo financeiro para sustentar essas aspirações.

Assistimos a uma guerra em que há uma ameaça imediata ao equilíbrio econômico-financeiro na produção agrícola e da agroenergia no País.

Lembremos que o Brasil sofreu menos com a crise internacional graças à sua participação como exportador de commodities, inclusive agrícolas. O mundo irá, dentro em breve, absorver 60% da nossa produção agrícola, com potencial econômico de ajudar no desenvolvimento sustentável do país.

Ou seja, não se pode olvidar que temos, todos, obrigação de manutenção da nossa biodiversidade, mas jamais deveríamos permitir ao agronegócio responsável ameaças ao seu sistema de produção anteriormente até incentivado por políticas governamentais.

O país e o mundo exigem florestas intocáveis, mas não se pode sobrecarregar o ônus aos que não são criminosos. Parece uma solução do cinema: ?prendam os suspeitos de sempre...?.

É hora de coragem e de direito de se manifestar. Todos estão dispostos a pagar a conta? Ou vamos exigir cumprimento de outros, aos seus custos, sem nos empenharmos na equalização do mecanismo financeiro?
 
*Consultor de energia renovável e sustentabilidade da Trevisan Escola de Negócios

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