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Congresso em Foco
28/4/2011 5:53
Mário Coelho
O ex-governador de Roraima Neudo Campos (PP) foi condenado pelo juiz Helder Girão Barreto, da 1ª Vara Federal em Boa Vista, a 16 anos de prisão, em regime fechado, pelos crimes de peculato e formação de quadrilha. De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF), houve desvio de R$ 70 milhões por meio da contratação de pelo menos 40 funcionários fantasmas no Departamento de Estradas de Rodagem de Roraima (DER) e na Secretaria de Administração Planejamento. Cabe recurso da decisão.
A sentença foi publicada nesta quinta-feira (28) e é resultado de uma ação aberta em 2004, com base em denúncia do MPF, que atribuiu a Neudo o papel de mentor do "Esquema Gafanhotos". Segundo o juiz responsável pelo caso, Neudo, que governou Roraima por dois mandatos consecutivos, de 1995 a 2002, abusou do poder que tinha, instituindo "quadrilha com o fim de cometer crimes contra a administração pública". "Interesses políticos motivaram a constituição do esquema criminoso, vez que decorriam de autêntica troca de favores entre Neudo e vários membros do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas Estaduais", disse o juiz na decisão.
Neudo pode recorrer em liberdade da decisão. Ao portal UOL, ele disse que a condenação faz parte de uma articulação para sujar sua imagem. Derrotado nas eleições de 2010, ele foi autor de uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RR) que resultou na cassação do governador reeleito José de Anchieta Junior (PSDB). Além disso, o pepista também patrocina um recurso contra expedição de diploma do tucano no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Como não conseguem mais defender o Anchieta, querem impedir que eu assuma o Governo do Estado, lutando por uma nova eleição?, disse Neudo.
Justiça ameaça mandato de 38% dos governadores
Ao jornal O Estado de S. Paulo, o ex-governador atacou o juiz Helder Girão Barreto. "O juiz Helder Girão Barreto é um juiz que insiste em me julgar e me condenar", disparou Neudo. "Ele foi juiz estadual aqui em Roraima, quando eu era governador. E de tanto ele ser parcial contra mim, eu argui a suspeição dele junto ao Tribunal de Justiça. Depois ele se tornou juiz federal. Foi ele quem mandou me prender em 23 de novembro de 2003 nesse mesmo caso. É um juiz que insiste e procura me julgar."
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